domingo, 7 de janeiro de 2018

Heróis da Resistência

Heróis da Resistência foi uma banda brasileira de Rock formada por Leoni (voz e baixo), Jorge Shy (guitarra), Lulu Martin (teclados) e Alfredo Dias Gomes (bateria) no Rio de Janeiro, em 1986. Após sua tumultuada saída do grupo Kid Abelha, do qual era baixista e o principal compositor, Leoni fundou o grupo, com o qual lançou três LPs, todos pela WEA.

Apos a gravação do segundo disco (Religio), houve uma segunda formação da banda não registrada oficialmente com a entrada de Cadu Vasconcellos (bateria e teclados). A terceira formação oficial foi com a entrada do baterista Galli no lugar de Cadu e que passou a formar o grupo ao lado de Leoni e Jorge Shy. O trio foi responsável pela gravação e produção juntamente com Ricardo Garcia do disco Heróis Três (gravado no Nas Nuvens em 1990) e que teve sucessos como "Canção da Despedida", "Diga Não", "O que Eu Sempre Quis" e "Um Herói que Mata".

Os Heróis da Resistência ainda tiveram uma quarta formação após o desligamento do guitarrista fundador Jorge Shy em 1992. Com as entradas de Pablo Uranga (guitarra) e Humberto Barros (teclados) foram encerradas as atividades do conjunto em 1993, quando Leoni seguiu para carreira solo.

Os maiores sucessos da banda foram as músicas ''Dublê de Corpo'',''Esse Outro Mundo'',''Só Pro Meu Prazer'',''Nosferatu'',''O que Eu Sempre Quis'' e ''Diga Não''.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Bixo da Seda

Bixo da Seda foi uma banda de rock formada em Porto Alegre no início dos anos de 1970, e que iniciou a carreira com o nome de Liverpool, em 1965, passando a chamar-se Liverpool Sound e, após 1971, Bixo da Seda.
Com o nome Bixo da Seda, a banda teria partido para "uma levada de rock inglês, num mix de influências, próximo do progressivo", conforme o jornalista e pesquisador Gilmar Eitelvein.
 As letras, compostas por Fughetti Luz, eram extremamente críticas e psicodélicas.
 Tendo se tornado uma espécie de lenda no rock do sul do Brasil, a banda reuniu-se, posteriormente, para shows, tendo tocado, por exemplo, no Festival Morrostock 2011, na cidade de Sapiranga. Já Fughetti Luz emplacou muitos sucessos em sua carreira solo compondo para bandas conhecidas no Rio Grande do Sul, tais como Bandaliera e outras, e atualmente, encontra-se em retiro espiritual no interior do Estado.
Como Liverpool, nome com que a banda se tornaria primeiramente conhecida localmente, e que se justificava pelo fato da banda fazer, a princípio, covers dos Beatles, a banda chegou a escrever a discografia de Marcelo Zona Sul, um filme sobre a juventude carioca dos anos 60 que tinha Stepan Nercessian e Françoise Forton nos papéis principais.

No início dos anos 1970 ainda, adotaram o nome de Bixo da Seda e após se transferiram para a cidade do Rio de Janeiro, tendo lançado lá o disco Estação Elétrica, em 1976.
O nome da banda teria sido dado pelo filho de Leonel Brizola, Zé Vicente Brizola, que era, naquela altura, integrante da banda.
No disco gravado no Rio de Janeiro, com o afastamento de alguns dos integrantes iniciais, um dos participantes da gravação foi um ex-componente da banda A Bolha. Três anos depois, terminou a banda, que voltou a reunir-se para shows, posteriormente, havendo uma certa "rotatividade" de integrantes.
Na mesma época, se apresentaram como grupo de apoio ao conjunto vocal As Frenéticas.

