tag:blogger.com,1999:blog-14469638420876287472024-03-19T03:00:32.824-07:00O Rock do BrasilNilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.comBlogger31125tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-84289097501621387542018-01-07T05:27:00.001-08:002018-01-07T05:27:38.535-08:00Heróis da Resistência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgjzU2_H28zFVMaO4_xrsYXEGk4tuJH1epIsuem4cpeCswYKPNhbUNMPM2IGhS9oePVzma7eOwNwbSwEiOxzx2PftwwjNJp0673pnWPCst0UN3l2fT_UXBfg-2TrRCFH6G18YoRD9WKm7B/s1600/21793.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgjzU2_H28zFVMaO4_xrsYXEGk4tuJH1epIsuem4cpeCswYKPNhbUNMPM2IGhS9oePVzma7eOwNwbSwEiOxzx2PftwwjNJp0673pnWPCst0UN3l2fT_UXBfg-2TrRCFH6G18YoRD9WKm7B/s1600/21793.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="color: #222222; font-family: sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><b>Heróis da Resistência foi uma banda brasileira de Rock formada por Leoni (voz e baixo), Jorge Shy (guitarra), Lulu Martin (teclados) e Alfredo Dias Gomes (bateria) no Rio de Janeiro, em 1986. Após sua tumultuada saída do grupo Kid Abelha, do qual era baixista e o principal compositor, Leoni fundou o grupo, com o qual lançou três LPs, todos pela WEA.</b></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="color: #222222; font-family: sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="color: #222222; font-family: sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><b>Apos a gravação do segundo disco (Religio), houve uma segunda formação da banda não registrada oficialmente com a entrada de Cadu Vasconcellos (bateria e teclados). A terceira formação oficial foi com a entrada do baterista Galli no lugar de Cadu e que passou a formar o grupo ao lado de Leoni e Jorge Shy. O trio foi responsável pela gravação e produção juntamente com Ricardo Garcia do disco Heróis Três (gravado no Nas Nuvens em 1990) e que teve sucessos como "Canção da Despedida", "Diga Não", "O que Eu Sempre Quis" e "Um Herói que Mata".</b></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="color: #222222; font-family: sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="color: #222222; font-family: sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><b>Os Heróis da Resistência ainda tiveram uma quarta formação após o desligamento do guitarrista fundador Jorge Shy em 1992. Com as entradas de Pablo Uranga (guitarra) e Humberto Barros (teclados) foram encerradas as atividades do conjunto em 1993, quando Leoni seguiu para carreira solo.</b></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="color: #222222; font-family: sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="color: #222222; font-family: sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><b>Os maiores sucessos da banda foram as músicas ''Dublê de Corpo'',''Esse Outro Mundo'',''Só Pro Meu Prazer'',''Nosferatu'',''O que Eu Sempre Quis'' e ''Diga Não''.</b></span></span></div>
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/NTw6qzYSI_E" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-23194083255840379642018-01-04T04:37:00.002-08:002018-01-04T04:37:53.159-08:00Bixo da Seda<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLlTQVGVgSoLCIY9wvXQI0V362nsXnSPH7o8KFPYQspjIQYqIaG6rx8YeeQLA6QBJL8sfj-QzMDI0D7739j5R7zi-7JJujKedTia4koB0L82h9WYOfVbqYb4jiqSBu9NZfZVTcT2Ky9jii/s1600/17698687.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="682" data-original-width="1024" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLlTQVGVgSoLCIY9wvXQI0V362nsXnSPH7o8KFPYQspjIQYqIaG6rx8YeeQLA6QBJL8sfj-QzMDI0D7739j5R7zi-7JJujKedTia4koB0L82h9WYOfVbqYb4jiqSBu9NZfZVTcT2Ky9jii/s320/17698687.jpg" width="320" /></a></div>
Bixo da Seda foi uma banda de rock formada em Porto Alegre no início dos anos de 1970, e que iniciou a carreira com o nome de Liverpool, em 1965, passando a chamar-se Liverpool Sound e, após 1971, Bixo da Seda.<br />
Com o nome Bixo da Seda, a banda teria partido para "uma levada de rock inglês, num mix de influências, próximo do progressivo", conforme o jornalista e pesquisador Gilmar Eitelvein.<br />
As letras, compostas por Fughetti Luz, eram extremamente críticas e psicodélicas.<br />
Tendo se tornado uma espécie de lenda no rock do sul do Brasil, a banda reuniu-se, posteriormente, para shows, tendo tocado, por exemplo, no Festival Morrostock 2011, na cidade de Sapiranga. Já Fughetti Luz emplacou muitos sucessos em sua carreira solo compondo para bandas conhecidas no Rio Grande do Sul, tais como Bandaliera e outras, e atualmente, encontra-se em retiro espiritual no interior do Estado.<br />
Como Liverpool, nome com que a banda se tornaria primeiramente conhecida localmente, e que se justificava pelo fato da banda fazer, a princípio, covers dos Beatles, a banda chegou a escrever a discografia de Marcelo Zona Sul, um filme sobre a juventude carioca dos anos 60 que tinha Stepan Nercessian e Françoise Forton nos papéis principais.<br />
<br />
No início dos anos 1970 ainda, adotaram o nome de Bixo da Seda e após se transferiram para a cidade do Rio de Janeiro, tendo lançado lá o disco Estação Elétrica, em 1976.<br />
O nome da banda teria sido dado pelo filho de Leonel Brizola, Zé Vicente Brizola, que era, naquela altura, integrante da banda.<br />
No disco gravado no Rio de Janeiro, com o afastamento de alguns dos integrantes iniciais, um dos participantes da gravação foi um ex-componente da banda A Bolha. Três anos depois, terminou a banda, que voltou a reunir-se para shows, posteriormente, havendo uma certa "rotatividade" de integrantes.<br />
Na mesma época, se apresentaram como grupo de apoio ao conjunto vocal As Frenéticas.<br />
<br />
Apesar da sua produção pequena, a banda até hoje é famosa no circuito progressivo gaúcho e, possivelmente, foi a partir dela que se originou o termo "rock gaúcho".<br />
Integrantes<br />
Fughetti Luz - voz, letras e composições.<br />
Pecos (Wilmar Ignácio Seade Santana) Pássaro - guitarra<br />
Mimi Lessa - guitarra<br />
Renato Ladeira - teclados<br />
Marcos Lessa - baixo<br />
Edson Espíndola - bateria<br />
Discografia<br />
1969 - Por Favor Sucesso (como Liverpool)<br />
1970 - Marcelo Zona Sul (como Liverpool)<br />
1971 - Hei Menina (como Liverpool Sounds)<br />
1976 - Bixo da Seda
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/aLch2w_M2wg" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-22477651476111424902018-01-04T03:57:00.005-08:002018-01-04T04:00:09.345-08:00Metrô<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_pU4l6PYwHK_RDraFX06U6ecSco9DHrMMLqV69wIVV8b7bKnQRyRYnzzFjdXqR97QsjbAEu7il2jqtwC-PscTmRm0comB8QzGwlZ9tH9J6NGUohoZZ7rct9DNhB5LTr1cKtRid9RhB2Lk/s1600/tumblr_inline_mzz705stis1rq3pwk.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="500" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_pU4l6PYwHK_RDraFX06U6ecSco9DHrMMLqV69wIVV8b7bKnQRyRYnzzFjdXqR97QsjbAEu7il2jqtwC-PscTmRm0comB8QzGwlZ9tH9J6NGUohoZZ7rct9DNhB5LTr1cKtRid9RhB2Lk/s320/tumblr_inline_mzz705stis1rq3pwk.jpg" width="320" /></a></div>
Metrô é uma famosa banda brasileira formada em 1978 sob o nome "A Gota Suspensa" antes de se rebatizar em 1984. Começando como uma banda de rock progressivo, mais tarde mudaram para uma direção mais influenciada pela cena New Wave, tornando-se um dos grupos mais bem-sucedidos da cena brasileira dos anos 80.
Início e A Gota Suspensa (1978–1984)
A banda que viria a se tornar o Metrô foi fundada em 1978, inicialmente com o nome "A Gota Suspensa", uma formação mutante, em que participaram vários músicos e cantores, entre eles Freddy Haiat, Kuki Stolarsky, Marcinha Montserrath, Mike Reuben. O núcleo que mais tarde viraria Metrô era composto por cinco colegas franco-brasileiros que estudavam juntos no Liceu Pasteur, colégio francês de São Paulo: a atriz e modelo Virginie Boutaud (vocais), Alec Haiat (guitarra), Yann Laouenan (teclados), Xavier Leblanc (baixo) e Dany Roland (bateria). A Gota era um conjunto de rock progressivo/experimental bastante inspirado por bandas como Pink Floyd, King Crimson, Novos Baianos, e pelo movimento tropicalista, entre outros.
Aos poucos, o som da Gota foi fidelizando um público juvenil cada vez mais numeroso, que os seguia em suas apresentações em colégios assim como em festivais de música em São Paulo. Aos poucos começaram a se apresentar em espaços muito característicos desta época como Clash e Carbono 14. Em 1983, a fita que gravaram para se candidatarem ao festival interno do Colégio Objetivo interessou um produtor independente, mecenas dos primeiros registros do som da Gota em estúdio. O álbum A Gota Suspensa foi lançado pela gravadora independente "Underground Discos e Artes", com a participação de Tavinho Fialho no contrabaixo no lugar de Xavier, que tinha sido convidado pelos pais a ser mais assíduo nos estudos, e o sensível Marcel Zimberg (saxofone, flauta). O disco não foi um sucesso comercial, porém foi muito bem-recebido pela crítica, adquirindo status cult.
O álbum e o sucesso de público da Gota chamaram a atenção de várias gravadoras, entre elas a Som Livre e a CBS Records. Alec, Dany, Virginie, Yann e Xavier acabaram assinando com esta última um contrato para três discos. O som da banda passava por uma metamorfose com as novas influências como Blondie, Rita Lee, The B-52's, Devo, e Kraftwerk. Surgia então um estilo musical mais "acessível"; uma sonoridade mais pop e menos experimental.
Em 1984, nesta nova fase, A Gota Suspensa trocou seu nome para Metrô. Seu primeiro lançamento com este nome foi o bem-sucedido single "Beat Acelerado", que trazia no Lado B "Sândalo de Dândi".
Olhar, ascensão à fama e saída de Virginie (1985–1986)
Em 1985 o Metrô lançou pela Epic Records seu primeiro álbum, Olhar, produzido por Luiz Carlos Maluly. Lançado em vinil e cassete, o álbum contém os hits "Tudo Pode Mudar", "Cenas Obscenas" (que contou com uma participação especial do ex-João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, Leo Jaime), "Johnny Love" (incluída na trilha sonora do filme de 1985 Rock Estrela de Lael Rodrigues, no qual o Metrô faria uma participação junto a Leo Jaime) e "Ti Ti Ti" de Rita Lee e Roberto de Carvalho (tema de abertura da novela homônima exibida de 1985 a 1986).
O álbum também contou com participações especiais de Guilherme Isnard (do Zero) e da banda Degradée, na qual tocava o irmão de Alec Haiat, Freddy.
O Metrô logo se tornou um dos grupos mais famosos e bem-sucedidos do Brasil, ao lado de Blitz, Legião Urbana, Titãs, RPM, Rádio Táxi, Ultraje a Rigor e Kid Abelha, entre outros. Chegavam a fazer sete shows em uma semana, aparecendo constantemente em numerosos programas de auditório da época : Cassino do Chacrinha, Clube do Bolinha, Programa Raul Gil, Programa Barros de Alencar, Globo de Ouro, Fantástico e Perdidos na Noite. Também contribuíram com uma canção para o álbum da popular série televisiva infantil Balão Mágico, "Não Dá pra Parar a Música", também lançado em 1985.
Apesar de seu imenso sucesso, as intensas e ininterruptas viagens da turnê acabaram implodindo o grupo. Parte do grupo sentia falta da fase mais experimental, queriam mudar mais uma vez de som e de vida, se distanciar do som New Wave que vinham desenvolvendo até então como Metrô.
Virginie saiu da banda em 1986. Alec, Yann, Dany e Xavier engataram o projeto "A Mão de Mao". Quanto a Virginie, após ter conhecido outros universos musicais trabalhado com Arrigo Barnabé e Philippe Kadosch, entre outros, formou com Dom Beto, Albino Infantozi e Nilton Leonardi, a banda "Virginie & Fruto Proibido". O álbum Crime Perfeito foi lançado em 1988. "Más Companhias", parceria de Virginie com Don Beto, entrou na trilha sonora da novela global Fera Radical.
No lugar de Virginie, o cantor e músico português Pedro d'Orey (também conhecido como Pedro Parq) assumiu os vocais do Metrô. Pedro foi um dos membros fundadores do grupo de rock experimental Mler Ife Dada. Com d'Orey, o Metrô seguiu uma direção mais vanguardista e experimental. Pedro propôs mudar o nome de Metrô para "Tristes Tigres", a fim de expressar uma vez mais uma mudança de linguagem, mas a Epic Records não o permitiu. E, assim, em 1987, saiu o segundo álbum do Metrô (e o único com D'Orey como vocalista), A Mão de Mao.
Apesar de uma recepção bastante favorável por parte da critica, A Mão de Mao foi um fracasso de vendas. A nova direção musical não seduziu seus fãs. O Metrô interrompeu a parceria em 1988. Novos projetos nasceram: Dany Roland e Xavier Leblanc se juntaram a André Fonseca e Cherry Taketani em o Okotô. Após se mudarem temporariamente para Bruxelas, na Bélgica, Dany Roland e Yann Laouenan formaram a banda de rock alternativo "The Passengers" com Diako Diakoff, Denis Moulin e Jack Roskam, lançando um consideravelmente bem-sucedido álbum de mesmo nome em 1992. Algum tempo depois, Xavier Leblanc abriu com a esposa Claudia Junqueira o bistrô francês La Tartine em São Paulo.
Em 1993 Dany Roland mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar com design de som, cinema, além de frequentemente trabalhar como ator em peças de teatro, dirigidas por sua companheira Bia Lessa. Alec Haiat abriu com seu irmão Freddy a HABRO, uma importadora de instrumentos musicais.
Pedro d'Orey voltou a Portugal onde formou outras bandas.
Virginie pôs de lado a carreira musical após o término de seu projeto Virginie & Fruto Proibido. Em 2003 se casou com o diplomata francês Jean-Michel Manent, tendo com ele duas filhas.
Antes de se estabelecer em Toulouse, na França, ela, Manent e suas filhas viveram em lugares como a Namíbia, Moçambique, Uruguai e Madagascar.
Primeira reunião e Déjà Vu (2002–2004)
Em 2001, a retomada do trabalho da banda foi evocada por alguns de seus membros, assim como o produtor de Olhar, Luiz Carlos Maluly.
O caminho escolhido por Dany, Yann e Virginie na época foi o de gravar o álbum Déjà Vu na casa de Dany, no Rio de Janeiro. Alec decidiu não participar da reunião devido a razões pessoais e seu envolvimento com outros projetos na época, e foi então substituído pelo também membro da Patife Band e do Okotô André Fonseca. Xavier Leblanc, que também estava ocupado com seu bistrô, serviu apenas como um músico convidado na faixa "Achei Bonito" e "Johnny Love". Déjà Vu foi lançado pela gravadora independente Trama em 2002; o disco tem uma sonoridade ilustrada por ingredientes de música folclórica brasileira, samba, bossa nova, lounge e MPB. Nele, o Metrô contou com a participação especial de inúmeros convidados, como Preta Gil, Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Waly Salomão e Lucas Santtana, entre outros.
Um ano após o lançamento do álbum Yann deixou a banda para se focalizar em outros projetos, e foi substituído nas apresentações pelo jovem Donatinho (então com 17 anos) e filho do grande pianista João Donato.
Em 2004 fizeram uma série de shows no Brasil, na França, Inglaterra, Moçambique e em Portugal. Em Lisboa participaram da compilação Amália Revisited, um tributo à cantora portuguesa Amália Rodrigues, gravando um cover da canção "Meu Amor, Meu Amor". Esta homenagem foi lançada em 2005 pela gravadora Different World. Após esta turnê, os membros do Metrô seguiram novamente outros projetos pessoais.
Show de 30º aniversário, terceira reunião e novo álbum (2014 – hoje )
Em setembro de 2014, o Metrô foi convidado a se reunir para uma apresentação na comemoração dos 50 anos do Lycée Pasteur. Em 8 de novembro de 2014, fizeram em São Paulo um show em que celebravam igualmente o reencontro dos cinco no palco depois de trinta anos, e o 30º aniversário do álbum Olhar.
Em maio de 2015 o Metrô anunciou uma terceira e definitiva reunião, mais uma vez com sua formação original: seu show de retorno aconteceria na Virada Cultural de São Paulo em 21 de junho, mas este teve que ser cancelado devido à morte do marido de Virginie.
A banda se apresentou ao vivo no Domingo Legal em 16 de agosto de 2015, tocando uma canção inédita, "Dando Voltas no Mundo". Em 2016 a banda se apresentou na Virada Cultural, marcando definitivamente seu retorno. A banda marcou presença também em programas de TV, como no Domingão do Faustão, participando do quadro Ding Dong, onde cantaram "Tudo Pode Mudar" e um trecho de "Beat Acelerado". Lá também foi anunciado o relançamento do álbum Olhar em uma edição especial. O álbum duplo comemorativo foi lançado em pré-venda em 22 de julho de 2016. Dois singles foram lançados desde a volta do Metrô: "Dando voltas no mundo" e "A vida é bela lalaiá". Metrô faz turnês anuais no Brasil.<br />
Integrantes
Formação Inicial e Membros Atuais.<br />
Virginie Boutaud - vocais (1979–1986, 2002–2004, 2006, 2014– )<br />
Dany Roland - bateria, percussão (1979–1987, 2002–2004, 2014– )<br />
Alec Haiat - guitarra (1979–1988, 2014– )<br />
Yann Laouenan - teclado (1979–1988, 2002–2003, 2014– )<br />
Xavier Leblanc - baixo (1979–1988, 2002, 2014– )<br />
Ex-membros<br />
Pedro Parq (Pedro d'Orey) - vocais (1986–1988)<br />
Marcel Zimberg - saxofone e flauta (1979–1983)<br />
André Fonseca - guitarra (2002–2004)<br />
Donatinho - Teclados (2003–2004)<br />
Freddy Haiat - Teclados (1978)<br />
Marcia Monserrath - Cantora (1979 - 1980)<br />
Helcio Muller - Flauta (1982)<br />
Mike Reuben - Guitarra e voz (1978)<br />
Kuki Stolarsky - Percussao e Bateria (1978 - 1979)<br />
Discografia<br />
Álbuns de estúdio
1983:<br />
A Gota Suspensa (como A Gota Suspensa)<br />
1985:<br />
Olhar
1987:<br />
A Mão de Mao
2002:<br />
Déjà Vu
Singles
1984:<br />
"Beat Acelerado" / "Sândalo de Dândi"
1985:<br />
"Cenas Obscenas" / "Johnny Love"
1985:<br />
"Ti Ti Ti"
1985:<br />
"Tudo Pode Mudar"
1985:<br />
"Não Dá pra Parar a Música" (com a Turma do Balão Mágico)<br />
1987:<br />
"Gato Preto"
1987: "Lágrimas Imóveis"
2016: "Dando Voltas no mundo"<br />
2016:<br />
"A vida é bela lalaiá"<br />
Compilações<br />
Back to New Wave volumes 1, 2 e 3
Pop Rock Nacional<br />
MTV
Dance-Mix<br />
Os Grandes Sucessos da Turma do Balão Mágico
Promocional CBS 1984<br />
Rock Estrela (trilha sonora)
Amália Revisited
Divas do Brasil -<br />
EMI música alternativa - Portugal 2003
The best of Brasil - EMI música alternativa - Portugal 2003
Brasil Lounge - EMI música alternativa - Portugal 2003
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3heby1ugN9E" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-17078076056020606982018-01-04T03:34:00.002-08:002018-01-04T03:34:27.634-08:00Hanoi-Hanoi<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpQ1gGlkmtJoNruVdQtbGWsDbBZWULdxwAUfgztxAto50ZhW2zTnj0GDpcWZD58Gjv2x0p-LPhLmCYKHTXPJlnEj4kZ8-uwUm2fyoEY7Wu-68CES9wYzzRDXgX2toLFJ4DdoD4SjvLIwro/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpQ1gGlkmtJoNruVdQtbGWsDbBZWULdxwAUfgztxAto50ZhW2zTnj0GDpcWZD58Gjv2x0p-LPhLmCYKHTXPJlnEj4kZ8-uwUm2fyoEY7Wu-68CES9wYzzRDXgX2toLFJ4DdoD4SjvLIwro/s1600/images.jpg" /></a></div>
Hanoi-Hanoi foi uma banda de Rock N' Roll brasileira surgida em 1985.<br />
<br />
Criado por Arnaldo Brandão (ex-A Bolha, Brylho e A Outra Banda da Terra - que acompanhava Caetano Veloso) a partir de uma parceria com o poeta Tavinho Paes, o guitarrista mineiro Affonso Heliodoro dos Santos Jr., o Affonsinho, e o baterista Pena, o "Hanoi-Hanoi" gravou seu primeiro LP em 1986, que inclui o maior sucesso da banda, Totalmente Demais (posteriormente regravado por Caetano Veloso) e "Bla, bla, blá... Eu Te Amo" (mais conhecido pela interpretação de Lobão, com o título "Rádio Blá"). Esse álbum teve apenas 30 mil cópias vendidas.<br />
<br />
Em 1988, em seu segundo disco, o grupo lançaria outra música que ficaria famosa com outro intérprete: "O Tempo Não Pára", parceria de Brandão com Cazuza, que popularizou a própria versão.<br />
<br />
O terceiro disco, "O Ser e o Nada" (EMI), é de 1990 e tanto o título quanto o conceito do disco são empréstimos feitos ao papa do existencialismo, Jean-Paul Sartre.<br />
<br />
O grupo teve seu grande momento ao vivo durante o Rock In Rio II em 1991. No ano seguinte, foi lançado Coração Geiger.<br />
<br />
A banda ainda lançaria o CD "Credus" em 1995, contendo gravações feitas durante uma turnê em 1993. No mesmo ano a banda terminou.<br />
Tavinho Paes e Arnaldo Brandão continuaram a parceria que iniciaram nos anos 80, com mais de 50 canções editadas e gravadas após o fim da banda.<br />
<br />
Discografia:<br />
Álbuns de estúdio<br />
Título<span style="white-space: pre;"> </span>Detalhes do álbum<br />
Hanoi Hanoi<span style="white-space: pre;"> </span><br />
Lançamento: 1986<br />
Gravadora: RCA Victor<br />
Fanzine<span style="white-space: pre;"> </span><br />
Lançamento: 1988<br />
Gravadora: SBK<br />
O Ser e o Nada<span style="white-space: pre;"> </span><br />
Lançamento: 1990<br />
Gravadora: EMI<br />
Coração Geiger<span style="white-space: pre;"> </span><br />
Lançamento: 1992<br />
Gravadora: EMI<br />
Álbuns ao vivo<br />
Título<span style="white-space: pre;"> </span>Detalhes do álbum<br />
Credus<span style="white-space: pre;"> </span><br />
Lançamento: 1995<br />
Gravadora: Spotlight Records
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/evMHQNfkVik" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-59494122526745209392018-01-04T03:27:00.001-08:002018-01-04T03:27:08.791-08:00Dr. Silvana & Cia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4IOQI4W5Z_y66ZiLVgS1NqU4MO9CmGKNZQHTuHlVDQCrvWwwK_YZbFsZe5LdhhjK2lH_H4OZ9iZEWh5akgnvgekyVdTDNiZsG5rOVxeAg8pIqj96NhTFutPXmPxvU0P3T3RzzxadPtAQd/s1600/dr-silvana.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="212" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4IOQI4W5Z_y66ZiLVgS1NqU4MO9CmGKNZQHTuHlVDQCrvWwwK_YZbFsZe5LdhhjK2lH_H4OZ9iZEWh5akgnvgekyVdTDNiZsG5rOVxeAg8pIqj96NhTFutPXmPxvU0P3T3RzzxadPtAQd/s1600/dr-silvana.jpg" /></a></div>
Dr. Silvana & Cia. é uma banda brasileira de rock, formada em Rio de Janeiro, capital do estado de Rio de Janeiro.<br />
O Dr. Silvana & Cia. foi formado em 1984 por Ricardo Zimetbaum, Cícero Pestana, Jorge Soledade e Edu Lissovsky, no Rio de Janeiro. Suas músicas ficaram conhecidas nacionalmente pelas letras bem-humoradas e de duplo sentido.<br />
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Lançou um compacto pela CBS em 1984, Eh! Oh!, e um LP pela mesma gravadora no ano seguinte, intitulado Dr. Silvana & Cia.<br />
Duas músicas do disco transformaram-se logo em hit: Serão Extra e Taca a Mãe pra Ver se Quica.<br />
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Em 1985, o Dr. Silvana & Cia. participou da coletânea Que Delícia de Rock, também lançada pela gravadora CBS.<br />
Em 1987 é lançado o segundo álbum, Tide. Já no ano de 1989, o grupo lança o seu terceiro álbum: Ataca Outra Vez, agora pela gravadora RGE.<br />
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No ano de 1993 é lançado o quarto álbum do grupo, A Vingança, não tendo a mesma repercussão que seus álbuns anteriores.<br />
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Em 2005, é lançado o álbum Choco, Choco, Chocolate.<br />
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Em 2015 gravaram no Rio de Janeiro um DVD comemorativo de 30 anos de carreira, ainda em fase de produção.<br />
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Atualmente, a banda conta com nova formação e se apresenta em todo o Brasil em eventos próprios ou festas dos anos 1980.<br />
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Integrantes Atuais<br />
Cícero Pestana (guitarra)<br />
Vagner Beraldo (baixo)<br />
Maurício Mello (bateria)<br />
Integrantes originais<br />
Ricardo Zimetbaum (voz e vocal) - seguiu carreira solo após sair da banda<br />
Cícero Pestana (guitarra e vocal)<br />
Jorge Soledade, "Zulu" (baixo) - faleceu em 27 de maio de 2010, de insuficiência respiratória depois de uma operação de aorta no Hospital Pedro Ernesto, em Vila Isabel<br />
Edu (bateria)<br />
Marco Mibach (bateria)<br />
Discografia<br />
Compactos<br />
Eh! Oh! - Epic Records/Discos CBS (1984)<br />
Serão Extra (Ela Foi Dar Mamãe) - Epic Records/Discos CBS (1984/1985)<br />
Álbuns de estúdio<br />
Dr. Silvana & Cia. - Epic Records/Discos CBS (1985)<br />
Tide - Epic Records/Discos CBS (1987)<br />
Ataca Outra Vez - Discos RGE (1989)<br />
A Vingança - Discos RPG (1993)<br />
Choco, Choco, Chocolate - Selesom (2005)<br />
Coletâneas<br />
Que Delícia de Rock - Epic Records/Discos CBS (1985)<br />
Pop Rock - Volume 1 - Epic Records/Discos CBS (LP/cassete: 1990); Columbia Records/Sony Music (CD: 1998)<br />
Pop Rock - Volume 2 - Epic Records/Discos CBS (LP/cassete: 1990); Columbia Records/Sony Music (CD: 1998)<br />
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Q2xzLDkGQGc" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-30739052642695663852017-12-28T17:29:00.003-08:002017-12-28T17:29:59.775-08:00Nenhum de Nós<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHghUEzu71orcm9mBq-O8_S7SITgVR92ddVQ7F6dP8LbEn-_Xz26wu5sJiZBoDt_58sdcC_HyO2eNIZ7vjDBHA1pCrCcDpJ_pK1EZqzHixAf8mI4AjQHU0VggoL9Fw_okJx7p7oq3XejyR/s1600/21443946.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="466" data-original-width="700" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHghUEzu71orcm9mBq-O8_S7SITgVR92ddVQ7F6dP8LbEn-_Xz26wu5sJiZBoDt_58sdcC_HyO2eNIZ7vjDBHA1pCrCcDpJ_pK1EZqzHixAf8mI4AjQHU0VggoL9Fw_okJx7p7oq3XejyR/s320/21443946.jpg" width="320" /></a></div>
O Nenhum de Nós é uma banda do Rio Grande do Sul voltada atualmente ao estilo pop-rock. Fundada em 1986, conta até hoje com um estilo muito apreciado em todo o pais.<br />
O início<br />
Sady Homrich e Carlos Stein se conheceram nos tempos da primeira série escolar, mais tarde, na quinta série, conhecem Thedy Corrêa. Tudo isso no colégio lasallista Nossa Senhora das Dores, na rua Riachuelo em Porto Alegre. Ali, bem perto do Theatro São Pedro, onde os garotos nem imaginavam, viveriam momentos importantes da futura carreira.<br />
Thedy ganhou um violão aos quatorze anos, foi aluno de violão clássico do professor Afrânio. Carlos, com quinze anos, comprou sua primeira guitarra , juntamente com seu irmão, Thedy e outro amigo em comum formam um grupo folk batizado de Quarteto Jererê.<br />
Na faculdade, Carlão foi um dos fundadores do grupo Engenheiros do Hawaii. Depois de dois shows, saiu para formar uma banda com os amigos Thedy e Sady, sendo que este tinha na faculdade um grupo de samba-de-raiz chamado "Grupo do Fadinho". Após decidirem formar a banda, Sady começou a ter aulas de bateria com o professor Thabba. O "bat-local" do ensaio era a garagem da namorada de Thedy e contava com: uma bateria improvisada, uma caixa emprestada, um violão convertido fazendo a vez de contra-baixo e uma guitarra (sim, a guitarra era de verdade, o que não evitava as pedras jogadas pelos vizinhos). Depois de algum tempo, ensaiavam quase todas as tardes no bar Bangalô, onde Sady trabalhava como músico.<br />
O espetáculo de lançamento do trio com o nome Nenhum de Nós foi no mesmo bar com um público de umas 80 pessoas entre amigos e parentes. Precisavam de um nome para a apresentação. Eles buscavam um nome que provocasse curiosidade e que denotasse algo em comum entre os três: Nenhum de Nós enxerga direito; Nenhum de Nós rodou na escola; Nenhum de Nós foi para o quartel" etc. De tanto se repetir ficou este o nome: NENHUM DE NÓS.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/N05Vmxz_KNo" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-46878005534394806602017-12-28T17:13:00.001-08:002017-12-28T17:13:46.299-08:00Plebe Rude <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNRq5MNJ_SpDaQWlNoqRSw5HX0UgNdOq4hIwhfbRAET0aZ6wZY9Vrji3J2ZhMr8YqNyTLthhJdiFyztpf2UDnj9JUnJGnc202-AqQwu73jVbaTppwa77RhjkDySr7DEEGpu2atJtKtVI53/s1600/Nascimento-Da-Plebe-Rude.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="304" data-original-width="400" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNRq5MNJ_SpDaQWlNoqRSw5HX0UgNdOq4hIwhfbRAET0aZ6wZY9Vrji3J2ZhMr8YqNyTLthhJdiFyztpf2UDnj9JUnJGnc202-AqQwu73jVbaTppwa77RhjkDySr7DEEGpu2atJtKtVI53/s320/Nascimento-Da-Plebe-Rude.jpg" width="320" /></a></div>
Banda formada nos anos 80 por Philippe Seabra, Gutje, André X e Jander Bilaphra. Em Brasília, fizeram parte da turma da Colina, integrada por outras bandas como Paralamas do Sucesso e Aborto Elétrico (que posteriormente deu origem Capital Inicial e Legião Urbana). O estilo da banda, repleto de críticas sociais e políticas, reflete toda a cultura punk da época, porém com uma preocupação maior nas composições e elaboração dos arranjos e melodias. Por estes fatores, é considerado uma mistura do punk rock, com a influência post punk inglesa e sua invasão oitentista do new wave. A Plebe Rude e a Legião Urbana fizeram um show num festival de rock em Pato de minas em 1981 e apos as apresentações acabaram sendo presos por causas de suas letras a Plebe por uma musica chamada "Voto em branco" e a Legião pela "Música urbana 2" mas todos acabaram soltos após a policia local ser informada por eles mesmos que eram de brasilia, temendo que eles fosem filhos de politicos.<br />
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O grupo dissolveu-se em meados dos anos 90, voltando a reunir-se em 2000 para gravar um álbum ao vivo, intitulado Enquanto a Trégua Não Vem. Em 2003, Gutje e Jander Bilaphra deixam a banda. A Plebe Rude volta na forma definitiva com Clemente, que também integra a banda Inocentes, e Txotxa, que já havia integrado a banda Maskavo Roots. Em 2006, com esta nova formação, lançaram o álbum intitulado R ao contrário.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dxquJteLIJQ" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-73398941617647023322017-12-22T19:48:00.002-08:002017-12-22T19:48:55.389-08:00Titãs<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga5-zieNfB_-W-xCokQq5Abj2vGDlv3jz2vWXK0otUOF-VkoMrUXLEtEpsNFsG1MPocPeWIg2ZDIwG1DZao13OaX1zwm5w16mkz-vnqmEr-blm8WK6qWzH80syFkecW_enwKbDQIypP3EM/s1600/8nfps5jhz4xr4069wk47apvn6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="408" data-original-width="652" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga5-zieNfB_-W-xCokQq5Abj2vGDlv3jz2vWXK0otUOF-VkoMrUXLEtEpsNFsG1MPocPeWIg2ZDIwG1DZao13OaX1zwm5w16mkz-vnqmEr-blm8WK6qWzH80syFkecW_enwKbDQIypP3EM/s320/8nfps5jhz4xr4069wk47apvn6.jpg" width="320" /></a></div>
Titãs é uma banda pop rock brasileira formada em São Paulo na década de 1980, uma das mais bem-sucedidas comercialmente e influentes no Brasil dos últimos 30 anos, ao lado de Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho. Entre suas músicas mais famosas estão Sonífera Ilha, Flores, Polícia, Comida, Marvin e Epitáfio.<br />
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No fim dos anos 70, em plena ditadura militar, um colégio em São Paulo se tornou um dos poucos pontos de resistência cultural. No palco do Equipe se apresentavam artistas de peso da música brasileira como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Clementina de Jesus e Cartola. Com essa efervescência, foi natural que os jovens com interesses artísticos acabassem se aproximando e criando espaços próprios. O evento “A Idade da Pedra Jovem”, promovido por essa turma em 1981, marcou a estréia de Sérgio Britto, Arnaldo Antunes, Paulo Miklos, Marcelo Fromer, Nando Reis, Ciro Pessoa e Tony Bellotto num mesmo palco. Juntos, eles formavam o grupo Titãs do Iê-Iê, uma brincadeira para descontrair uma programação apresentada por gente com mais experiência do que aqueles meninos.<br />
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O que era para ser apenas diversão começou a ser encarado mais seriamente no ano seguinte. A estréia oficial dos Titãs do Iê-Iê, devidamente ensaiados e com repertório próprio, aconteceria no dia 15 de outubro de 1982, no Sesc Pompéia. A essa altura, Branco Mello já havia se integrado ao grupo e André Jung, assumido a bateria, instrumento que Nando Reis tocara na “Idade da Pedra Jovem” por pura falta de opção. Com nove músicos no palco, entre eles seis vocalistas, a banda chamava a atenção.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6verA5ohyGs" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-51899466840224390312017-12-13T07:29:00.002-08:002017-12-13T07:29:51.744-08:00Casa das Máquinas <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Casa das Máquinas é uma da banda brasileira de rock, fundada na década de 1970. A banda começou quando José Aroldo Binda (Aroldo) e Luiz Franco Thomaz (Netinho), dois ex-integrantes da banda Os Incríveis, juntaram-se a Carlos Roberto Piazzoli conhecido como Pisca, Carlos Geraldo Carge, ex-integrante da banda Som Beat, que tocava baixo e guitarra, e Pique, ex-integrante da banda de Roberto Carlos que tocava órgão, piano, saxofone e flauta.<br />
No começo ficaram conhecidos como "os novos Íncríveis", fazendo shows por todo o Brasil.<br />
Seu repertório incluia músicas de Elvis Presley, Paul Anka, Chubby Checker, Neil Sedaka, entre outros.<br />
Nas apresentações vestiam figurinos, se maquiavam e davam grandes performaces teatrais no palco.<br />
Em 1974 entraram em estúdio e gravaram seu primeiro LP, intitulado 'Casa das Máquinas'.<br />
Neste primeiro disco a banda seguiu um padrão mais hard rock, que lembrava muito o estilo dos Incríveis.<br />
Com a saída de Pique, logo depois da gravação desse disco, a vaga se abriu para um virtuoso tecladista da época, Mario Testoni Jr., que trouxe Marinho Thomaz (bateria), irmão de Netinho.<br />
Entraram em estúdio e gravaram 'Lar de Maravilhas', em 1975, onde foi adotado um estilo mais progressivo.<br />
Nessa época Netinho conheceu um grande compositor, ainda menor de idade, chamado Catalau, que havia sido descoberto em 1976 por Pisca e Netinho. A primeira letra que fez foi "Rock que se cria". Compõs com a banda dois discos, Lar de Maravilhas (1975) e Casa de Rock (1976).<br />
No disco seguinte ocorreram algumas modificações na formação: Carlos Geraldo e Aroldo saíram e o grupo passou a procurar por um vocalista e um baixista.<br />
Foi a vez de Simbas assumir os vocais principais; ex-vocalista do Mountry, banda de bailes e shows da época, Simbas trouxe para o grupo sua voz e seu estilo andrógino no palco.<br />
Netinho ofereceu o convite para Simbas logo que chegou de uma viagem a Londres, indicado por Caramês (jornalista da revista POP); Simbas ainda teria tido outra oferta de ser vocalista da banda Tutti Frutti, de Rita Lee, porém optou pela proposta de Netinho e ingressou no Casa das Máquinas.<br />
Entraram em estúdio e gravaram Casa de Rock, sem baixista; Pisca fez as linhas de baixo e só depois foi convidado João Alberto para assumir o posto de baixista.<br />
Nessa mesma época o Casa conseguiu uma apresentação na TV Tupi, que não foi ao ar por causa da censura; Simbas teria vestido roupas chamativas e feito movimentos exóticos, e este teria sido o principal motivo. Mais tarde o vídeo estaria disponibilizado na internet.<br />
Agora seria a vez de Marinho Testoni deixar a banda; seu contrato acabou na época e ele recebeu uma boa proposta para integrar o grupo Pholhas.<br />
Seguindo o caminho a banda continuou sem tecladista fixo; Pisca, que era o gênio instrumental, tocava teclado em algumas musicas que não precisavam de guitarra, como "Vale verde" e "Mania de ser".<br />
Entraram em estúdio e gravaram o videoclipe da música "Casa de Rock" que continha um cenário com máquinas e andaimes, lembrando mesmo o nome da banda, e publicado mais tarde no Fantástico, da TV Globo.<br />
Quase no fim da carreira fizeram um show em Santos em 1978 que foi gravado em uma fita cassete e depois pirateado para CD, uma das últimas apresentações do grupo, que depois ficaria parado até dezembro de 2003.<br />
Casa das Máquinas, enquanto grupo, acabou em 1978, não por um motivo específico, mas por uma conjunção de fatores. Alguns motivos que podem ter causado o fim da banda foram os seguintes:<br />
O mercado fonográfico iniciava o processo de "profissionalização", fechando as portas para aqueles artistas que na época tinham propostas com qualidade, porém que tinham retorno a longo prazo.<br />
A disco music estava crescendo no Brasil, ocupando assim o espaço que antes eram terreno de bandas como o Casa das Máquinas.<br />
A ditadura militar, já em fase de agonia, fazia questão de incomodar ao máximo, e bandas como o 'Casa das Máquinas' eram taxados como maconheiros ou bichas, ou arruaceiros, enfim, marginais.<br />
Daí utilizavam-se de pretextos para impedir a banda de se apresentarem na TV.<br />