Apesar da sua produção pequena, a banda até hoje é famosa no circuito progressivo gaúcho e, possivelmente, foi a partir dela que se originou o termo "rock gaúcho".
Integrantes
Fughetti Luz - voz, letras e composições.
Pecos (Wilmar Ignácio Seade Santana) Pássaro - guitarra
Mimi Lessa - guitarra
Renato Ladeira - teclados
Marcos Lessa - baixo
Edson Espíndola - bateria
Discografia
1969 - Por Favor Sucesso (como Liverpool)
1970 - Marcelo Zona Sul (como Liverpool)
1971 - Hei Menina (como Liverpool Sounds)
1976 - Bixo da Seda

Metrô

Metrô é uma famosa banda brasileira formada em 1978 sob o nome "A Gota Suspensa" antes de se rebatizar em 1984. Começando como uma banda de rock progressivo, mais tarde mudaram para uma direção mais influenciada pela cena New Wave, tornando-se um dos grupos mais bem-sucedidos da cena brasileira dos anos 80. Início e A Gota Suspensa (1978–1984) A banda que viria a se tornar o Metrô foi fundada em 1978, inicialmente com o nome "A Gota Suspensa", uma formação mutante, em que participaram vários músicos e cantores, entre eles Freddy Haiat, Kuki Stolarsky, Marcinha Montserrath, Mike Reuben. O núcleo que mais tarde viraria Metrô era composto por cinco colegas franco-brasileiros que estudavam juntos no Liceu Pasteur, colégio francês de São Paulo: a atriz e modelo Virginie Boutaud (vocais), Alec Haiat (guitarra), Yann Laouenan (teclados), Xavier Leblanc (baixo) e Dany Roland (bateria). A Gota era um conjunto de rock progressivo/experimental bastante inspirado por bandas como Pink Floyd, King Crimson, Novos Baianos, e pelo movimento tropicalista, entre outros. Aos poucos, o som da Gota foi fidelizando um público juvenil cada vez mais numeroso, que os seguia em suas apresentações em colégios assim como em festivais de música em São Paulo. Aos poucos começaram a se apresentar em espaços muito característicos desta época como Clash e Carbono 14. Em 1983, a fita que gravaram para se candidatarem ao festival interno do Colégio Objetivo interessou um produtor independente, mecenas dos primeiros registros do som da Gota em estúdio. O álbum A Gota Suspensa foi lançado pela gravadora independente "Underground Discos e Artes", com a participação de Tavinho Fialho no contrabaixo no lugar de Xavier, que tinha sido convidado pelos pais a ser mais assíduo nos estudos, e o sensível Marcel Zimberg (saxofone, flauta). O disco não foi um sucesso comercial, porém foi muito bem-recebido pela crítica, adquirindo status cult. O álbum e o sucesso de público da Gota chamaram a atenção de várias gravadoras, entre elas a Som Livre e a CBS Records. Alec, Dany, Virginie, Yann e Xavier acabaram assinando com esta última um contrato para três discos. O som da banda passava por uma metamorfose com as novas influências como Blondie, Rita Lee, The B-52's, Devo, e Kraftwerk. Surgia então um estilo musical mais "acessível"; uma sonoridade mais pop e menos experimental. Em 1984, nesta nova fase, A Gota Suspensa trocou seu nome para Metrô. Seu primeiro lançamento com este nome foi o bem-sucedido single "Beat Acelerado", que trazia no Lado B "Sândalo de Dândi". Olhar, ascensão à fama e saída de Virginie (1985–1986) Em 1985 o Metrô lançou pela Epic Records seu primeiro álbum, Olhar, produzido por Luiz Carlos Maluly. Lançado em vinil e cassete, o álbum contém os hits "Tudo Pode Mudar", "Cenas Obscenas" (que contou com uma participação especial do ex-João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, Leo Jaime), "Johnny Love" (incluída na trilha sonora do filme de 1985 Rock Estrela de Lael Rodrigues, no qual o Metrô faria uma participação junto a Leo Jaime) e "Ti Ti Ti" de Rita Lee e Roberto de Carvalho (tema de abertura da novela homônima exibida de 1985 a 1986). O álbum também contou com participações especiais de Guilherme Isnard (do Zero) e da banda Degradée, na qual