Houve o episódio da morte de um cinegrafista da TV Record, depois de uma briga que envolveu alguns membros do grupo. Segundo uma das versões do ocorrido, Simbas, que chegara aos estúdios da Record para se apresentar no programa de Raul Gil em um veículo dirigido por seu irmão, preferiu utilizar-se do portão dos fundos, em vez de entrar pela frente, onde estariam fãs.<br />
Enquanto Simbas descarregava seus equipamentos, um motorista de ônibus que encontrou o caminho da saída bloqueado teria começado uma briga, e ao retornar e tentar apartar foi impedido por um câmera da Record, com quem acabou trocando chutes e socos;<br />
Posteriormente o câmera teria sido internado em um hospital e acabaria falecendo devido a uma perfuração causada por uma fratura de costela.<br />
Simbas teve de responder judicialmente, e, apesar de absolvido por homicídio, foi condenado por agressão.<br />
Quando a banda acabou os integrantes tomaram os seguintes rumos: Simbas e Marinho Thomaz receberam o convite de Luiz Carlini para fazerem parte do Tutti Frutti; João Alberto seguiu Marinho Testoni para participar do Pholhas, Pisca permaneceu trabalhando como compositor e arranjador para outros nomes da música brasileira; Netinho retomou em sua antiga banda, Os Incríveis.<br />
Em dezembro de 2003, Netinho remontou a banda para uma apresentação única em Matão, interior de São Paulo, e a resposta do público foi melhor que a banda esperava.<br />
Nessa formação contaram com Netinho, Marinho Testoni e Marinho Thomaz, e foram chamados Nando Fernandes vocais, Andria Busic (Dr. Sin) no baixo e Sandro Haick na guitarra.<br />
O retorno concretizou-se no final de 2007. A banda prepara um novo álbum para 2008, trinta anos após seu antecessor. Além de canções inéditas dando sequência à carreira, contará com algumas regravações em novos arranjos.<br />
Em janeiro de 2008 foram convidados para tocarem no Festival Psicodália de Carnaval, na Serra do Tabuleiro, em Santa Catarina, com um público de 3000 pessoas e um repertório totalmente inédito.<br />
A formação que se apresentou no festival do dia 3 de fevereiro de 2008 contou com Netinho seu irmão Marinho Thomaz, Marinho Testoni, Andria Busic e Faíska.<br />
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_aXAr_-FLpo" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-41504358988475493112017-12-13T07:14:00.001-08:002017-12-13T07:14:28.411-08:00Quintal de Clorofila<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZt2dCNOzlqbUcXrR9O0HYgUY2VxMdjMalnOW0OUBTbw8-l1Mi1frH9U5tlCrSw1w5WuOnVN1H6K9RU3xc46r6tSmNkf2Qvo2obQOxRH4U7dVcQ55_HI2rG1sOI-2-SyJLEq9HmcPhOzoj/s1600/quintal_de_clorofila.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="267" data-original-width="400" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZt2dCNOzlqbUcXrR9O0HYgUY2VxMdjMalnOW0OUBTbw8-l1Mi1frH9U5tlCrSw1w5WuOnVN1H6K9RU3xc46r6tSmNkf2Qvo2obQOxRH4U7dVcQ55_HI2rG1sOI-2-SyJLEq9HmcPhOzoj/s320/quintal_de_clorofila.jpg" width="320" /></a></div>
Quintal de Clorofila foi um duo de folk psicodélico, formado pelos irmãos Dimitri e Negrende Arbo.<br />
Eles fizeram parte do cenário folk gaúcho que se iniciou no final dos anos 1970, com grupos como Os Tápes, Almôndegas, Utopia e Grupo Terra Viva, e se extendeu aos anos 1980, com grupos como Tambo do Bando e Couro, Cordas e Cantos. Quintal de Clorofila é um dos poucos que chegaram a gravar um álbum, lançado pelo selo independente Bobby Som em 1983. Para esse LP, o grupo gravou composições próprias com letras do irmão deles, o poeta Antonio Calos Arbo. Nas palavras do próprio Dimitri Arbo, o som deles misturava jazz, rock, música medieval e ritmos africanos orientais e latinos, no que ele chama “Rock Viking”. Com certeza é uma musica complexa, com uma tremenda profundidade e inspiracão abundante, o que se evidencia ao longo de todas as faixas bastante atmosféricas do álbum.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TGozDMEYhvw" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-19907671311143600012017-12-13T07:01:00.001-08:002017-12-13T07:01:29.257-08:00O Terço <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsz6jFfdjRKKG04qNbRdiJNpdZ23dKhRFBhZl84baOuJN5espviu6gpWX3Um_XQAQ0X681myD3D18_3HSuFGFUWYID0_n7DAGNjw4I2z7U5ymmlptFNPsFN3BqzAPwNR8Z6u2NkHSKzC96/s1600/12195866_633122830164135_1843887113828295888_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="476" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsz6jFfdjRKKG04qNbRdiJNpdZ23dKhRFBhZl84baOuJN5espviu6gpWX3Um_XQAQ0X681myD3D18_3HSuFGFUWYID0_n7DAGNjw4I2z7U5ymmlptFNPsFN3BqzAPwNR8Z6u2NkHSKzC96/s320/12195866_633122830164135_1843887113828295888_n.jpg" width="320" /></a></div>
Um dos mais importantes grupos brasileiros do rock anos 70, o Terço nasce com a seguinte formação: Hinds (guitarra), César das Mercês (baixo) e Vinícius Cantuária (bateria). Em 1970, com a substituição de Mercês por Jorge Amiden, o grupo lança seu primeiro LP (rock tipo anos 50, 60 com leves tintas progressivas). O segundo trabalho, também homônimo, traz uma sonoridade mais progressiva e é, talvez o disco mais homogêneo de toda sua carreira.<br />
Dois anos depois, em 1975, seria lançado o LP que consagraria definitivamente a banda, formada então por Hinds, Magrão, Moreno e Flávio Venturini. "Criaturas da Noite" (que recebe, anos depois, uma versão em inglês entitulada "Shining days, summer nights") viraria hit nacional, vendendo centenas de cópias de milhares de cópias e presenteando o público com uma das obras-primas do progressivo brasileiro, a faixa "1974".<br />
O Terço segue estrada, lançando, no ano seguinte, "Casa Encantada" (com participação na flauta e vocal, de Mercês), que também consegue boas vendagens. Esses dois álbuns seriam relançados em CD, na Itália, pela Vinyl Magic. Os trabalhos seguintes da banda, após a saída de Venturini (que funda o 14 Bis, com o qual grava 8 Lps e inicia carreira-solo...), seriam decepcionantes para os amantes do progressivo. "Mudança de tempo", "Som mais puro", "O Terço"...<br />
Os fãs tem que esperar muitos anos até 1993, quando uma nova banda, formada por Hinds, Franklin Paolillo (bateria), Luiz de Boni (teclados) e Andrei Ivanovic (baixo), lança "Time Travellers", CD de progressivo sinfônico que, apesar de não ter nada a ver com os trabalhos consagrados do grupo, pelo menos resgata algo do estilo para os velhos seguidores. O grupo, em 1993, abriria o show do Marillion no Brasil com músicas do novo trabalho. Um ao vivo, pela Movieplay, seria publicado em 1994, apresentando o Terço junto a uma orquestra sinfônica." (ERP)<br />
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RPB: Em 1994, A Record Runner lançaria o mesmo disco ao vivo com orquestra com duas faixas extras também ao vivo. Em 1996, pelo selo Velas de Ivan Lins, sairia o disco "Compositores", onde a banda (reduzida a um trio Hinds, De Boni e Fernando Fernandes (baixo)) interpreta composições inéditas de músicos como Ivan Lins, Arnaldo Antunes, Vinícius Cantuária, Flávio Venturini, Lula Barbosa entre outros, mas também com músicas de Hinds e De Boni, entre elas uma bastante controversa: os riffs iniciais da guitarra de "Poeira" são idênticos à música da banda inglesa Arena "Midas Vision", do CD "Songs from the Lion's Cage", de 1995. Creio que nem a própria banda sabe disso.<br />
Em 2000 a banda se apresenta no Rio Art Rock Festival, no Rio de Janeiro com um show curto mas aclamado como um dos melhores do evento.<br />
Em 2001/2002, a banda ensaia uma volta com a formação clássica do disco Criaturas da Noite. Alguns ensaios chegam a se realizar mas a morte repentina de Moreno adia o projeto momentâneamente.<br />
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Músicos:<br />
Sérgio Hinds - guitarra, viola e vocal<br />
Sérgio Magrão - baixo e vocal<br />
Luiz Moreno - percussão e vocal<br />
Flávio Venturini - piano, teclados, viola e vocal
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6Z7eivKCDkk" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-23376692474613679012017-12-13T06:39:00.002-08:002017-12-13T06:39:30.053-08:00Bacamarte<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuPocMfyN2D-TkgrLC0x2eJWInJGSpIcPmx_gb2wNr7HNm0tR12CnhO2jhiWpO8dnEpEJ1Xn9OcxvaX3rxXEkxyNvsEpWAFRHvme8dUzD3C4-Sk4zbiaxPDMuF8fqIf57iv4a3xka2HDWH/s1600/Bacamarte_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuPocMfyN2D-TkgrLC0x2eJWInJGSpIcPmx_gb2wNr7HNm0tR12CnhO2jhiWpO8dnEpEJ1Xn9OcxvaX3rxXEkxyNvsEpWAFRHvme8dUzD3C4-Sk4zbiaxPDMuF8fqIf57iv4a3xka2HDWH/s320/Bacamarte_01.jpg" width="320" /></a></div>
Mario Neto iniciou seu trajeto musical aos seis anos de idade. Estudou com Silas Antonio do Espírito Santo, um grande mestre do violão, até sua partida para os Estados Unidos. O professor nunca mais voltou, a exemplo de tantos músicos brasileiros de real talento.<br />
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Em 1974, com quatorze anos, Mario resolveu montar um grupo para tocar composições próprias, uma mistura de música clássica com jazz, rock e música brasileira. Chamou Sergio Villarim, um músico também de formação clássica, para tocar teclados. Um dia, discutindo com Sergio o nome a dar ao grupo, Mario viu, sobre uma prateleira do quarto, um bacamarte artesanal, trazido pelo pai de uma viagem a Juazeiro. Uma arma que não serve mais para nada, que não fere mais ninguém. Eureka! O grupo deixara de ser pagão. Juntaram-se a esta formação inicial o baterista Nelson "Bombeiro" Paiva, o baixista Vinicius "Paçoca" de Oliveira e o cantor Hugo Lacerda. Com esta formação, o Bacamarte se apresentou em muitos festivais colegiais e universitários, obtendo sempre ótima recepção do público.<br />
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Em 1977, com nova formação que incluía José Lourenço (teclados), Delto Simas (baixo), Marco Veríssimo (bateria), Marcus Moura (flauta e acordeão) e Mr.Paul (percussão), hoje conhecido como Paulão, o Bacamarte fez muitos concertos, dois deles com o tecladista Jean Mauricio. A cereja no bolo foi uma memorável apresentação no programa Rock Concert (TV GLOBO), dirigido por Ronaldo Curi. Em 1979, Mario Neto produziu a fita que viria a se transformar no LP Depois do Fim. Naquela época, a hora de estúdio de gravação era absurdamente cara. Para reduzir o tempo de gravação, já sabendo que talvez tivesse que vender seu velho Chevette (herói de enchente), Mario promoveu uma maratona de ensaios, antes de ir para o estúdio. A gravação foi quase “ao vivo”: 19 horas de performance – nelas incluídos montagem, afinação de instrumentos, posicionamento de microfones, equalização etc - mais 6 de mixagem. Participaram da gravação: Sergio Villarim (teclados), Delto Simas (baixo), Marco Veríssimo (bateria), Marcus Moura (flauta e acordeão), Paulão (percussão) e a cantora Jane Duboc. Um elefante,“hóspede” de um circo montado ao lado do estúdio fez muito barulho, durante a gravação da música Pássaro de Luz. Até hoje, suas reais intenções permanecem desconhecidas. Logo após o término da gravação, surgiu a disco-music e Mario decidiu guardar a fita e esperar por um momento mais conveniente ao lançamento do disco.<br />
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Em 1982, por insistência do amigo Cid, Mario Neto levou a fita à Radio Fluminense FM. Foi recebido por Amaury Santos (produtor da área de música brasileira da rádio) que, imediatamente, colocou a fita num Ampex e ouviu todas as músicas. Terminada a audição, Amaury pediu que Mario a deixasse com ele. No dia seguinte, as músicas começaram a ser executadas na Rádio. A resposta dos ouvintes foi fantástica: pediam para ouvir mais e perguntavam quando sairia o disco. Este era o momento esperado por Mario. Antes do lançamento do disco, foram muitos shows, alguns em datas e/ou circunstâncias insólitas. Em uma apresentação no Circo Voador, em 25 de dezembro de 1982, havia dezenas de pessoas penduradas na estrutura metálica da iluminação (bem em cima do palco) e mais de mil não conseguiram entrar. Felizmente, não houve baixas e o espírito natalino tomou conta de todos. Em outra ocasião, num show na Ilha do Fundão, no encerramento de um encontro nacional de estudantes de Medicina, sob uma lona que parecia de circo (e era...), a partir da passagem do som e até o final da apresentação, foram ouvidos e sentidos em forma de vibração no piso os rugidos de um leão preso num carro-jaula atrás do palco. Medo, muito medo! Porém, o show tinha que continuar... Aparentemente, o rei da selva, exilado no circo, gostou do show, porque não houve baixas na plateia, no palco ou na jaula.<br />
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No início de 1983, a fita virou bolacha: foi lançado o LP Depois do Fim! Nesta ocasião, tocavam nos shows Sergio Villarim (teclados), Wiliam Murray (baixo), Mario Leme (bateria), Marcus Moura (flautas e acordeão) e Paulão (percussão), com as participações especialíssimas de Jane Duboc e Miriam Perachi (vocais). Foram vendidas 10.000 cópias, um grande sucesso para uma produção independente. Apesar disto, o trabalho não ganhou espaço na grande imprensa. Pouco tempo depois, a Rádio Fluminense foi vendida e o perfil de sua programação mudou.<br />
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O disco Depois do Fim, antes mesmo do advento da Internet, seguiu sua vocação global. Teve ótima aceitação no Japão, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Itália, Argentina e Estados Unidos. Foi incluído na lista ALL TIME TOP 100 ROCK ALBUNS, elaborada por críticos da revista holandesa Exposure, ao lado de nomes como Beatles, Santana, Hendrix, Renaissance, Yes, Stones, Simon & Garfunkel etc. Compromissos pessoais impediram Mario Neto de partir para o exterior, em busca da consolidação do mercado externo para seu trabalho, e o afastaram dos palcos e gravações. Ele voltou-se, então, para a composição e o estudo de outros instrumentos.<br />
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Em 1995, nos Estados Unidos, leitores da revista Exposé elegeram o Depois do Fim como o LP mais esperado na versão CD. Eles não tiveram que esperar muito. No mesmo ano, por ocasião do lançamento do CD pelo selo Rarity, o Bacamarte fez vários concertos com as participações de Sergio Villarim (teclados), Wiliam Murray (baixo) e Renato Teixeira (bateria).<br />
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Em 1996, o Bacamarte se apresentou no Rio Art Rock Festival, no então Metropolitan, com uma substituição nos teclados: a entrada de Robério Molinari. Então, Mario Neto decidiu, finalmente, gravar a suíte Sete Cidades. As músicas do CD, em sua maioria, foram compostas antes do lançamento do Depois do Fim e ficaram guardadas para futura utilização num segundo disco do Bacamarte. Contudo, obstáculos profissionais e pessoais dos músicos, que então se apresentavam com o Bacamarte, levaram Mario Neto a gravar o Sete Cidades como um disco solo. Foram muitas madrugadas, nos anos de 1997 e 1998, nas quais Mario tocou violões, guitarras, piano, teclados, baixos (acústico e fretless), bateria e percussão, além de cantar. O tecladista Robério Molinari participou da gravação de 5 faixas.<br />
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O CD Sete Cidades foi lançado em 1999. Em 2000, foi realizado um único concerto de lançamento do novo CD, na Lona Cultural João Bosco, no Rio de Janeiro, com a participação de Robério Molinari (teclados), Vitor Trope (baixo) e Alex Curi (bateria). Apesar da tempestade que caiu naquela noite, foi gente e não água que saiu pelo ladrão.<br />
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Em 2009, Emílio Magnano, então Gerente Comercial da Som Livre, teve a ideia de relançar o Depois do Fim, em comemoração aos 30 anos de sua gravação. Estas são suas palavras, na primorosa reedição, remasterizada a partir da fita original: “É com muito orgulho que a Som Livre resgata essa pérola perdida de nossa música. Mario Neto e seu “Bacamarte” de sons representou muito bem nosso país em todas as listas espalhadas pelo globo sobre os melhores trabalhos do gênero, dividindo estas com gigantes como Pink Floyd, Genesis, Renaissance, entre outros. Após anos indisponível “Depois do Fim” volta, para ser relembrado por uns, descoberto por outros e apreciado por todos.” No mesmo ano, a Som Livre licenciou o lançamento da versão japonesa do Depois do Fim, com os textos do encarte vertidos para o Japonês. A partir de então, National Kid pôde entender as letras das músicas...<br />
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2012 assistiu ao retorno do Bacamarte aos palcos. Foram dois concertos no Rio de Janeiro: um no Teatro Rival e outro no Circo Voador. O segundo comemorou os 30 anos da lendária casa, onde, na década de 80, o Bacamarte bateu repetidas vezes o recorde de público. Em ambos os shows, foram executados, na íntegra, os discos Depois do Fim e Sete Cidades.<br />
Participaram dessas apresentações: Nilo Rafael (teclados), William Murray (baixo), Marcus Moura (flautas e acordeão), Paulão (percussão), Alex Curi (bateria), Robério Molinari (teclados), Vitor Trope (baixo) e Jane Duboc (vocal). Além de um reencontro musical há muito esperado e cobrado, os shows tiveram alta voltagem afetiva, com fãs chorando e, em pé, na madrugada, aguardando, para expressar sua alegria aos músicos e apresentá-los a filhos e netos.<br />
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Todos sabem que os shows do Bacamarte não são eventos corriqueiros. Não por acaso, três gerações de admiradores se encontram nessas raras oportunidades. Para além de uma experiência musical, são momentos de alta troca emocional entre os músicos e a plateia, bem como entre os próprios espectadores. Os registros disponíveis no You Tube dão uma pálida ideia da eletricidade que a execução das músicas do Bacamarte gera.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/lTG25LdQAMY" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-6868867663692093932017-12-13T05:42:00.002-08:002017-12-13T05:42:53.919-08:00Ratos de Porão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbd5emT2N4E0dvS5mANGcR7iwqM8FPKtFJgiy1uu2qgkOSX5y6XCJ8nov5M50UnbKiSyK3D8HchTKDVVMwswLu2zMphwbYKkb1Eq_orndx4o3KCNoiQmLcrAn7wn0D3UpzpRzHAgKW5-o5/s1600/ratos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="256" data-original-width="400" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbd5emT2N4E0dvS5mANGcR7iwqM8FPKtFJgiy1uu2qgkOSX5y6XCJ8nov5M50UnbKiSyK3D8HchTKDVVMwswLu2zMphwbYKkb1Eq_orndx4o3KCNoiQmLcrAn7wn0D3UpzpRzHAgKW5-o5/s320/ratos.jpg" width="320" /></a></div>
Ratos de Porão é uma banda de hardcore e crossover thrash brasileira formada em 1981, durante a explosão do movimento Punk em São Paulo. Com mais de vinte anos de carreira, são referência nacional no gênero e reconhecidos também internacionalmente, principalmente na Europa.<br />
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História<br />
No início da década de 1980, influenciado pelo movimento punk que começava a tomar forma em São Paulo, João Carlos Molina Esteves (o Jão, vocalista e guitarrista) formou o Ratos de Porão com seu primo Roberto Massetti (o Betinho, baterista) e o amigo Jarbas Alves (o Jabá, baixista). Em 1983, já com Mingau na guitarra, gravaram seu primeiro registro musical na coletânea SUB e participam do festival O Começo do Fim do Mundo, que reuniu vinte bandas no Sesc Pompéia, em São Paulo, se tornando um marco do movimento. João Gordo entrou em 1983, para mais uma mudança na formação, e a banda lança Crucificados Pelo Sistema.<br />
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Deixando de lado o punk puro e passando por estilos como o hardcore e o thrash metal, ganharam notoriedade também no exterior (sempre no underground punk/metal e principamente por terem assinado com a Roadrunner Records européia, graças a uma ajudinha de Igor Cavalera, então baterista do Sepultura), chegando a lançar alguns discos com versões em português e inglês. Por deixar de lado o punk puro e se tornar apresentador de programa de TV, João gordo passou a ser chamado de traidor por algumas pessoas.<br />
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Em 1995, lançaram Feijoada Acidente?, um tributo a bandas punk nacionais e internacionais. O título é uma paródia a The Spaghetti Incident?, disco do Guns N' Roses que também é um tributo.<br />
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Para comemorar seus vinte anos de estrada, regravam o primeiro disco e então lançam Sistemados Pelo Crucifa, que vem com uma revista contando a trajetória da banda.<br />
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Depois de oito meses parados, os Ratos de Porão tocaram no festival paulista Maquinaria Rock Fest em 17 de maio de 2008. João Gordo com todo o seu jeito extrovertido agitou o público com clássicos como "Igreja Universal" e "Beber Até Morrer".