tocava o irmão de Alec Haiat, Freddy. O Metrô logo se tornou um dos grupos mais famosos e bem-sucedidos do Brasil, ao lado de Blitz, Legião Urbana, Titãs, RPM, Rádio Táxi, Ultraje a Rigor e Kid Abelha, entre outros. Chegavam a fazer sete shows em uma semana, aparecendo constantemente em numerosos programas de auditório da época : Cassino do Chacrinha, Clube do Bolinha, Programa Raul Gil, Programa Barros de Alencar, Globo de Ouro, Fantástico e Perdidos na Noite. Também contribuíram com uma canção para o álbum da popular série televisiva infantil Balão Mágico, "Não Dá pra Parar a Música", também lançado em 1985. Apesar de seu imenso sucesso, as intensas e ininterruptas viagens da turnê acabaram implodindo o grupo. Parte do grupo sentia falta da fase mais experimental, queriam mudar mais uma vez de som e de vida, se distanciar do som New Wave que vinham desenvolvendo até então como Metrô. Virginie saiu da banda em 1986. Alec, Yann, Dany e Xavier engataram o projeto "A Mão de Mao". Quanto a Virginie, após ter conhecido outros universos musicais trabalhado com Arrigo Barnabé e Philippe Kadosch, entre outros, formou com Dom Beto, Albino Infantozi e Nilton Leonardi, a banda "Virginie & Fruto Proibido". O álbum Crime Perfeito foi lançado em 1988. "Más Companhias", parceria de Virginie com Don Beto, entrou na trilha sonora da novela global Fera Radical. No lugar de Virginie, o cantor e músico português Pedro d'Orey (também conhecido como Pedro Parq) assumiu os vocais do Metrô. Pedro foi um dos membros fundadores do grupo de rock experimental Mler Ife Dada. Com d'Orey, o Metrô seguiu uma direção mais vanguardista e experimental. Pedro propôs mudar o nome de Metrô para "Tristes Tigres", a fim de expressar uma vez mais uma mudança de linguagem, mas a Epic Records não o permitiu. E, assim, em 1987, saiu o segundo álbum do Metrô (e o único com D'Orey como vocalista), A Mão de Mao. Apesar de uma recepção bastante favorável por parte da critica, A Mão de Mao foi um fracasso de vendas. A nova direção musical não seduziu seus fãs. O Metrô interrompeu a parceria em 1988. Novos projetos nasceram: Dany Roland e Xavier Leblanc se juntaram a André Fonseca e Cherry Taketani em o Okotô. Após se mudarem temporariamente para Bruxelas, na Bélgica, Dany Roland e Yann Laouenan formaram a banda de rock alternativo "The Passengers" com Diako Diakoff, Denis Moulin e Jack Roskam, lançando um consideravelmente bem-sucedido álbum de mesmo nome em 1992. Algum tempo depois, Xavier Leblanc abriu com a esposa Claudia Junqueira o bistrô francês La Tartine em São Paulo. Em 1993 Dany Roland mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar com design de som, cinema, além de frequentemente trabalhar como ator em peças de teatro, dirigidas por sua companheira Bia Lessa. Alec Haiat abriu com seu irmão Freddy a HABRO, uma importadora de instrumentos musicais. Pedro d'Orey voltou a Portugal onde formou outras bandas. Virginie pôs de lado a carreira musical após o término de seu projeto Virginie & Fruto Proibido. Em 2003 se casou com o diplomata francês Jean-Michel Manent, tendo com ele duas filhas. Antes de se estabelecer em Toulouse, na França, ela, Manent e suas filhas viveram em lugares como a Namíbia, Moçambique, Uruguai e Madagascar. Primeira reunião e Déjà Vu (2002–2004) Em 2001, a retomada do trabalho da banda foi evocada por alguns de seus membros, assim como o produtor de Olhar, Luiz Carlos Maluly. O caminho escolhido por Dany, Yann e Virginie na época foi o de gravar o álbum Déjà Vu na casa de Dany, no Rio de Janeiro. Alec decidiu não participar da reunião devido a razões pessoais e seu envolvimento com outros projetos na época, e foi então substituído pelo também membro da Patife Band e do Okotô André Fonseca. Xavier Leblanc, que também estava ocupado com seu bistrô, serviu apenas como um músico convidado na faixa "Achei Bonito" e "Johnny Love". Déjà Vu foi lançado pela gravadora independente Trama em 2002; o disco tem uma sonoridade ilustrada por ingredientes de música folclórica brasileira, samba, bossa nova, lounge e MPB. Nele, o Metrô contou com a participação especial de inúmeros convidados, como Preta Gil, Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Waly Salomão e Lucas Santtana, entre outros. Um ano após o lançamento do álbum Yann deixou a banda para se focalizar em outros projetos, e foi substituído nas apresentações pelo jovem Donatinho (então com 17 anos) e filho do grande pianista João Donato. Em 2004 fizeram uma série de shows no Brasil, na França, Inglaterra, Moçambique e em Portugal. Em Lisboa participaram da compilação Amália Revisited, um tributo à cantora portuguesa Amália Rodrigues, gravando um cover da canção "Meu Amor, Meu Amor". Esta homenagem foi lançada em 2005 pela gravadora Different World. Após esta turnê, os membros do Metrô seguiram novamente outros projetos pessoais. Show de 30º aniversário, terceira reunião e novo álbum (2014 – hoje ) Em setembro de 2014, o Metrô foi convidado a se reunir para uma apresentação na comemoração dos 50 anos do Lycée Pasteur. Em 8 de novembro de 2014, fizeram em São Paulo um show em que celebravam igualmente o reencontro dos cinco no palco depois de trinta anos, e o 30º aniversário do álbum Olhar. Em maio de 2015 o Metrô anunciou uma terceira e definitiva reunião, mais uma vez com sua formação original: seu show de retorno aconteceria na Virada Cultural de São Paulo em 21 de junho, mas este teve que ser cancelado devido à morte do marido de Virginie. A banda se apresentou ao vivo no Domingo Legal em 16 de agosto de 2015, tocando uma canção inédita, "Dando Voltas no Mundo". Em 2016 a banda se apresentou na Virada Cultural, marcando definitivamente seu retorno. A banda marcou presença também em programas de TV, como no Domingão do Faustão, participando do quadro Ding Dong, onde cantaram "Tudo Pode Mudar" e um trecho de "Beat Acelerado". Lá também foi anunciado o relançamento do álbum Olhar em uma edição especial. O álbum duplo comemorativo foi lançado em pré-venda em 22 de julho de 2016. Dois singles foram lançados desde a volta do Metrô: "Dando voltas no mundo" e "A vida é bela lalaiá". Metrô faz turnês anuais no Brasil.
 Integrantes Formação Inicial e Membros Atuais.
Virginie Boutaud - vocais (1979–1986, 2002–2004, 2006, 2014– )
Dany Roland - bateria, percussão (1979–1987, 2002–2004, 2014– )
Alec Haiat - guitarra (1979–1988, 2014– )
Yann Laouenan - teclado (1979–1988, 2002–2003, 2014– )
 Xavier Leblanc - baixo (1979–1988, 2002, 2014– )
Ex-membros
Pedro Parq (Pedro d'Orey) - vocais (1986–1988)
Marcel Zimberg - saxofone e flauta (1979–1983)
André Fonseca - guitarra (2002–2004)
Donatinho - Teclados (2003–2004)
Freddy Haiat - Teclados (1978)
Marcia Monserrath - Cantora (1979 - 1980)
Helcio Muller - Flauta (1982)
Mike Reuben - Guitarra e voz (1978)
Kuki Stolarsky - Percussao e Bateria (1978 - 1979)
Discografia
Álbuns de estúdio 1983:
A Gota Suspensa (como A Gota Suspensa)
1985:
Olhar 1987:
A Mão de Mao 2002:
Déjà Vu Singles 1984:
"Beat Acelerado" / "Sândalo de Dândi" 1985:
"Cenas Obscenas" / "Johnny Love" 1985:
"Ti Ti Ti" 1985:
"Tudo Pode Mudar" 1985:
"Não Dá pra Parar a Música" (com a Turma do Balão Mágico)
1987:
"Gato Preto" 1987: "Lágrimas Imóveis" 2016: "Dando Voltas no mundo"
2016:
 "A vida é bela lalaiá"
Compilações
Back to New Wave volumes 1, 2 e 3 Pop Rock Nacional
MTV Dance-Mix
Os Grandes Sucessos da Turma do Balão Mágico Promocional CBS 1984
 Rock Estrela (trilha sonora) Amália Revisited Divas do Brasil -
EMI música alternativa - Portugal 2003 The best of Brasil - EMI música alternativa - Portugal 2003 Brasil Lounge - EMI música alternativa - Portugal 2003