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/WvUJOzkHwMg" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-67787527680283782602017-12-13T04:59:00.002-08:002017-12-13T04:59:50.440-08:00Joelho de Porco<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBlswvtYWr0AHeHnfhrtUx-ukdvkfj9KBKJdeGrdkToETjWmMo5G5-vD2hBUJC6J0doKSm-GZd1zKI_L4OqL8Tv63mqsbVsPQb6igDCNEBwwRzJDOVoJAtArs2xOIxtgMvFI-l7U3_6WPk/s1600/joelho-de-porco-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="530" data-original-width="798" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBlswvtYWr0AHeHnfhrtUx-ukdvkfj9KBKJdeGrdkToETjWmMo5G5-vD2hBUJC6J0doKSm-GZd1zKI_L4OqL8Tv63mqsbVsPQb6igDCNEBwwRzJDOVoJAtArs2xOIxtgMvFI-l7U3_6WPk/s320/joelho-de-porco-1.jpg" width="320" /></a></div>
O Joelho de Porco é um dos grandes nomes do rock-humor brasileiro.<br />
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"Amadrinhado" pela cantora Aracy de Almeida e precursor do movimento punk no Brasil, o grupo paulistano surgiu em maio de 1972, quando tocaram no TUCA, em São Paulo, e era formado por: - Tico Terpins (violão,voz, guitarra base - ex-Os Baobás); - Gerson Tatini (baixista que tocou guitarra por alguns meses, em 1972); - Walter Baillot (guitarra solo - ex-Provos - substituto de Gerson Tatini, convidado pelo baixista Rodolfo Ayres Braga); - Próspero Albanese (bateria e vocais); - Conrado Assis Ruiz (guitarra, piano e vocais - ex-Mona); e, - Rodolfo Ayres Braga (baixo e vocais - ex-Terreno Baldio, ex-The Jet Black's).<br />
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Com esta formação - em 1972 - gravaram o compacto simples "Se Você Vai de Xaxado, Eu Vou de Rock And Roll/Fly America", produzido pelo ex-Mutantes Arnaldo Baptista. Dois anos depois, o Joelho lançou seu primeiro LP, "São Paulo 1554/Hoje"; um dos mais elogiados discos do pop da época, misturando rock pesado e referências tropicalistas em faixas como "Boeing 723897" e "Mardito Fiapo de Manga".<br />
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Em 1976, entrou o vocalista (e, em seguida, ator) Ricardo Petraglia, que participou de alguns shows. Logo após, entra o cantor argentino Billy Bond, com quem a banda partiria para uma linha mais agressiva, próxima do punk rock que explodia naquela mesma época na Inglaterra.<br />
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Nesta fase, começa o desmanche da formação original da banda, com a saída dos músicos Conrado Assis Ruiz, Rodolfo Ayres Braga e Walter Baillot.<br />
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Em 1977, o Joelho gravou LP homônimo e, pouco tempo depois, encerrou suas atividades. Tico Terpins partiu para o mercado dos jingles publicitários, montando o estúdio Audio Patrulha.<br />
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Em 1983, Terpins - juntamente com Próspero Albanese e o cantor e compositor Zé Rodrix (ex-Sá, Rodrix e Guarabyra) - remontaram o Joelho, que voltou com o LP duplo "Saqueando a Cidade", cujos sucessos são: "Vigilante Rodoviário", "Vai Fundo" e "Funicoli, Funicolá" (versão roqueira da tradicional canção italiana).<br />
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Com o vocalista e fotógrafo David Drew Zingg, a banda ganhou o prêmio de melhor letra do Festival dos Festivais da TV Globo, em (1985), por "A Última Voz do Brasil". Em 1988, o Joelho de Porco lançou o LP "18 Anos Sem Sucesso", com repertório do pop americano pré-rock.<br />
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Em 1998, Tico Terpins morreu de enfarte.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Cj48qGMRQmQ" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-73752038883830649702017-12-13T04:12:00.001-08:002017-12-13T04:12:52.710-08:00Golpe de Estado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwie0xyJx_XDqb19yf6I-nR9enFEDGpoIYA6vJLSAftAEdVnruJxkKWI5eCSbFuwJc1Mknxdbmj1PHXOofCM52Kchiq9YkDfuY16_qLw4YBCFWlA70THptDuZ2CoGSAsGdyLuLR1foVUsw/s1600/golpe-de-estado-5-tb_200.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="121" data-original-width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwie0xyJx_XDqb19yf6I-nR9enFEDGpoIYA6vJLSAftAEdVnruJxkKWI5eCSbFuwJc1Mknxdbmj1PHXOofCM52Kchiq9YkDfuY16_qLw4YBCFWlA70THptDuZ2CoGSAsGdyLuLR1foVUsw/s1600/golpe-de-estado-5-tb_200.jpg" /></a>Golpe de Estado é uma banda de rock e hard rock, brasileira formada em 1985.<br />
No final de 1985, na capital paulista, Nélson Brito (baixo) e Paulo Zinner (bateria) tocavam no Fickle-Pickle, onde posteriormente entrou – e saiu rapidamente – o vocalista Catalau.<br />
Este projeto não durou muito, e o trio somente se reuniu novamente quando encontraram o guitarrista Hélcio Aguirra, integrante do Harppia.<br />
Com o entrosamento entre seus músicos, Hélcio passa a se dedicar somente ao Golpe de Estado, cujas canções eram predominantemente hard rock, mas com muita influência de algo de heavy metal, além de serem cantadas em português. Em menos de um ano já tocavam pelos teatros e bares de sua cidade, e toda a recepção do público rapidamente culminou num primeiro registro, feito por Luiz Calanca, do Baratos Afins.<br />
Simplesmente batizado de Golpe de Estado, o disco chegou ao mercado em 1986 com certa diferença em sua concepção, pois era um vinil com um dos lados em rotação 33 rpm e o outro em 45.<br />
Com a confusão na hora de tocar o vinil, muitos ouvintes das rádios paulistanas acabaram ouvindo “Olhos de guerra” na rotação errada.<br />
O álbum vende rapidamente cinco mil cópias, um número considerável em se tratando de um lançamento independente. Sem conseguir assinar com uma grande gravadora, partem para o segundo disco, novamente pelo Baratos Afins. Forçando a Barra sai em 1988 e até contou com a participação da dupla Arnaldo Antunes e Branco Mello (Titãs) em Onde há fumaça, há fogo. Naturalmente bem mais coeso que o trabalho anterior, as canções estavam soando ainda mais rock n´roll e até mesmo mais dançante, e faixas como Moon dog, Parte do inferno, Noite de balada e Cobra criada foram muito bem aceitas pelos fãs.<br />
Nem Polícia Nem Bandido chega em 1989 pela gravadora Eldorado, e com este disco abriram para o Jethro Tull e Nazareth. Com os estabelecimentos onde tocavam sempre cheios, o Golpe de Estado já estava consolidado na cena paulistana, inclusive tocando com certa frequência na rádio FM 97 Rock.<br />
O próximo álbum, sugestivamente chamado Quarto Golpe, sai em 1991. Os arranjos trazem mais influência de rock n´roll que anteriormente,[carece de fontes] e, com este álbum, abrem para o Deep Purple, para a felicidade total de Zinner, que alegou ter nesta banda sua maior influência.<br />
Em 1994 lançam Zumbi, o primeiro álbum a ser lançado no formato CD, onde optaram por um caminho diferente do que haviam seguido até então; a faixa-título, por exemplo, teve sua letra escrita por Rita Lee, além de cantarem sua primeira canção em inglês, "Slow Down", juntamente com covers de "My Generation", do The Who e "Hino de Duran", de Chico Buarque.<br />
Com Zumbi também começam alguns problemas para o Golpe de Estado; a gravadora Eldorado se perdeu no planejamento, liberando apenas 2000 CDs iniciais, que se esgotaram rapidamente, além dos boatos de que Zinner estaria deixando o Golpe, surgidos após o baterista também passar a tocar na banda de Rita Lee.<br />
No próximo álbum, o primeiro ao vivo (chamado Dez Anos ao Vivo), que saiu pela Paradoxx Music em 1996, o Golpe de Estado teve sua primeira mudança na formação, com a saída de Catalau.<br />
Problemas pessoais fizeram com que ele deixasse de cumprir seus compromissos profissionais, chegando a perder um show e a não comparecer no estúdio para gravar duas canções que também entrariam para neste disco.<br />
Quem assumiu o vocal foi Rogério Fernandes (Fickle Pickle e Eletric Funeral) nas canções Todo mundo tem um lado bicho e Cada um bate de um jeito.<br />
Durante o ano de 1999, com o retorno de Catalau à banda, fazem diversas apresentações em grandes festivais.<br />
No ano seguinte quem assume de vez o microfone é Kiko Muller, que traz sua voz no álbum Pra Poder, de 2004, com produção musical assinada pela própria banda.<br />
Em 2008 a música Real Valor foi utilizada em um projeto social. A banda Porto Cinco2 idealizou um projeto social que levava o nome da música do Golpe de Estado, o Projeto Real Valor. A banda regravou a música Real Valor e disponibilizou para baixar na web à um valor em dinheiro, a exemplo de muitas bandas como U2 e Green Day.<br />
O projeto se estendeu por 6 meses, e teve por objetivo arrecadar fundos para a CUFA (Central Única das Favelas). O projeto ainda foi apoiado por Catalau, ex-vocalista da banda e compositor da música.<br />
Em março de 2010 entram na banda Dino Linardi e Roby Pontes, respectivamente nos lugares de Kiko Muller e Paulo Zinner. No mesmo ano a banda retoma o ritmo de shows e compõe o que viria a ser o novo disco inédito, "Direto do Fronte". Em 2011, revigorada e em plena atividade a banda entra no famoso estúdio Mosh e grava o disco "Direto do Fronte" que conta conta com a participação de Dinho Ouro Preto.<br />
Em 2012 a banda retorna com força total com o lançamento do disco "Direto do Fronte" pela gravadora Substancial Music e inicia a turnê de divulgação desde disco. Nos shows, além das inéditas, do recém-lançado álbum, “Direto do Fronte” (muito bem faladas pela crítica e fãs), embala novamente canções que fizeram a cabeça de muitos da geração dos 80.<br />
No fim de 2012, a gravadora Substancial Music relança os álbuns "Nem Polícia, Nem Bandido", "Quarto Golpe", "Zumbi" em versões remasterizadas e com novo encarte.<br />
Em 2014 Hélcio Aguirra, um dos integrantes fundadores da banda Golpe de Estado morreu aos 54 anos. O guitarrista foi encontrado pela irmã em seu apartamento em São Paulo e faleceu enquanto dormia.<br />
Com quase três décadas de carreira, o Golpe de Estado marcou época no rock nacional, principalmente no cenário underground, entre os anos 1980 e 1990.<br />
A banda viajava o Brasil com shows de divulgação do álbum Direto do Fronte (2012), seu oitavo e último trabalho da carreira.<br />
A banda encerrou suas atividades em 10 de Junho de 2015, através de um comunicado feito pelo baixista Nélson Brito. O último show foi feito em 15 de Janeiro.<br />
Em janeiro do 2016 a banda retoma as atividades com nova formação:<br />
Integrantes<br />
Formação atual:<br />
João Luiz: - voz<br />
Nelson Brito: baixo<br />
Roby Pontes: bateria<br />
Marcello Schevano: guitarra<br />
Ex-integrantes:<br />
Helcio Aguirra<br />
Catalau<br />
Kiko Müller<br />
Paulo Zinner<br />
Dino Linardi<br />
Tadeu Dias<br />
Rogério Fernandes<br />
Discografia:<br />
1986: Golpe de Estado (Baratos Afins)<br />
1988: Forçando a Barra (Baratos Afins)<br />
1989: Nem Polícia Nem Bandido (Eldorado)<br />
1991: Quarto Golpe (Eldorado)<br />
1994: Zumbi (Eldorado)<br />
1996: Dez Anos ao Vivo (Paradoxx Music)<br />
2004: Pra Poder (Unimar Music)<br />
2012: Direto do Fronte (Substancial Music)
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/N5SSg6QW8Yo" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-42684782864753305712017-12-07T11:39:00.002-08:002017-12-07T11:43:31.359-08:00Rita Lee<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirHcvWNRY66c4Np_zdpgzPzqWq5urHrHtJKtIl4CBBFY5kD_K3VgXWgVSOAbKlYVrHev1leZVlDoDztoU3uKtqkLpsy64eDx-huxhQ1LyhBffc8hy1l8qeVC5F_vOpHPR42EOuk5cNmgxc/s1600/935aedad-9450-4402-aa4e-f903903e5783_ritaleecontracapafotoguilhermesamoraglobolivros.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="452" data-original-width="345" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirHcvWNRY66c4Np_zdpgzPzqWq5urHrHtJKtIl4CBBFY5kD_K3VgXWgVSOAbKlYVrHev1leZVlDoDztoU3uKtqkLpsy64eDx-huxhQ1LyhBffc8hy1l8qeVC5F_vOpHPR42EOuk5cNmgxc/s320/935aedad-9450-4402-aa4e-f903903e5783_ritaleecontracapafotoguilhermesamoraglobolivros.jpg" width="244" /></a></div>
Rita Lee Jones de Carvalho, mais conhecida como Rita Lee (São Paulo, 31 de dezembro de 1947), é uma cantora, compositora, multi-instrumentista, atriz, escritora e ativista brasileira. Conhecida como a "Rainha do Rock Brasileiro", Rita alcançou a impressionante marca de 55 milhões de discos vendidos. Rita Lee construiu uma carreira que começou com o rock mas que ao longo dos anos flertou com diversos gêneros, como a psicodelia durante a era do tropicalismo, o pop rock, disco, new age, a MPB, Bossa nova e eletrônica, criando um hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e nacionais.<br />
Rita Lee é uma das mulheres mais influentes do Brasil, sendo referência para aqueles que vieram a usar guitarra a partir de meados dos anos 70, sobretudo as mulheres.<br />
Ex-integrante do grupo Os Mutantes (1968-1972) e do Tutti Frutti (1973-1978) .<br />
Lee participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade. Suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina, tornaram-se onipresentes nas paradas de sucesso, sendo "Ovelha Negra", "Mania de Você", "Lança Perfume", "Agora Só Falta Você", "Baila Comigo", "Banho de Espuma", "Desculpe o Auê", "Erva Venenosa", "Amor e Sexo", "Reza", "Menino bonito" e "Doce vampiro", entre outras, as mais populares.<br />
O álbum, Fruto Proibido (1975), lançado juntamente com a banda Tutti Frutti, é comumente visto como um marco fundamental na história do rock brasileiro, considerado por alguns como sua obra-prima.<br />
Em 1976, Lee começou um relacionamento com o guitarrista Roberto de Carvalho e desde então ele tem sido o parceiro da maioria de suas canções e a acompanhou em todas suas apresentações ao vivo. Ambos tiveram o filho Beto Lee, também guitarrista, que acompanha os pais nos shows. Rita Lee também é vegetariana e defensora dos direitos dos animais.<br />
Com uma carreira que alcançou os 50 anos, Rita Lee passou da inovação e do gueto musical do final dos anos 60 e anos 70 para as baladas românticas de muito sucesso nos anos 80 e uma revolução musical. e já se apresentou com inúmeros artistas que variam de Elis Regina, João Gilberto à banda Titãs.<br />
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos 100 Maiores Artistas da Música Brasileira, onde Rita Lee ocupa o 15° lugar.<br />
Nascida como Rita Lee Jones, no dia 31 de dezembro de 1947, na capital paulista, Rita é a filha mais nova do dentista Charles Fenley Jones, imigrante americano, e de Romilda Padula Jones, filha de italianos. Seus pais tinham outras duas filhas: Mary Lee Jones e Virgínia Lee Jones.<br />
Rita nasceu e cresceu no bairro da Vila Mariana, onde viveu por muitos anos, até o nascimento de seu filho. O bairro é especial a Rita, já que lá ela tem uma grande parte de todas as melhores lembranças de sua vida.<br />
Ela foi educada no colégio francês paulistano Liceu Pasteur, e hoje fala fluentemente português, inglês, francês, castelhano e italiano. Também chegou a cursar Comunicação Social na Universidade de São Paulo em 1967, na mesma turma da atriz Regina Duarte, mas deixou a universidade durante o primeiro período.<br />
Durante a infância, teve aulas de piano com a musicista clássica Magdalena Tagliaferro. Não pensava ser cantora de rock, mas ser atriz de cinema, veterinária ou a profissão que seu pai queria, odontologia.<br />
Suas primeiras influências musicais foram Elvis Presley, Neil Sedaka, Paul Anka, Peter, Paul and Mary, Beatles, Rolling Stones, mas também escutava música brasileira como Cauby Peixoto, Ângela Maria, Tito Madi e João Gilberto, Emilinha Borba, Cármen Miranda, Dalva de Oliveira e Maysa por influência dos pais.<br />
Na adolescência passa a se interessar por música e começa a se apresentar em escolas da região como componente do "Tulio's trio".<br />
Em 1963, forma-se um conjunto com mais duas garotas, as Teenage Singers (Cantoras Adolescentes), que participam de shows e de festas colegiais. No ano seguinte elas conhecem um trio masculino, Wooden Faces.<br />
Os dois grupos se juntam, formando o Six Sided Rockers, banda que depois se chamará O'Seis, que chega a gravar um disco compacto com duas músicas.<br />
Com a saída de três componentes, sobram Rita, Arnaldo e Sérgio que passam a se chamar "Os Bruxos". Por sugestão de Ronnie Von, o grupo passou a chamar-se "Os Mutantes".<br />
Por um período de seis anos, Rita Lee foi, com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, integrante da banda Os Mutantes, considerada por muitos especialistas em música, a maior banda da história da música no Brasil, sendo consagrada e admirada por muitos fora do pais como o ex Beatle Ringo Starr. cantando, tocando flauta e percussão, além de performances bissextas no sintetizador, no banjo e manipulando bizarrices como um gravador portátil (como na música "Caminhante Noturno") e uma bomba de dedetização (em "Le Premier Bonheur du Jour") e sendo letrista. Em 1967, a banda acompanhou Gilberto Gil no III Festival de Música Popular Brasileira da (TV Record) na apresentação da canção antológica "Domingo no parque".<br />
Foram gravados seis álbuns (tendo o primeiro, de 1968, como uns dos álbuns mais importantes da história da música brasileira), que deram origem a hits como "A Minha Menina", "Dom Quixote", "Balada do Louco", "Dois Mil e Um" (primeira música a misturar o som sertanejo com rock'n roll) e o mais relevante:<br />
"Ando Meio Desligado". A mesma foi uma das músicas mais tocadas e vendidas do ano de 1970. Entre 1968 e 1972, Rita Lee foi casada com o companheiro de banda Arnaldo (o divórcio seria assinado somente em 1977).<br />