Hanoi-Hanoi

Hanoi-Hanoi foi uma banda de Rock N' Roll brasileira surgida em 1985.

Criado por Arnaldo Brandão (ex-A Bolha, Brylho e A Outra Banda da Terra - que acompanhava Caetano Veloso) a partir de uma parceria com o poeta Tavinho Paes, o guitarrista mineiro Affonso Heliodoro dos Santos Jr., o Affonsinho, e o baterista Pena, o "Hanoi-Hanoi" gravou seu primeiro LP em 1986, que inclui o maior sucesso da banda, Totalmente Demais (posteriormente regravado por Caetano Veloso) e "Bla, bla, blá... Eu Te Amo" (mais conhecido pela interpretação de Lobão, com o título "Rádio Blá"). Esse álbum teve apenas 30 mil cópias vendidas.

Em 1988, em seu segundo disco, o grupo lançaria outra música que ficaria famosa com outro intérprete: "O Tempo Não Pára", parceria de Brandão com Cazuza, que popularizou a própria versão.

O terceiro disco, "O Ser e o Nada" (EMI), é de 1990 e tanto o título quanto o conceito do disco são empréstimos feitos ao papa do existencialismo, Jean-Paul Sartre.

O grupo teve seu grande momento ao vivo durante o Rock In Rio II em 1991. No ano seguinte, foi lançado Coração Geiger.

A banda ainda lançaria o CD "Credus" em 1995, contendo gravações feitas durante uma turnê em 1993. No mesmo ano a banda terminou.
 Tavinho Paes e Arnaldo Brandão continuaram a parceria que iniciaram nos anos 80, com mais de 50 canções editadas e gravadas após o fim da banda.

Discografia:
Álbuns de estúdio
Título Detalhes do álbum
Hanoi Hanoi
Lançamento: 1986
Gravadora: RCA Victor
Fanzine
Lançamento: 1988
Gravadora: SBK
O Ser e o Nada
Lançamento: 1990
Gravadora: EMI
Coração Geiger
Lançamento: 1992
Gravadora: EMI
Álbuns ao vivo
Título Detalhes do álbum
Credus
Lançamento: 1995
Gravadora: Spotlight Records

Dr. Silvana & Cia

Dr. Silvana & Cia. é uma banda brasileira de rock, formada em Rio de Janeiro, capital do estado de Rio de Janeiro.
O Dr. Silvana & Cia. foi formado em 1984 por Ricardo Zimetbaum, Cícero Pestana, Jorge Soledade e Edu Lissovsky, no Rio de Janeiro. Suas músicas ficaram conhecidas nacionalmente pelas letras bem-humoradas e de duplo sentido.

Lançou um compacto pela CBS em 1984, Eh! Oh!, e um LP pela mesma gravadora no ano seguinte, intitulado Dr. Silvana & Cia.
 Duas músicas do disco transformaram-se logo em hit: Serão Extra e Taca a Mãe pra Ver se Quica.

Em 1985, o Dr. Silvana & Cia. participou da coletânea Que Delícia de Rock, também lançada pela gravadora CBS.
 Em 1987 é lançado o segundo álbum, Tide. Já no ano de 1989, o grupo lança o seu terceiro álbum: Ataca Outra Vez, agora pela gravadora RGE.

No ano de 1993 é lançado o quarto álbum do grupo, A Vingança, não tendo a mesma repercussão que seus álbuns anteriores.

Em 2005, é lançado o álbum Choco, Choco, Chocolate.

Em 2015 gravaram no Rio de Janeiro um DVD comemorativo de 30 anos de carreira, ainda em fase de produção.

Atualmente, a banda conta com nova formação e se apresenta em todo o Brasil em eventos próprios ou festas dos anos 1980.

Integrantes Atuais
Cícero Pestana (guitarra)
Vagner Beraldo (baixo)
Maurício Mello (bateria)
Integrantes originais
Ricardo Zimetbaum (voz e vocal) - seguiu carreira solo após sair da banda
Cícero Pestana (guitarra e vocal)
Jorge Soledade, "Zulu" (baixo) - faleceu em 27 de maio de 2010, de insuficiência respiratória depois de uma operação de aorta no Hospital Pedro Ernesto, em Vila Isabel
Edu (bateria)
Marco Mibach (bateria)
Discografia
Compactos
Eh! Oh! - Epic Records/Discos CBS (1984)
Serão Extra (Ela Foi Dar Mamãe) - Epic Records/Discos CBS (1984/1985)
Álbuns de estúdio
Dr. Silvana & Cia. - Epic Records/Discos CBS (1985)
Tide - Epic Records/Discos CBS (1987)
Ataca Outra Vez - Discos RGE (1989)
A Vingança - Discos RPG (1993)
Choco, Choco, Chocolate - Selesom (2005)
Coletâneas
Que Delícia de Rock - Epic Records/Discos CBS (1985)
Pop Rock - Volume 1 - Epic Records/Discos CBS (LP/cassete: 1990); Columbia Records/Sony Music (CD: 1998)
Pop Rock - Volume 2 - Epic Records/Discos CBS (LP/cassete: 1990); Columbia Records/Sony Music (CD: 1998)
 