Acompanhada dos componentes dos Mutantes, Lee gravou dois discos solo. O primeiro foi Build Up (1970), com algumas composições em parceria com Arnaldo Baptista, que originalmente era o repertório de um show que foi feito exclusivamente para uma edição da Fenit (feira de moda de São Paulo).<br />
Deste disco saiu seu primeiro single solo, José (uma versão de Nara Leão para o hino francês "Joseph"). O segundo disco Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida (1972), foi lançado com o seu nome pois Os Mutantes já tinham lançado disco naquele ano e a gravadora não permitiu que gravassem outro. Com isso, Os Mutantes gravaram e só a Rita assinou.<br />
Em decorrência do fim de seu casamento com Arnaldo e incompatibilidades artísticas com os rumos que a banda estava tomando, Rita foi expulsa dos Mutantes pelo próprio Arnaldo. Dentre distintas histórias e controvérsias, ela alega que seus companheiros achavam que ela não tinha o virtuosismo necessário para tocar o rock progressivo, novo interesse da banda.<br />
A informação de Rita acabou se tornando uma grande discussão. Alguns diziam que ela teria saído do grupo. Entretanto, em 2007, Arnaldo admitiu em entrevista: "Mandei a Rita embora dos Mutantes".<br />
Formou com a amiga Lúcia Turnbull uma dupla no estilo folk rock,<br />
As Cilibrinas do Éden, cuja única gravação, ao vivo, no festival Phono 73, foi lançada recentemente, mais de 35 anos depois.<br />
Rita e Lúcia desistem da dupla e formam a banda Tutti Frutti com Luis Sérgio Carlini e Lee Marcucci, entre outros.<br />
Rita, além de cantar, tocou piano, sintetizador, gaita e violão. Um contrato com a gravadora Philips é assinado, mas esta exige que o grupo assine como "Rita Lee & Tutti-Frutti". O que seria o primeiro disco do grupo não é lançado pela gravadora por problemas com a censura e com os executivos, que o consideraram "alternativo demais".<br />
Eles voltam ao estúdio e Atrás do Porto Tem uma Cidade é gravado e lançado.<br />
Juntamente com o disco, é lançado o single Menino Bonito, que se torna a primeira música da banda a entrar na parada nacional, fazendo um amplo sucesso. Mamãe Natureza (primeira música composta por Rita após sua saída dos Mutantes) e Ando Jururu emplacaram paradas regionais.<br />
Com o disco Fruto Proibido, lançado em 1975 pela Som Livre, Rita Lee alcança consagração mundial. O primeiro single, "Agora Só Falta Você" chega a segunda posição na parada nacional e instantaneamente se torna um grande sucesso.<br />
"Esse Tal de Roque Enrow", "Luz del Fuego" e "Dançar Pra Não Dançar" também foram bem-recebidas pelas rádios, chegando a posições relevantes.<br />
Surpreendentemente, o último single, "Ovelha Negra", torna-se um sucesso inesperado quando emplaca a primeira posição da parada nacional no mesmo ano.<br />
Segundo a revista Rolling Stone, a música foi a primeira a citar o evento dos "filhos saírem da casa dos pais" e por isso teve tal repercussão estrondosa.<br />
Fruto Proibido, considerado uma obra prima do rock nacional, torna-se uma espécie de manual para fazer-se rock em português e chega a vender mais de 700 mil cópias, sendo certificado como platina duplo.<br />
O terceiro disco, Entradas e Bandeiras, é lançado em 1976.<br />
O single "Coisas da Vida" atinge a décima posição na parada radiofônica nacional e se torna uma das mais tocadas do ano.<br />
Outros singles foram "Corista de Rock" e "Com a Boca No Mundo". O disco também contava com a faixa "Bruxa Amarela" que foi composta por Raul Seixas e Paulo Coelho.<br />
Devido a uma crise de estresse, Lee fica afastada do processo de mixagem deste disco, fato que ocasiona em um som mais pesado com a nítida predominância da guitarra de Carlini.<br />
Apesar de não fazer tanto sucesso quanto o seu antecessor, "Entradas e Bandeiras" também é certificado como platina duplo.<br />
No mesmo ano conhece o músico carioca Roberto de Carvalho e inicia uma parceria musical/amorosa de sucesso, que segue até os dias atuais.<br />
Em agosto do mesmo ano, durante sua primeira gravidez e morando com Roberto, foi presa por porte e uso de maconha. Na verdade, tal episódio, considerado um dos mais truculentos da ditadura militar, foi um ato do regime com a finalidade de “servir de exemplo à juventude da época”, já que a cantora alegou que tinha deixado de usar drogas por causa da gravidez e que o que foi encontrado na época seriam restos usados por amigos e frequentadores da casa.<br />
Mesmo assim, Lee foi condenada e ficou um ano em prisão domiciliar, precisando de permissões especiais do juiz para sair de casa e fazer shows. Abalada e sem dinheiro, compôs com Paulo Coelho a polêmica “Arrombou a Festa”, música que criticava o cenário da MPB da época.<br />
O single bateu recordes de venda, com 200 mil cópias vendidas.<br />
Com o namorado definitivamente incorporado à banda, Rita fica livre da prisão domiciliar e, mesmo grávida, sai em turnê com Gilberto Gil. O show, denominado Refestança, foi registrado em disco, mas, segundo a própria cantora, resgatou apenas 30% da atmosfera do show.<br />
Rita dá à luz seu primeiro filho, Beto Lee em 1977, seguido por João em 1979, e Antônio em 1981, todos tendo Roberto de Carvalho como pai.<br />
Em 1978, a banda lança o disco Babilônia, que produziu os singles bem-sucedidos "Jardins da Babilônia", "Agora é Moda" e "Eu & Meu Gato". Outro destaque do disco foi a futurista "Miss Brasil 2000".<br />
Esse disco fez enorme sucesso sendo um dos mais famosos da Rita. Babilônia tem sido considerado por muitos como o último disco puramente de rock de Rita.<br />
Depois do lançamento do disco, a banda se desfez.<br />
Carlini, insatisfeito com sua posição secundária após a entrada de Roberto de Carvalho, resolve deixar o grupo e leva consigo o nome "Tutti Frutti", o qual havia sido registrado por ele.<br />
Assim, Rita reformulou a banda e colocou na estrada o show "Rita Lee & Cães e Gatos", nome dado devido às brigas internas durante os ensaios.<br />
Esse show deu origem a um dos primeiros álbuns piratas do Brasil, hoje, artigo de colecionador.<br />
A partir de 1979, Rita e Roberto de Carvalho começam a fazer discos e shows juntos - no formato dupla dinâmica - e inauguram uma fase superpop, de enorme empatia popular.<br />
Desenvolvem um estilo único, que se manifesta em vários álbuns desde então, os quais extrapolam as fronteiras de nosso país. Acontecem então grandiosos espetáculos, diversos especiais para a Rede Globo num sucesso maciço de vendas e execução em rádios.<br />
O primeiro trabalho em disco da dupla Lee/Carvalho foi o álbum Rita Lee, mais conhecido por Mania de Você, de 1979, álbum que obteve enorme sucesso com canções, incluindo o hit que deu nome ao álbum, como "Doce Vampiro", "Chega Mais", "Papai Me Empresta o Carro" e "Corre-Corre" entre outras tantas. Rita se transforma na cantora de maior sucesso do Brasil.<br />
A grande dúvida da mídia na época era se essa febre iria durar até o próximo verão. A resposta veio com o disco seguinte, o histórico Rita Lee de 1980, mais conhecido pelo seu hit Lança Perfume. Do repertório fazem parte canções como (além da própria Lança Perfume), "Baila Comigo", "Nem Luxo Nem Lixo", "Orra Meu", "Shangrilá" e "Bem-me-quer".<br />
Lança Perfume estaciona por 2 meses em 1º lugar nas paradas de sucesso da França, chega em sétimo lugar da parada da Billboard e é lançado com grande êxito em vários países da Europa e América Latina.<br />
Até o Príncipe Charles da Inglaterra passa-se por excêntrico ao dizer que sua cantora favorita seria Rita Lee.<br />
Em 1981 gravam o álbum Saúde, e o sucesso continua em músicas como a titular "Saúde", "Atlântida", "Banho de Espuma", e "Mutante".<br />
Seguem-se através dos anos hits como Flagra, Cor de Rosa Choque ,Só de Você, On the Rocks, Desculpe o Auê, Vírus do Amor, Bwana, Pega Rapaz, Zona Zen, Dias Melhores Virão, Yê Yê Yê, La Miranda, Perto do Fogo, Livre Outra Vez, Caso Sério, Barata Tonta, etc.<br />
Desde a década de 1960, quando surgiram os Festivais de Música Popular Brasileira até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos musicais, apresentando novos e conhecidos talentos, eles registravam índices recordes de audiência. Rita Lee participou do especial Mulher 80 (Rede Globo, 1979), um desses momentos marcantes da televisão.<br />
O programa, dirigido por Daniel Filho, exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional.<br />
Os discos lançados a seguir tornam-se sucesso de público e crítica:<br />
Rita Lee (1980) com Lança Perfume, Baila Comigo, Caso Sério, Orra Meu e Nem luxo nem lixo.<br />
Saúde (1981) teve os sucessos com a música faixa título além de Banho de Espuma, Mutante, Atlântida e Tatibitati.<br />
Rita Lee e Roberto de Carvalho (1982), com Flagra, Só de Você, Vote em Mim, Barata Tonta e Cor de Rosa Choque.<br />
Bombom (1984) foi mal recebido pela crítica, mas teve os hits Desculpe o Auê e On the Rocks e ainda como temas de novelas Raio X e Bobos da Corte.<br />
Rita e Roberto (1985) foi aclamado pela crítica, mas não fez tanto sucesso quanto os anteriores junto ao público. Deste disco os hits são Vírus do Amor, Yê yê yê e Noviças do Vício. Neste mesmo ano Rita Lee se apresenta na 1ª Edição do Rock in Rio, apresentação que marca sua volta aos palcos após dois anos.<br />
Ainda em 1985 Rita participa como uma das juradas do Festival dos Festivais, na qual foi júri ao lado de personalidades como Marcelo Tas e Malu Mader.<br />
Flerte Fatal em (1987) com os sucessos Bwana, Xuxuzinho, Brasix Muamba e Pega Rapaz.<br />
O álbum precedeu a vitoriosa Tour 87/88 onde Rita se despediu de shows em grandes ginásios, percorreu todo o pais finalizando com shows na Europa e Estados Unidos em 1988.<br />
Zona Zen em (1988)com os hits Livre Outra Vez, Independência e Vida, Zona Zen e Nunca Fui Santa.<br />
No fim da década de 1970 e durante todos os anos 80, influenciados pela Disco Music,<br />
Rita e Roberto emplacam sucesso após sucesso nas paradas. Rita ainda passa por intervenções cirúrgicas na época: uma devido a calos nas cordas vocais e outra na face, devido a um acidente de carro.<br />
Em 1990, Rita Lee lança o álbum Rita Lee e Roberto de Carvalho, que teve entre suas faixas a música "Perto do Fogo", uma composição de Rita Lee e Cazuza e também os hits 'La Miranda' uma Ode à Carmem Miranda, que foi tema de abertura da Novela 'Lua Cheia de Amor' e Esfinge. Após o lançamento do álbum, Rita Lee e Roberto de Carvalho se separam e ambos seguem em carreira solo.<br />
Carreira solo e retorno de Roberto de Carvalho (1991-1999)<br />
Em 1991, Rita separa-se temporariamente de Roberto de Carvalho, profissionalmente, e inicia a bem-sucedida turnê voz-e-violão Bossa 'n' Roll. No mesmo ano, estreou o TVleezão, seu programa na MTV Brasil.<br />
Em seguida lança o disco Rita Lee em 1993, dedicado a um rock'n'roll mais purista.<br />
O casal só viria a dividir o palco novamente em 1995, durante a turnê do álbum A Marca da Zorra, foi com essa turnê que Rita Lee abriu o primeiro show dos Rolling Stones no Brasil. Pouco antes de Rita abrir esse show ela deu entrada no hospital por ter misturado calmantes e álcool.<br />
No ano seguinte, sob o efeito de barbitúricos, sofreu uma queda da varanda no segundo andar de seu sítio, esfacelando seu côndilo maxilar e tendo que passar por uma cirurgia para colocação de pinos de titânio. Os médicos teriam dito que, após o acidente, ela jamais voltaria a cantar. Contudo, depois da cirurgia bem-sucedida e diante da possibilidade de retomar sua carreira, Rita teria se comprometido a largar as drogas e as bebida alcoólicas, o que, segundo uma declaração da cantora ao programa Fantástico (Rede Globo), só fez totalmente em janeiro de 2006, depois de procurar ajuda em uma clínica de reabilitação, a qual ela chama de "hospício", conseguindo frequentar palestras e fazer tratamento, obtendo êxito. Ainda em 1995 a música "Vítima" fez sucesso e foi tema de abertura da novela A Próxima Vítima.<br />
Em dezembro de 1996, Rita, após vinte anos de união conjugal, realizou seu casamento civil com Roberto de Carvalho, passando a assinar Rita Lee Jones de Carvalho.<br />
Em 1997, Rita lança o álbum Santa Rita de Sampa, o álbum teve como grande hit a música "Obrigado Não", a música "Dona Doida" foi tema de abertura da novela Zazá, o álbum possui ainda uma música chamada "Homem Vinho" a qual é uma homenagem de Rita para Caetano Veloso. esse disco foi aclamado pela critica e pelo público, sendo um sucesso de vendas.<br />
Em 1998, lança seu Acústico MTV que foi um grande sucesso de vendagens e crítica. O CD conta com a participação de Cássia Eller na música "Luz del Fuego", a cantora Paula Toller na canção "Desculpe o Auê", a banda Titãs em' Papai Me Empresta o Carro" e Milton Nascimento em "Mania de Você".<br />
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<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/VhFj7Vc2GcY" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-22012570929847954912017-12-06T08:11:00.001-08:002017-12-06T08:11:29.204-08:00Moto Perpétuo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTF8XWfjjQzoBSJzk7BjcbO0ffAqi5eTd0KtGzux0zcjypTEp5hIucMrFsWpV6Y-YlJciXuX1EkHQpCq_4EbikaxzrHhi4fRn3iEfXDEIHa-2A1dwvsEaLFmpENedyMTv5WoSJU-zbrtpO/s1600/Front.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="930" data-original-width="930" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTF8XWfjjQzoBSJzk7BjcbO0ffAqi5eTd0KtGzux0zcjypTEp5hIucMrFsWpV6Y-YlJciXuX1EkHQpCq_4EbikaxzrHhi4fRn3iEfXDEIHa-2A1dwvsEaLFmpENedyMTv5WoSJU-zbrtpO/s320/Front.jpg" width="320" /></a></div>
Moto Perpétuo foi uma banda brasileira de rock progressivo dos anos 1970. Participaram da banda o cantor e compositor Guilherme Arantes (piano e vocais), Egydio Conde (guitarra solo e vocais), Diogenes Burani (percussão e vocais), Gerson Tatini (contra-baixo e vocais) e Cláudio Lucci (violões, violoncelo, guitarra e vocais).<br />
<br />
A banda foi formada em 1973, quando Guilherme Arantes e Cláudio Lucci se conheceram na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. Logo convidaram Diógenes Burani, velho amigo de Arantes, e em seguida Gerson Tatini e Egydio Conde. A banda contou com o apoio do empresário Moracy do Val, que havia acabado de lançar o grupo Secos e Molhados, sucesso absoluto na época.<br />
<br />
O Moto Perpétuo lançou, em 1974, um álbum homônimo pela gravadora Continental, notadamente influenciado pelo Clube da Esquina e por famosas bandas de rock progressivo como o Genesis e Yes - influências estas que, entre outras, se fariam sentir na primeira fase da carreira solo de Guilherme Arantes. Este álbum foi remasterizado e já pode ser encontrado em CD, graças ao trabalho de Charles Gavin, dos Titãs.<br />
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Em 1975, Guilherme Arantes segue para sua bem sucedida carreira solo, estourando nacionalmente em 1976 com o sucesso de "Meu Mundo e Nada Mais", trilha sonora da novela Anjo Mau da Rede Globo. O guitarrista Egydio Conde, por sua vez, foi integrar a banda "Som Nosso de Cada Dia".<br />
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No entanto, as atividades do grupo não se encerrariam em 1975, já que, em 1981, três dos membros do Moto Perpétuo - Cláudio Lucci, Gerson Tatini e Diógenes Burani - voltariam a se reunir, desta vez para gravar o álbum São Quixote. A banda foi completada pela vocalista e violonista Monica Marsola. Houve ainda a participação especial de Guilherme Arantes tocando moog e piano em cinco faixas do LP, gravado pelo selo independente Lira Paulistana.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_u0g3UEsJbc" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-29158339183774060182017-12-06T08:01:00.001-08:002017-12-06T08:01:25.541-08:00A Bolha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBfdMobQIDvi6NQPnWcPS-R_DtHfctFtu9uCEXDbZ1oNHYIGYEh4r2MjNZM3eDNJVkBVoU-CZLnd5cC3RKDPYoSuBicHhowwKSHqpoQtEE679Dqfn9UIVFZcfrE8Dp5QbePVyCxS1SxpyP/s1600/A+Bolha.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="283" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBfdMobQIDvi6NQPnWcPS-R_DtHfctFtu9uCEXDbZ1oNHYIGYEh4r2MjNZM3eDNJVkBVoU-CZLnd5cC3RKDPYoSuBicHhowwKSHqpoQtEE679Dqfn9UIVFZcfrE8Dp5QbePVyCxS1SxpyP/s1600/A+Bolha.jpg" /></a></div>
A Bolha foi uma banda de rock brasileira formada em 1965 no Rio de Janeiro, com o nome The Bubbles. Participou ativamente do circuito de bailes, programas de rádio e de tv que existia na capital carioca naquela época.<br />
No início tocavam apenas covers ou versões de canções e bandas de sucesso da Europa e dos Estados Unidos, mas, no início dos anos 70, passaram a compor canções próprias e chegaram a gravar dois álbuns, em 1973 e 1977. Encerraram as atividades em 1978, mas voltaram a ativa em 2004, chegando a gravar um novo álbum, para então pararem novamente.<br />
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Tocaram como banda de apoio para Gal Costa, Leno, Márcio Greyck, Raul Seixas e Erasmo Carlos. Seus integrantes deram origem ou integraram várias bandas que fariam sucesso na década de 1970 e na década seguinte como Bixo da Seda, Herva Doce, A Cor do Som, Roupa Nova e Hanói-Hanói.<br />
Criada em 1965 pelos irmãos César e Renato Ladeira, filhos da atriz Renata Fronzi e do radialista César Ladeira, que tocavam guitarra solo e ritmo, respectivamente, juntamente com Ricardo no baixo e Ricardo Reis na bateria. A participação de Ricardo no baixo durou apenas algumas semanas devido a diferenças de visão sobre a banda.<br />
Lincoln Bittencourt foi recrutado para o baixo e, com essa formação, são convidados pela gravadora Musidisc a registrar um compacto simples com duas versões de músicas de sucesso:<br />
Não Vou Cortar o Cabelo, versão de "Break It All" da banda uruguaia Los Shakers, no lado A e Por Que Sou Tão Feio, versão do hit "Get Off Of My Cloud" dos Rolling Stones, no lado B.<br />
O convite se deu nos bastidores da gravação de um programa de tv e o compacto que se seguiu não fez muito sucesso devido a falta de divulgação por parte da gravadora e da banda.<br />
Em 1968, são convidados por seu amigo Márcio Greyck para serem a banda de apoio na gravação de um álbum.<br />
O álbum é lançado em agosto de 1968[5] e abre portas para a banda, gerando o interesse da PolyGram em lançar um compacto com versões de duas canções dos Beatles extraídas do álbum branco, Ob-La-Di, Ob-La-Da e Honey Pie.<br />
Esse compacto, assim como outros gravados entre 1966 e 1969 para as gravadoras Musidisc e PolyGram, não foi lançado na época, vindo a luz apenas em 2010 através de uma coletânea lançada no mercado europeu pela Groovie Records.<br />
Ainda em 1968, César decide deixar a banda para se dedicar aos estudos, abandonando a carreira artística.<br />
Também Lincoln e, posteriormente, Ricardo deixariam a banda.<br />
Para o lugar deles, entram na banda Pedro Lima na guitarra solo, Arnaldo Brandão no baixo e Johnny na bateria.<br />
Com essa formação, o som da banda fica mais pesado, passeando por Cream, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Grand Funk Railroad e Black Sabbath mas, ainda assim, continuam como uma das grandes sensações do circuito de bailes de fim de semana carioca, chegando a tocar para mais de cinco mil pessoas.<br />
César Ladeira, que havia deixado a banda em 1968, passou a estudar cinema e trabalhar junto com o avô, o diretor Adhemar Gonzaga, como assistente de direção.<br />
César, então, chama o The Bubbles para tocar no filme Salário Mínimo, de 1970.<br />
A banda participa com a canção de abertura do filme, dublando outra em uma cena e, ainda, com uma canção que toca numa boate em outra cena, todas de autoria do guitarrista Pedro Lima.<br />
Em 1970 ainda ocorreria mais uma mudança de formação: Johnny sai e dá lugar a Gustavo Schroeter na bateria.<br />
Em 1970, foram convidados por Jards Macalé para acompanhar Gal Costa em um show que ela iria fazer na boate Sucata.<br />
O show tinha cenário de Hélio Oiticica, contava com a participação de um naipe de metais e de grandes músicos, como: Naná Vasconcelos, Márcio Montarroyos, Íon Muniz e Zé Carlos.<br />
A recepção de público e crítica para a banda foi excelente, sendo classificada, anos depois, como "inesperada" por Renato Ladeira.<br />
Este sucesso renderia um convite para que Pedro, Arnaldo e Gustavo acompanhassem Gal em apresentações ao vivo e aparições na tv em Portugal, como o programa de Raúl Solnado gravado no teatro Monumental de Lisboa.<br />
Depois do programa, os três acompanharam Gal Costa até Londres para visitar Caetano Velloso e Gilberto Gil que estavam exilados e morando na capital inglesa.<br />
Ficaram uns dias na casa de um brasileiro que conheceram por lá, até se encontrarem todos de novo para participar do Festival da Ilha de Wight.<br />
Foram todos para assistir aos shows, mas, no acampamento do local, faziam jams acústicas que chamavam a atenção de todos a volta.<br />
Gustavo gravava tudo com um gravador de bolso e, um dia, Pedro pegou as fitas e mostrou para o pessoal da organização do festival.<br />
Todos foram convidados para tocar em um dos palcos alternativos ao principal, de forma acústica mesmo.<br />
Assistiram a The Who, The Doors, Sly and the Family Stone, Ten Years After (grupo de Alvin Lee), Chicago, Jethro Tull e Jimi Hendrix. Ainda passariam por Paris alguns dias depois e veriam Rolling Stones e Eric Clapton.<br />
Após essa experiência na Europa, os três voltam para o Brasil e contam para Renato a decisão de seguir outro caminho, fazer música própria, em português, e parar de fazer covers e versões já que, segundo Gustavo, "não dava para fazer igual" a esses caras.<br />
Passam a compor e ensaiar um novo repertório, próprio, e mudam o nome para A Bolha.<br />
Emblemático foi um show que fizeram logo que voltaram do festival (no ginásio do clube Tamoios em Niterói ou no Clube Mauá em São Gonçalo), no qual tocaram apenas o repertório próprio e o público foi saindo no decorrer do show. A partir desse evento decidem fazer uma mudança mais paulatina, inserindo músicas próprias no repertório antigo.<br />
O primeiro grande teste para o novo repertório foi a participação da banda no Festival de Verão de Guarapari, em fevereiro de 1971.<br />
A apresentação deles, assim como todo o festival, foi recheada de problemas.<br />
A mesa de som foi instalada atrás do palco, houve problemas com o governo militar da época e a banda experenciou problemas com os técnicos de som que desligavam o som toda vez que Renato Ladeira girava o microfone imitando o Roger Daltrey do Who.<br />
Com a fama adquirida no show com Gal Costa e também no festival, são chamados por um produtor da CBS para tocar no novo LP de Leno.<br />
Este produtor era ninguém menos do que Raul Seixas que trabalhava na gravadora nesta época. Eles foram a banda da gravação do álbum Vida e Obra de Johnny McCartney, que teve várias faixas censuradas pelo governo militar, acabando sendo lançado na época apenas um compacto duplo com 4 faixas. Apenas em 1995, Leno lançou o álbum como fora previsto na época.<br />
Ainda em 1971, participam do VI Festival Internacional da Canção defendendo a música 18:30 de Eduardo Souto Neto e Geraldo Carneiro.<br />
Como era comum na época, era lançado um compacto com as músicas concorrentes no festival e a banda aproveitou e incluiu Sem Nada no lado A e ainda Os Hemadecons Cantavam em Coro Chôôôô no lado B. O compacto foi lançado pela gravadora Top Tape.<br />
Também participaram da gravação do compacto duplo de Gal Costa, Gal, em duas músicas: Zoilógico e Vapor Barato.<br />
Após quase um ano sem tocar em lugar nenhum, em 1973 lançam seu primeiro álbum, Um Passo à Frente, pela gravadora Continental. O álbum traz músicas com um toque mais progressivo, chegando algumas a ter dez minutos de duração. O álbum não foi bem recebido pelo público, tendo vendagem pequena.<br />
No ano seguinte, participam da gravação do primeiro compacto duplo de Raul Seixas com Não Pare na Pista, Trem das Sete, Como Vovó já Dizia e Se o Rádio Não Toca, tocando em Não Pare na Pista e Como Vovó já Dizia.<br />
Como as coisas esfriaram e ficaram meio fracas, Gustavo Schroeter foi para o Veludo e Arnaldo Brandão saiu da banda. Entram Serginho Herval, na bateria, e Roberto Ly, no baixo. Com esta formação, participam do festival Banana Progressiva, em 1975.<br />
Ainda em 1975, Renato Ladeira deixa a banda para tocar no Bixo da Seda e para o seu lugar é escolhido Marcelo Sussekind.<br />
Em 1977 gravam o seu segundo disco, É Proibido Fumar cujo som marca uma volta ao rock clássico e ao hard rock, mais próximo do som da Jovem Guarda.<br />
Renato Ladeira participaria do disco apenas como compositor.<br />
A seguir realizam uma turnê abrindo para Erasmo Carlos sendo que, na sequência, tocavam como banda de apoio do artista.<br />
Esta turnê contou com a volta de Renato Ladeira nos teclados, tornando a banda um quinteto.<br />
Durante a turnê a banda grava o álbum novo de Erasmo, Pelas Esquinas de Ipanema, que sairia em julho de 1978. Logo após o fim da turnê, a banda encerra as suas atividades.<br />
Vários componentes de A Bolha tocaram com músicos famosos da MPB, como Caetano Veloso e Raul Seixas. Além disso outros grupos surgiram a partir da desfragmentação, como A Cor do Som, Herva Doce, Outra Banda da Terra (que acompanhou Caetano Veloso), Roupa Nova e Hanói-Hanói, entre outros.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/JzWoDKs5a3I" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-44167877404605452882017-12-06T07:48:00.000-08:002017-12-06T07:48:07.735-08:00Tutti Frutti<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Tutti Frutti foi uma banda brasileira de rock, formada no início dos anos 70 por músicos do bairro da Pompeia, em São Paulo. Entre 1973 e 1978, liderada pelo guitarrista Luis Sérgio Carlini, a banda foi o grupo de apoio de Rita Lee, após a saída da cantora dos Mutantes. Com ela tornaram-se um dos grandes nomes do rock brasileiro na década de 70 e gravaram várias músicas de sucesso nacional, como Agora Só Falta Você, Esse Tal de Roque Enrow, Ovelha Negra, Corista de Rock, Miss Brasil 2000 e Jardins da Babilônia. A banda ainda continuaria sua carreira com um novo vocalista, mas encerraria suas atividades em 1981. Voltaram em 2007 com nova formação e apresentam-se de forma errática até os dias de hoje.<br />
Tudo começou em 1971, no bairro da Pompeia, na capital paulista. Três amigos de origem italiana, o guitarrista Luis Sérgio Carlini, o baixista Lee Marcucci e o baterista Emilson Colantonio, formaram uma banda para tocar rock chamada Coqueiro Verde.<br />
No ano seguinte, após alguns shows em pequenas casas noturnas e, também, devido a influência das substâncias químicas bastante em voga na época (como o ácido lisérgico), a banda trocaria seu nome para Lisergia.<br />
Tocando na noite paulista, e com Carlini já sendo notado pela sua qualidade como guitarrista, acabaram sendo vistos por Rita Lee.<br />
Rita havia deixado Os Mutantes em outubro de 1972 e tinha de montado uma dupla feminina com Lúcia Turnbull, o Cilibrinas do Éden, e a primeira apresentação da dupla acabou sendo no primeiro dia do festival Phono 73. Por um acaso, sua apresentação acabou ocorrendo logo antes da apresentação dos Mutantes.<br />
Com a recepção fria do público ao seu projeto acústico, Rita Lee decidiu que precisava de um grupo de rock para acompanhá-las.<br />
A "descoberta" da banda por Rita acabou levando a um convite para que eles passassem a ser a banda de apoio dela.<br />
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Rita Lee & Tutti Frutti<br />
Apesar de ter gostado da banda, Rita não gostava do nome.<br />
A busca por um novo nome para a banda acabou tendo fim quando Rita e sua empresária Mônica Lisboa montaram um show, que ficaria em cartaz no Teatro Ruth Escobar, em São Paulo, de 15 de Agosto até 16 de Setembro de 1973, para o lançamento da nova carreira da primeira.<br />
O nome do show era "Tutti Frutti", porque contava com toda uma parafernália que era usada durante o show: projeção de slides, super-8, luzes coloridas, etc.<br />
A ideia inicial era lançar um disco ao vivo com as apresentações no teatro, mas a PolyGram, gravadora de Rita Lee, vetou a ideia.<br />
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Com a saída de Turnbull no ano seguinte, a substituição de Colantonio na bateria por Franklin Paolillo, a entrada de Paulo Mauricio nos teclados e a troca de gravadora de Rita, da Phillips para a Som Livre, a banda gravou com ela alguns de seus maiores sucessos, como Bandido Corazón, Mamãe Natureza, Miss Brasil 2000, Agora Só Falta Você, Esse Tal de Roquenrou e Ovelha Negra, do disco Fruto Proibido, disco considerado obra-prima de Rita - e que a edição brasileira da revista Rolling Stone considera o 16º melhor disco brasileiro de todos os tempos em qualquer gênero - cujo solo final de Carlini é a marca registrada da música até os dias de hoje,<br />
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O registro do show de Rita Lee & Tutti Frutti no "Hollywood Rock" de 1975, pode ser visto no documentário Ritmo Alucinante, do mesmo ano.<br />
Em 1978, já com Roberto de Carvalho integrando a banda como tecladista, Carlini resolve deixar o grupo, insatisfeito com sua posição secundária na banda - ele era o autor de várias músicas com Rita - e leva consigo o nome, registrado por ele desde 1973, formando então um novo grupo com o mesmo nome, com o vocalista Simbas, ex-Casa das Máquinas, o baixista Walter Balot e o baterista Juba Gugel, enquanto seu parceiro e cofundador do Tutti Frutti original, Lee Marcucci, continuou com Rita.<br />
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A nova banda continuou com shows e um novo disco próprio da gravadora Capitol, que, demorando a ser lançado, graças a uma música censurada e que a banda queria que constasse dele de qualquer maneira, não fez sucesso. A banda terminou no começo dos anos 80.<br />
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Em 1997, retornaram aos palcos por 10 anos com a cantora Helena Theodorellos, o baixista Mr. Ruffino, Franklin Paolillo na bateria e Johnny Boy nos teclados. Esta formação fez muito sucesso na noite paulistana e várias turnês pelo país, terminando em 2007 com a saída de Helena Theodorellos. Atualmente a banda continua na ativa com a cantora Sol Ribeiro. Há alguns anos, Carlini tem feito pequenos shows e gravações com ex-integrantes do Tutti Frutti, como Marcucci e Franklin Paolillo, ensaiando uma nova volta, ainda não concretizada.<br />
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Formações:<br />
Atualmente<br />
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Luis Sérgio Carlini: guitarras - vocais<br />
Roy Carlini: guitarras<br />
Mr. Ruffino: baixo<br />
Johnny Boy: teclados<br />
Sol Ribeiro: vocal<br />
Rubens Nardo: vocais<br />
Gilberto Nardo: vocais<br />
Franklin Paolillo:bateria<br />
Discografia:<br />
Estúdio<br />
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1974 - Atrás do Porto Tem uma Cidade<br />
1975 - Fruto Proibido<br />
1976 - Entradas e Bandeiras<br />
1978 - Babilônia
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Sp8VI3Vcw6A" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-29177208889154730952017-12-05T16:46:00.003-08:002017-12-05T16:46:45.661-08:00SEPULTURA <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1notfDPtt0p3I8JodzY6oOUitBkOtEIGEmHLBeLgBJr5EHP6UzTb7wcFEiH0cQ461DUGVQEXrboh_5JO4-ecEmpoBc7cEhmI29sOzOGjvYKDSnBKoo4klXqNmu9Ct_KiWjGJKh1bBAncx/s1600/Sepultura.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="769" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1notfDPtt0p3I8JodzY6oOUitBkOtEIGEmHLBeLgBJr5EHP6UzTb7wcFEiH0cQ461DUGVQEXrboh_5JO4-ecEmpoBc7cEhmI29sOzOGjvYKDSnBKoo4klXqNmu9Ct_KiWjGJKh1bBAncx/s320/Sepultura.jpg" width="240" /></a></div>
Poucos imaginavam que aqueles despretensiosos garotos iriam voar tão longe. Como muitos sabem o SEPULTURA nasceu como uma brincadeira no começo dos anos 80 na cidade de Belo Horizonte. Mas o destino foi generoso, e não brincava, quando colocou no caminho do metal Paulo Jr. (bx), Jairo Guedez (g), Max (g) e Igor Cavalera (bt).<br />
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O Death Metal Brasileiro ainda engatinhava quando o SEPULTURA lançou sua primeira gravação, o famoso split álbum BESTIAL DEVASTATION/SÉCULO XX (85), dividido com os conterrâneos mineiros do OVERDOSE. Músicas extremas como'‘Bestial Devastation' e 'Antichrist' mostravam à que vinha a banda, e começava a crescer uma legião de fãs pelo Brasil. Após este primeiro passo, foi inevitável ao SEPULTURA realizar a grande experiência musical da banda de metal surgida do nada, um disco próprio.<br />
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E nasceu MORBID VISIONS (86), um álbum memorável, apesar da produção precária. Como na gravação anterior há bons riffs e músicas, um exemplo é o hino 'Troops of Doom'. O disco proporcionou o começo dos shows pelo Brasil, mas também a despedida de Jairo Guedez.<br />
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O SEPULTURA crescia com uma velocidade sem precedentes na cena brasileira. E conseguiram sem demora preencher a vaga deixada por Jairo, com o excelente músico Andreas Kisser, dotado de um estilo inovador e arrojado. Foi em seguida lançado SCHIZOPHRENIA(87), um álbum cheio de gás novo que logo tornou-se um marco do metal brasileiro devido á boa produção e músicas marcantes ( 'Escape to the void' e a instrumental 'Inquisition Symphony', entre outras). Em turnê, a banda foi escalada para tocar em lugares de difícil acesso, como Manaus no Amazonas.<br />
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A partir deste ponto o SEPULTURA passou a despertar interesse mundial. O furor provocado pelo SCHIZOPHRENIA fez com que houvesse um lançamento pirata do disco por uma gravadora européia, que chegou á inacreditável marca de 30.000 cópias vendidas (porém sem a banda poder usufruir dos direitos autorais).<br />
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Após a boa repercussão do disco de 1987, o SEPULTURA continuou a galgar os degraus da fama, assinando um contrato de longos anos com a gravadora Holandesa RoadRunner. Isso possibilitou à banda gravar aquele que veio a ser um dos discos mais respeitados da história do metal mundial. BENEATH THE REMAINS(89), é até hoje uma grande referência. Foi gravado no Brasil, e apesar do orçamento apertado trouxeram o produtor norte-americano Scott Burns. Ele foi uma peça fundamental devido á sua experiência. Proporcionou condições favoráveis de trabalho para a banda e os ensinou a trabalhar como profissionais, passando informações valiosas aos músicos iniciantes. O produtor mixou e masterizou o trabalho em sua terra natal, algo inédito para uma banda de metal brasileiro na época.<br />
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Lançado o disco o SEPULTURA partiu para sua primeira turnê internacional, viajando pela Europa junto com os alemães do Sodom, Estados Unidos, e México. A banda chamou atenção por onde passou e seu nome despontou na mídia mundial. Nesta turnê encontraram uma de suas fontes de inspiração, Lemmy Kilmister e seu Motörhead, cruzaram o muro de Berlim ainda na época da guerra fria, e até conheceram o Metallica (banda muito forte na época). Foi gravado nesta época o primeiro vídeo clipe do SEPULTURA, 'Inner Self ', que tal qual 'Mass Hypnosis' e ‘Beneath the Remains’, tornou-se um clássico da banda.<br />