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Nenhum de Nós

O Nenhum de Nós é uma banda do Rio Grande do Sul voltada atualmente ao estilo pop-rock. Fundada em 1986, conta até hoje com um estilo muito apreciado em todo o pais.
O início
Sady Homrich e Carlos Stein se conheceram nos tempos da primeira série escolar, mais tarde, na quinta série, conhecem Thedy Corrêa. Tudo isso no colégio lasallista Nossa Senhora das Dores, na rua Riachuelo em Porto Alegre. Ali, bem perto do Theatro São Pedro, onde os garotos nem imaginavam, viveriam momentos importantes da futura carreira.
Thedy ganhou um violão aos quatorze anos, foi aluno de violão clássico do professor Afrânio. Carlos, com quinze anos, comprou sua primeira guitarra , juntamente com seu irmão, Thedy e outro amigo em comum formam um grupo folk batizado de Quarteto Jererê.
Na faculdade, Carlão foi um dos fundadores do grupo Engenheiros do Hawaii. Depois de dois shows, saiu para formar uma banda com os amigos Thedy e Sady, sendo que este tinha na faculdade um grupo de samba-de-raiz chamado "Grupo do Fadinho". Após decidirem formar a banda, Sady começou a ter aulas de bateria com o professor Thabba. O "bat-local" do ensaio era a garagem da namorada de Thedy e contava com: uma bateria improvisada, uma caixa emprestada, um violão convertido fazendo a vez de contra-baixo e uma guitarra (sim, a guitarra era de verdade, o que não evitava as pedras jogadas pelos vizinhos). Depois de algum tempo, ensaiavam quase todas as tardes no bar Bangalô, onde Sady trabalhava como músico.
O espetáculo de lançamento do trio com o nome Nenhum de Nós foi no mesmo bar com um público de umas 80 pessoas entre amigos e parentes. Precisavam de um nome para a apresentação. Eles buscavam um nome que provocasse curiosidade e que denotasse algo em comum entre os três: Nenhum de Nós enxerga direito; Nenhum de Nós rodou na escola; Nenhum de Nós foi para o quartel" etc. De tanto se repetir ficou este o nome: NENHUM DE NÓS.

Plebe Rude

Banda formada nos anos 80 por Philippe Seabra, Gutje, André X e Jander Bilaphra. Em Brasília, fizeram parte da turma da Colina, integrada por outras bandas como Paralamas do Sucesso e Aborto Elétrico (que posteriormente deu origem Capital Inicial e Legião Urbana). O estilo da banda, repleto de críticas sociais e políticas, reflete toda a cultura punk da época, porém com uma preocupação maior nas composições e elaboração dos arranjos e melodias. Por estes fatores, é considerado uma mistura do punk rock, com a influência post punk inglesa e sua invasão oitentista do new wave. A Plebe Rude e a Legião Urbana fizeram um show num festival de rock em Pato de minas em 1981 e apos as apresentações acabaram sendo presos por causas de suas letras a Plebe por uma musica chamada "Voto em branco" e a Legião pela "Música urbana 2" mas todos acabaram soltos após a policia local ser informada por eles mesmos que eram de brasilia, temendo que eles fosem filhos de politicos.

O grupo dissolveu-se em meados dos anos 90, voltando a reunir-se em 2000 para gravar um álbum ao vivo, intitulado Enquanto a Trégua Não Vem. Em 2003, Gutje e Jander Bilaphra deixam a banda. A Plebe Rude volta na forma definitiva com Clemente, que também integra a banda Inocentes, e Txotxa, que já havia integrado a banda Maskavo Roots. Em 2006, com esta nova formação, lançaram o álbum intitulado R ao contrário.