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A história continua com o disco ARISE (91). Curiosamente ele foi lançado antes no Brasil devido ao festival Rock in Rio II, no qual o SEPULTURA foi um dos destaques. Esta versão antecipada leva o título ARISE ROUGH MIXES.<br />
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Logo a apresentação no Rio a banda promoveu um show gratuito em São Paulo na praça Charles Müller em frente ao estádio do Pacaembu. A audiência de aproximadamente quarenta mil pessoas mostra a força que o SEPULTURA já possuía. Infelizmente algumas pessoas confundiram o espírito de confraternização dos fãs, e um rapaz foi assassinado. Esta fatalidade criou um falso mito sobre o público da banda, que repercutiu por muitos anos negativamente fazendo com que muitos produtores de shows Brasileiros temessem marcar shows com o grupo.<br />
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No exterior, por sua vez, a turnê do ARISE foi longa e passou por lugares longínquos e inéditos como Grécia e Japão. Na Austrália foi lançado um dos primeiros singles oficiais da banda, o ‘Third World Posse’. Outros singles deste álbum são 'Under Siege' e 'Dead Embryonic Cells'.<br />
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Na Holanda tocaram estrearam em um festival internacional de grande repercussão, o ‘Dynamo Open Air’, para mais de trinta mil pessoas. E atraíram mais de 100.000 fãs, nas duas apresentações feitas em estádios, quando estiveram na Indonésia. Lá também foram premiados com fitas cassetes de ouro pelas excelentes vendas.<br />
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Gravaram os clipes de ‘Arise’ e ‘Dead Embryonic Cells’, e lançaram seu primeiro home-vídeo, ‘Under Siege’, que foi gravado em Barcelona, Espanha. Com todos estes acontecimentos ligados ao disco ARISE o SEPULTURA firmou seu nome mundo a fora.<br />
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CHAOS A.D. (93) foi um dos passos mais importantes da história da banda. O SEPULTURA optou por um lado musical nunca antes explorado, misturando seu som brutal com elementos de música popular e com isto definiram a linha musical de vanguarda que se tornou sua marca registrada.<br />
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O lançamento do CHAOS A.D. foi em grande estilo, em um castelo medieval na Inglaterra e com a presença de boa parte da imprensa mundial. O SEPULTURA foi capa de muitas revistas por todo o mundo. Nesta turnê a banda foi até Israel gravar o clipe da música ‘Territory’, também lançada como single. Este vídeo foi eleito o melhor Vídeo Clipe do ano pela MTV Brasil, que levou a banda á Los Angeles para receber o astronauta de prata.<br />
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Outros clipes/singles tirados deste álbum foram ‘Refuse/Resist’ e ‘Slave New World’, e o home-vídeo ‘Third World Chaos’.<br />
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Nesta turnê o SEPULTURA foi a primeira banda de Metal da América Latina a se apresentar no famoso e tradicional festival “Monsters of Rock”, no Donington Park, Inglaterra. E também a primeira banda do Brasil a tocar na Rússia.<br />
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De volta á terra natal a banda foi convidada a tocar no festival ‘Hollywood Rock’ só após um abaixo-assinado feito pelo fã clube oficial brasileiro. Isso devido ao boicote por parte dos organizadores do evento, amedrontados com triste incidente em SP anos atrás.<br />
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Outro momento que deve ser registrado é o projeto paralelo de Max e Alex Newport, NAILBOMB, que teve o suporte de Andreas, Igor e Dino Cazares. A dupla lançou um disco, POINT BLANK, e se apresentou no ‘Dynamo Open Air’. O que resultou no Disco ao Vivo PROUD TO COMMIT COMMERCIAL SUICIDE, virando algo culto entre os fãs da banda.<br />
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A concepção do disco ROOTS (96) começou com a experiência musical e espiritual que o SEPULTURA teve com a tribo dos índios XAVANTES. A música 'Itsari' foi gravada na Aldeia Pimentel Barbosa no ano de 1995, ás margens do Rio das Mortes no Estado de Mato Grosso. Já o restante do álbum foram feitas em Malibu no estúdio Índigo Ranch, dotado de instrumentos de idade avançada, e fazendo da gravação a mais crua o possível.<br />
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Neste disco a banda mergulhou fundo nas experiências musicais. Os clipes/singles foram 'Roots Bloody Roots' gravado na cidade de Salvador; 'Attitude' que teve fotos de tatuagens de fanáticos por SEPULTURA como capa e contou com a participação especial da família Gracie no vídeo clipe. 'Ratamahatta' foi um clipe diferente de todos os anteriores do SEPULTURA, feito todo em animação gráfica computadorizada. Ainda foi lançado o disco duplo THE ROOTS OF SEPULTURA, no qual um dos discos conta boa parte da história musical da banda, e o segundo é o álbum ROOTS.<br />
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O SEPULTURA continuava fazendo suas incansáveis turnês pelo mundo, só que o ambiente interno era de desgaste. A banda foi convidada para se apresentar nos maiores festivais europeus, e novamente no 'Monsters of Rock' como uma das principais atrações. Porém o destino impediu Max de se apresentasse no festival, já que o grande amigo da banda, filho da empresária e afilhado do vocalista (Dana Wells) havia falecido. E em uma das mais importantes apresentações da carreira da banda o SEPULTURA estava como um trio. Neste dia contaram com a ajuda de diversos amigos para conseguir fazer o show, pois a notícia havia sido um grande choque para todos.<br />
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O público presente entendeu a situação e fez um minuto de silêncio a pedido da banda, uma cena que dificilmente se repetirá com tamanha multidão.<br />
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Após um breve luto, o SEPULTURA precisou voltar a estrada, pois haviam muitos compromissos agendados. A banda estava no topo da pirâmide e o respeito e admiração que desfrutavam era fora do comum. Infelizmente os constantes desentendimentos com sua empresária Glória, que é esposa do Max, fizeram a banda chegar numa encruzilhada, e a Sepultribo se separou. Andreas, Igor e Paulo tinham a convicção de que a empresária já não estava mais os representando do jeito que deveria e comunicaram sua decisão de não renovar seu contrato de trabalho. Havia a opção de que ela continuar a cuidar dos interesses de Max. Ele não aceitou a decisão dos companheiros e abandonou o SEPULTURA, achando estar sendo injustiçado. A partir de então as trevas caíram sobre o SEPULTURA e o futuro era incerto.<br />
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Com o tempo a banda acostumou-se á nova situação imposta. Sabia que não iria parar o trabalho de uma vida toda dessa forma e tampouco podiam deixar seus fãs órfãos. O SEPULTURA é mais que entretenimento, é uma ideologia. E assim que puderam começaram a escrever seu próximo álbum, como um trio. Max formou sua própria banda (SOULFLY).<br />
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Igor, Paulo e Andreas passaram a escrever de uma nova forma. Agora o baixo ganhou uma importância ainda maior, como base das músicas. Andreas assumiu os vocais, mas nunca havia cantado antes e não se sentiu á vontade no posto. Decidiram encontrar um novo vocalista para o SEPULTURA.<br />
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As fitas de demonstração chegaram em grande quantidade aos escritórios da RoadRunner, e o processo de seleção não foi fácil. Um pequeno grupo de finalistas foi selecionado, e os candidatos receberam uma fita com músicas nas quais deveriam trabalhar (inclusive escrevendo letras) antes de encontrarem a banda para os testes. Os testes finais aconteceram no Brasil, porque para fazer parte do SEPULTURA é imprescindível gostar do país e se identificar com a cultura local. Também foi levado em conta a integração e a afeição entre o grupo.<br />
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Desde o começo da procura, a voz e a aparência de Derrick Green impressionou. Quando ele esteve no Brasil para os testes sentiu-se em casa, virou Palmeirense, e se entendeu extremamente bem com a banda. Ele preenchia todos os requisitos necessários, e se tornou parte da família.<br />
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A maior parte das músicas já estava pronta, esperando a gravação dos vocais, e a banda estava sob pressão para lançar o disco, mas trabalharam buscando a perfeição. Em 1998 foi lançado AGAINST, um álbum empolgante, de composições e letras fortes. Muitos sentimentos foram traduzidos neste disco, o resgate da autoconfiança, a vontade da volta à estrada.<br />
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AGAINST contou com a participação de amigos de longa data da banda. João Gordo em ‘Reza’ e Jason Newsted em ‘Hatred Aside’; e também o grupo de percussão japonês KODO hospedou a banda na ilha de Sado, onde vivem, e lá gravaram a faixa ‘Kamaitachi’.<br />
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Era chegada a hora de reencontrar fãs e deixar claro que as fofocas propagadas pela mídia (que anunciou o fim da banda) não passavam de grandes mentiras. O primeiro show do AGAINST foi um grande evento beneficente em São Paulo, o BARULHO CONTRA FOME.<br />
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Apesar de feito vários shows com suas antigas bandas, o Derrick nunca havia se apresentado para um público tão fiel, exigente e numeroso como os fãs brasileiros do SEPULTURA. Para tanto a banda ensaiou tocando em uma casa de shows pequena em Los Angeles (Brick by Brick), usando o nome ‘TROOPS OF DOOM’.<br />
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O BARULHO CONTRA FOME foi um grande sucesso, que os 30.000 fãs presentes lembrarão para sempre. Convidados muito especiais tocaram aquele dia. Mike Patton veio da Itália para o show. Jason Newsted veio dos Estado Unidos. E os índios Xavantes enfrentaram a selva de pedra da metrópole. Carlinhos Brown veio da Bahia. Jairo Guedez matou as saudades da ex - banda, e o lendário Zé do Caixão abençoou a banda. A crítica e a empolgada audiência receberam calorosamente o Derrick na Sepultribo.<br />
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Saíram do AGAINST os singles ‘TRIBUS’, ‘AGAINST’ e ‘CHOKE’ (este último ganhou um vídeo clipe gravado durante o BARULHO CONTRA FOME). A turnê rodou o mundo todo e foi bem sucedida. O SEPULTURA tocou pela primeira vez com os gigantes do metal SLAYER, pondo fim ao mito sem fundamentos de que as bandas não se davam bem. E para a alegria dos fãs brazucas de longa data fizeram uma turnê nacional, após anos de espera.<br />
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Finda a turnê os quatro músicos estavam ansiosos para começar a trabalhar o próximo disco. A época do AGAINST será sempre lembrada como o oxigênio da carreira do SEPULTURA, inspirado quando mais precisaram e que lhes deu força para construir toda uma Nação.<br />
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NATION (2001) é um álbum que já nasce vitorioso e brilhante, inclusive como disco de ouro. Andreas, Paulo, Derrick e Igor criaram um lugar utópico, para as pessoas que importam: fãs, amigos e famílias. A letra de ‘SEPULNATION’ é auto-explicativa, a música do SEPULTURA é sua arma, e eles a usam com destreza.<br />
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Graças á ajuda da vasta Sepultribo na Internet, a banda foi convidada para tocar na terceira edição do Rock in Rio. Lá o NATION foi apresentado á multidão de 150.000 pessoas, não havia um ser que não estivesse empolgado naquela memorável noite de janeiro (apesar de alguns veículos da imprensa nacional ainda não aprenderem a respeitar um dos maiores fenômenos da música brasileira, o mundo viu com certeza o poder de fogo que os espera). Entraram no palco ao som do hino ‘VALTIO’, feito com a colaboração dos músicos finlandeses do APOCALYPTICA.<br />
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Também colaboraram na Nação os músicos Jello Biafra e Dr. Israel, e quota pensamentos de gente brilhante (Madre Teresa de Calcutá, Albert Einstein, Gandhi e o 14o Dalai Lama).<br />
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O disco mostra um SEPULTURA maduro, cicatrizado e consciente. Resultado da estabilidade proporcionada por Derrick, que participou ativamente na composição do álbum. Seu crescimento na banda é explícito.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Is9QKe0cUDk" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-53543680231411190012017-12-05T16:38:00.001-08:002017-12-05T16:38:16.646-08:00Capital Inicial<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij4zPaUKXWDRWbHUDga20sJbELR0_BjS01uMR-KJETRXK-jnR7MavxBxudeJeD1wxLgpEYOPZwVvmrmVA6N85Ex-bq3v_p1jnGmJuT24OChLm3qQ2tTzn6MCMQlT9C4MG_vf_jAaf-LCKI/s1600/capital_inicial-840x577.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="840" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij4zPaUKXWDRWbHUDga20sJbELR0_BjS01uMR-KJETRXK-jnR7MavxBxudeJeD1wxLgpEYOPZwVvmrmVA6N85Ex-bq3v_p1jnGmJuT24OChLm3qQ2tTzn6MCMQlT9C4MG_vf_jAaf-LCKI/s320/capital_inicial-840x577.jpg" width="320" /></a></div>
Capital Inicial é uma banda de rock brasileira formada em Brasília, Distrito Federal, em 1982, depois que o grupo Aborto Elétrico encerrou as atividades, dando início também à banda Legião Urbana. A banda é composta pelo vocalista Dinho Ouro Preto, o baixista Flávio Lemos, seu irmão e baterista Fê Lemos, o guitarrista Yves Passarell e pelos músicos de apoio Robledo Silva (teclado e violões) e Fabiano Carelli (guitarra e violão).<br />
Em 1978, Fê Lemos, voltou de uma estadia na Inglaterra para Brasília, onde seu pai dava aulas na Universidade de Brasília (UnB).<br />
Ele se juntou a um grupo de jovens fãs de punk rock do conjunto de quatro prédios, apelidado "Turma da Colina", que incluía Renato Russo.<br />
Os dois mais o sul-africano André Pretorius fundaram a banda Aborto Elétrico, com Renato no baixo, André na guitarra e Fê na bateria. A banda não possuía ninguém no vocal.<br />
Pretorius teve de voltar para a África do Sul para cumprir o serviço militar, então Renato se tornou guitarrista e cantor, enquanto que o irmão de Fê, Flávio Lemos, assumiu o baixo.<br />
A banda logo se tornou uma das mais populares de Brasília, e um dos seus maiores fãs era Dinho Ouro Preto, um velho amigo de Renato que comparecia a todos os shows.<br />
Em 1983, Fê e Renato se desentenderam, causando a saída do cantor e a extinção do Aborto Elétrico. Os irmãos Lemos chamaram o ex-guitarrista da Blitx 64, Loro Jones, e uma cantora, Heloísa, para formar outra banda, o Capital Inicial. Depois de um mês tocando em um teatro da Associação Brasiliense de Odontologia com a Plebe Rude e a nova banda de Renato, a Legião Urbana, por pressão dos pais Heloísa sai da banda. Os Lemos fazem uma audição para um novo cantor, e Dinho Ouro Preto assumiu o cargo. Dinho insistiu para que a banda incluísse canções do Aborto no repertório, e mais tarde chamou Renato para concluir a letra de "Música Urbana", que se tornaria um dos primeiros sucessos do Capital.<br />
Dinho e Jones haviam antes tocado juntos na banda Dado e o Reino Animal, que incluía os futuros membros da Legião Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. Três meses depois, em julho de 1983, estreiam com um show na Unb, tocando em seguida em São Paulo (SESC Pompeia) e no Rio de Janeiro (Circo Voador).<br />
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A banda segue em constantes viagens e apresentações nos principais palcos do underground do rock brasileiro. Em 1984, o ritmo cada vez maior de viagens indica a necessidade de estarem mais próximos do seu principal mercado, as regiões Sudeste e Sul. No final do ano assinam seu primeiro contrato fonográfico, com a CBS (atual Sony), e se mudam para São Paulo no início de 1985. Logo em seguida lançam seu primeiro registro em vinil, o compacto duplo Descendo o Rio Nilo/Leve Desespero. Ainda neste ano integram o elenco da trilha sonora do primeiro "filme-rock" brasileiro, Areias Escaldantes, de Francisco de Paula, ao lado de Ultraje a Rigor, Titãs, Lobão e os Ronaldos, Ira!, Metrô, Lulu Santos e May East.<br />
O primeiro LP, Capital Inicial, já pela Polygram, foi lançado em 1986 e recebeu ótimas críticas. "Um rock limpo, vigoroso, dançante e sobretudo competente, a quilômetros de distância da mesmice que assaltou a música pop brasileira nos últimos tempos", assim o jornalista Mário Nery abre a crítica ao disco na Folha de S.Paulo.<br />
O álbum trazia faixas como "Música Urbana", "Psicopata", "Fátima", "Veraneio Vascaína", "Leve Desespero" entre outras. Em 1987, contando com o tecladista Bozzo Barretti em sua formação, o Capital Inicial lança seu segundo disco, Independência, emplacando "Prova", "Independência" e a regravação de "Descendo o Rio Nilo".<br />
Nesse ano, é convidado para abrir os shows da turnê do cantor inglês Sting em São Paulo (estacionamento do Anhembi), Rio de Janeiro no Maracanã, Belo Horizonte no Estádio Independência, Brasília no Estádio Mané Garrincha e Porto Alegre no Estádio Olímpico Monumental. Você não Precisa Entender chega as lojas de todo o país em 1988, com "A Portas Fechadas", "Pedra Na Mão" e "Fogo". O ano de 1989 marca o lançamento do álbum Todos os Lados, com as faixas "Todos os Lados", "Mickey Mouse em Moscou" e "Belos e Malditos". Em 1990 participam do festival Hollywood Rock, realizado em São Paulo e no Rio de Janeiro. O álbum Eletricidade, lançado em 1991, marca o início de mudanças no Capital Inicial, começando pela gravadora. O álbum, lançado pela BMG, trazia uma versão para "The Passenger", de Iggy Pop, batizada de "O Passageiro", e composições como "Cai a Noite", "Kamikaze" e "Todas as Noites". Neste mesmo ano, participam da segunda edição do festival Rock in Rio. O clipe "O Passageiro", foi todo gravado utilizando uma câmera PXL-2000 que armazenava imagens em preto e branco em uma fita cassete de áudio.<br />
Em 1992, Bozzo Barretti deixa o grupo, e em 1993, divergências musicais e pessoais levam o vocalista Dinho Ouro Preto a seguir carreira solo. Enquanto isso, o Capital Inicial, agora com o santista Murilo Lima (ex-banda Rúcula) nos vocais, lança Rua 47 em 1995. Em 1996 a banda lança Capital Inicial Ao Vivo, o primeiro pela Qualé Cumpadi Records, gravadora independente que a banda monta, e o segundo pela Rede Brasil Discos, atual Alpha Discos.<br />
Em março de 1998 em São Paulo, após o lançamento, pela Polygram, do álbum O Melhor do Capital Inicial, os quatro integrantes originais decidem voltar aos palcos. Dinho Ouro Preto, Loro Jones, Fê Lemos e Flávio Lemos voltam à estrada com um novo show, uma comemoração aos 15 anos da banda e aos 20 anos do nascimento do rock candango. O repertório traz sucessos, faixas pouco conhecidas e composições de bandas que fizeram parte da cena de Brasília nos anos 80, como Plebe Rude, Legião Urbana e Finis Africae.<br />
Em julho do mesmo ano a banda assina com a gravadora Abril Music, e em setembro ruma para Nashville no Tennessee, EUA, onde gravam Atrás dos Olhos. Este disco é produzido por David Zá, que entre outros trabalhou com artistas como Prince, Billy Idol e Fine Young Cannibals. Este mesmo ano de 1998 assiste ainda ao lançamento de mais duas coletâneas pela Universal (ex-PolyGram): um álbum da série Millennium, com vinte músicas pinçadas dos quatro primeiros discos, e um álbum de canções do grupo remixadas por produtores e DJs famosos do Brasil.<br />
O ano de 1999 é dedicado à turnê brasileira. Surge a ideia de fazer um disco ao vivo, juntando novos e antigos sucessos. Rapidamente esta ideia se transforma no projeto de um disco acústico, em parceria com a MTV. O último ano do século XX começa com a banda se preparando para a gravação do Acústico MTV, que acaba ocorrendo em março com a participação do cantor e compositor Kiko Zambianchi. O disco é lançado no dia 26 de maio.<br />
Em 2001, a banda faz um aclamado show no terceiro Rock in Rio diante de uma plateia de 250 mil pessoas.<br />
Em fevereiro de 2002, Loro Jones sai da banda. O guitarrista reclamou do excesso de tempo trabalhando, com mais de 150 shows na década recém-iniciadas, e o agravante do fato de que ao contrário dos companheiros de banda Jones ainda residia em Brasília, levando-o a constantes deslocamentos para São Paulo. Yves Passarel, da banda Viper, assumiu o posto.<br />
O álbum Eu Nunca Disse Adeus é lançado em 2007, com o primeiro single "Eu Nunca Disse Adeus". Em 2008, lança o álbum ao vivo Multishow ao Vivo:<br />
Capital Inicial em Brasília para comemorar os 25 anos da carreira.<br />
O disco foi gravado em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, no dia 21 de abril, aniversário da cidade e que contou com mais de 1 milhão de pessoas na plateia. Participaram do show os músicos convidados Robledo Silva e Fabiano Carelli.<br />
A primeira música de trabalho do álbum foi "Algum Dia", e a segunda "Dançando com a Lua".<br />
No sábado do dia 31 de outubro de 2009, a banda estava fazendo um show em Patos de Minas, Minas Gerais, quando Dinho Ouro Preto teve uma queda de três metros de altura do palco. Dinho sofreu traumatismo craniano leve e uma fratura na costela; e após cinco dias de internação, o cantor voltou para a UTI por causa de uma infecção. No dia 30 de novembro, Dinho saiu do hospital, depois de quase um mês internado. Após deixar o hospital Dinho e os integrantes da banda entraram em estúdio para a gravação do décimo quinto álbum do grupo Das Kapital. O disco traz algumas canções que contam um pouco do drama vivido por Dinho. Lançado no dia 2 de junho de 2010, o primeiro single do álbum foi "Depois da Meia Noite", liberado para as rádios de todo Brasil, e depois "Como se Sente", "Vivendo e Aprendendo" e "Vamos Comemorar" a pedido dos fãs. Segundo Dinho, Das Kapital marca o início de uma terceira fase do Capital, depois da inicial e do retorno, "dos discos mais com a nossa cara, com o tipo de som que a gente gosta".<br />
A banda também tocou no Rock in Rio 2011, no dia 24 de setembro, abrindo o show para os californianos do Red Hot Chili Peppers.<br />
No dia 10 de dezembro de 2012, lançam um novo álbum, Saturno. O disco teve a produção de David Corcos, e contém 13 faixas, incluindo os singles "O Lado Escuro da Lua" e "Saquear Brasília". No ano seguinte são confirmados no Rock in Rio 2013, no dia 14 de setembro, mesmo dia da banda Muse.<br />
Em 2015, o Capital Inicial decidiu gravar um segundo álbum acústico em Nova York. Acústico NYC teve na maior parte do seu repertório canções gravadas após o Acústico MTV, fora três composições inéditas, uma canção dos anos 80 ("Belos e malditos") e covers de Legião Urbana e Charlie Brown Jr. Lenine e Seu Jorge fizeram participações especiais, e os violões tiveram as adições do produtor Liminha e do ex-Charlie Brown Thiago Castanho.<br />
Em um show em Manaus, no dia 15/04/2016 o vocalista comentou a participação do músico Lenine no disco.<br />
"Quando convidamos o Lenine, pensamos que ele fosse querer tocar nossas músicas mais complicadas. Mas foi exatamente o contrário, logo no nosso primeiro encontro ele pediu para cantar algumas das nossas canções mais populares", revelou Dinho, referindo-se a "Não olhe para trás" e "Tempo perdido", da Legião Urbana.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/xdk-xibUCWk" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-37577956417724051132017-12-05T16:24:00.002-08:002017-12-05T16:24:45.997-08:00Angra <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKoL8F0HEe45H5Z5jqB4ifU5RQuKsg0Bai30w9tD092HR83OvkepSPm7M8TI9p4QUQbmRhLh8YKttEpxKwVIhm-avYb6WNo7_5aJ7INX_L9kk77-ddJAYhyphenhyphengXUMqf_CRRkaO9ZZm0o0GSY/s1600/1-046-046650-angra.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="446" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKoL8F0HEe45H5Z5jqB4ifU5RQuKsg0Bai30w9tD092HR83OvkepSPm7M8TI9p4QUQbmRhLh8YKttEpxKwVIhm-avYb6WNo7_5aJ7INX_L9kk77-ddJAYhyphenhyphengXUMqf_CRRkaO9ZZm0o0GSY/s320/1-046-046650-angra.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Angra quer dizer "deusa do fogo" na mitologia tupiniquim, além de significar uma pequena enseada ou baía usada como porto natural. E esse foi o nome escolhido para a banda de heavy metal com influências clássicas formada em 1992 na cidade de São Paulo por Kiko Loureiro (guitarra), Rafael Bittencourt (guitarra), Luís Mariutti (baixo), André Matos (vocal) e Marco Antunes (bateria).</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">O quinteto ficou praticamente um ano ensaiando para, em seguida, lançar sua primeira demo tape, intitulada "Reaching Horizons", ainda em 92. No ano seguinte, o Angra gravou seu primeiro CD, "Angels Cry", que obteve ótima repercussão tanto no Brasil como no exterior graças à inteligente mistura de peso, influências clássicas e melodia que marcava seu som. Pouco antes das gravações do disco, Marco Antunes deixaria o grupo, o que fez com que a bateria fosse gravada por Alex Holzwarth. Em seguida, Ricardo Confessori assumiu as baquetas do Angra.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Depois de passar o ano de 1994 excursionando pelo Brasil, o Angra iniciou as gravações de seu novo álbum, "Holy Land", que seria lançado em 96. O disco trazia diversas influências de música brasileira, sem, no entanto, deixar de lado o peso e a técnica do heavy metal que sempre fram marcantes no quinteto. Isso valeu à banda enorme reconhecimento internacional, culminando em shows por diversos países europeus, como Itália, França e Grécia. No início do ano seguinte, o Angra faria sua primeira tour pelo Japão, um dos países em que é mais popular. Como conseqüência de tantas apresentações bem-sucedidas, foi lançado, em 97, o EP "Holy Live", com quatro faixas ao vivo gravadas em Paris.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">O ano de 1998 marcou o lançamento de mais um disco do Angra, que teria produção de Chris Tsangarides (produtor que trabalhou, entre outros, com Helloween e Judas Priest). A banda antecipou o disco com o single de três músicas "Lisbon", lançado em julho daquele ano. O álbum completo, intitulado "Fireworks", saiu em setembro e mostrou um grupo menos voltado para os ritmos brasileiros e mais dedicado ao heavy metal.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Depois disso, a banda passaria por uma grande reformulação. Com a saída de André, Ricardo e Luís, ingressaram no Angra, no início de 2001, Aquiles Priester (bateria), Edu Falaschi (vocal) e Felipe Andreoli (baixo). A seleção dos novos músicos envolveu critérios rigorosos, sendo que os três novos integrantes foram escolhidos em função de suas experiências anteriores, da técnica apurada e do perfeito entendimento musical e pessoal que surgiu logo após os primeiros ensaios.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Edu Falaschi, ex-Mitrium e Symbols, foi um dos finalistas (3º colocado) da votação mundial promovida pela banda Iron Maiden, em 94, para escolher o substituto de Bruce Dickinson, além de possuir larga experiência em estúdio, tendo gravado um álbum com a banda Mitrium, em 92, dois com o Symbols, em 98 e 2000.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Aquiles Priester passou por diversos grupos de heavy metal na cidade de Porto Alegre, consagrando-se quando, como integrante da banda Hangar, tocou na abertura de um show do Angra, em 98. No ano seguinte, foi convidado para participar da gravação de "Nomad", disco-solo do vocalista Paul Di'Anno (ex-Iron Maiden) e da turnê nacional que o sucedeu.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Já o baixista Felipe Andreoli integrou inúmeras bandas entre 93 e 97, adquirindo, com isso, larga experiência. No final de 99, foi convidado para integrar a banda Karma, com a qual gravou o CD "Inside The Eyes", e também tocou com Di'Anno, tendo gravado o CD "Nomad" e participado da sua turnê de divulgação juntamente com Aquiles.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">O primeiro semestre de 2001 foi inteiramente dedicado à pré-produção do novo disco da banda, que foi gravado no Brasil e na Alemanha sob o comando do produtor Dennis Ward (que já trabalhou com artistas como DC Cooper e Vanden Plas, além de ser baixista da banda de hard rock Pink Cream 69).</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">"Rebirth", o novo álbum, saiu em outubro de 2001 e foi imediatamente aclamado pela imprensa especializada do Brasil e do mundo como um dos principais discos de rock do ano. Voltando a valorizar as raízes brasileiras da banda, "Rebirth" destacou-se, sobretudo, por mostrar que o Angra não abriu mão do estilo que o consagrou e o elevou à categoria de banda única dentro do superpopuloso ambiente do heavy metal melódico.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">A partir daí, o quinteto ingressou num intenso processo de divulgação do disco, fazendo shows em várias capitais brasileiras (e quebrando recordes de público em praticamente todas elas) e na América do Sul, culminando com uma grande apresentação na casa Via Funchal, na cidade de São Paulo, no dia 15 de dezembro, na qual recebeu Disco de Ouro por ter atingido um total de 50 mil cópias de "Rebirth" vendidas no país. Em menos de dois meses, o álbum atingiria o expressivo número de 100 mil cópias vendidas em todo o mundo.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Em janeiro de 2002, a banda voltou ao estúdio, novamente sob o comando de Dennis Ward, para gravar o mini-álbum "Hunters And Prey" e a música "Kashmir" para um tributo ao Led Zeppelin. Depois de participar de inúmeros programas de rádio e de TV, o Angra também finalizou a edição do primeiro vídeo clipe do disco "Rebirth". A música escolhida foi a faixa título e o clipe tem como base as imagens gravadas no show realizado em São Paulo no dia 15 de dezembro do ano anterior.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Em março, a banda embarcou para mais uma turnê pela Europa. Foram 18 apresentações em sete países - Itália, Alemanha, França, Espanha, Holanda, Bélgica e Suíça -, sempre contando com o Silent Force como banda de abertura. Como saldo, a banda viu acontecer uma repetição do que já tinha ocorrido na América Latina, ou seja, uma repercussão altamente positiva.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Em maio, foi lançado "Hunters And Prey", que conta com oito músicas e mais uma faixa interativa com o clipe da música "Rebirth". Dentre as faixas, encontram-se novas composições, versões acústicas, um cover para a música "Mama", do Genesis, e uma versão da música "Hunters And Prey" com letra em português, que recebeu o título de "Caça e Caçador". E, como era ano de Copa do Mundo, a banda gravou ainda uma versão heavy metal e um clipe da música "Pra Frente Brasil", que foi exibido pelo canal esportivo SporTV durante a Copa.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Outra tour ao Japão aconteceu em junho, ocasião em que a banda fez cinco apresentações, nas cidades de Nagóia, Tóquio, Osaka e Hiroshima, entre os dias 19 e 24. Antes, mais precisamente no dia 14, o Angra foi a primeira banda de heavy metal sul-americana a se apresentar em Taiwan, em um show inesquecível na cidade de Taipé.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">No segundo semestre, o Angra participou de dois dos principais festivais de verão europeus, Rock Machina, na Espanha, e Wacken Open Air, na Alemanha, retomando, na volta, a tour sul-americana, que envolveu países como Equador e Colômbia. Em novembro, o conjunto quebrou mais uma barreira ao se apresentar pela primeira vez no Canadá e nos Estados Unidos, onde participou do tradicional festival ProgPower, realizado anualmente na cidade de Atlanta.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">A banda encerrou o ano de 2002 com um show de proporções jamais vistas para um grupo brasileiro de rock: foi no dia 21 de dezembro, na casa Credicard Hall, em São Paulo, e a apresentação contou com diversos efeitos pirotécnicos e participações especiais. Este show marcou o encerramento da Rebirth World Tour, bem como o lançamento do CD/DVD ao vivo "Rebirth World Tour Live In São Paulo".</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Em 2003, o grupo voltou a se apresentar na Europa, participando de festivais como Viña Rock (Espanha), Sweden Rock (Suécia), Gods Of Metal (Itália). Também foi marcante a participação do Angra no maior festival de rock do Brasil, o Pop Rock, realizado na cidade de Belo Horizonte.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">No segundo semestre, a banda passou a se dedicar à composição de seu novo álbum, "Temple Of Shadows". A pré-produção teve início em dezembro, com a presença de Dennis Ward, que veio ao Brasil especialmente para esse trabalho. Dessa vez, a banda decidiu por gravar a quase totalidade do disco no Brasil.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Os trabalhos tiveram início no princípio de 2004 e os dois primeiros dois meses foram utilizados na gravação de todas as bases. Concluída essa etapa, Edu e Rafael foram para a Alemanha para finalizarem as gravações no estúdio House Of Audio, onde também aconteceu a mixagem.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Como já ocorrera em "Holy Land" e no aclamado "Rebirth", "Temple Of Shadows" é mais um trabalho conceitual na carreira do Angra. A história, criada por Rafael Bittencourt, narra a trajetória de The Shadow Hunter, soldado que, em meio às Cruzadas, no século XI, passa a questionar os ideais da Igreja Católica. Toda sua saga, desde esse questionamento inicial até a forma como isso afeta sua vida, é narrada ao longo de treze faixas do álbum que, musicalmente, passeia por diversos dos gêneros e subgêneros do heavy metal. A inclusão de ritmos brasileiros, que já se tornou uma tradição em se tratando do quinteto, também surge nesse novo disco, notadamente através da participação do compositor e cantor Milton Nascimento, que participa da faixa "Late Redemption". Outros convidados de peso que participam do álbum são Kai Hansen (Gamma Ray), Sabine Edelsbacher (Edenbridge) e Hansi Kürsch (Blind Guardian).</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Naturalmente, mal foi lançado e o disco já se tornou sucesso de público e crítica, tanto no Brasil como no exterior. As primeiras tiragens esgotaram-se quase que imediatamente, sendo que a música "Wishing Well" virou sucesso instantâneo nas rádios brasileiras. No Japão, um dos países em que o Angra é mais popular, o álbum também obteve enorme repercussão, tendo vendido mais de 30 mil cópias em menos de um mês.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Toda a imprensa especializada, tanto do Brasil como do exterior, não economizou elogios e avaliações positivas ao disco e aos músicos da banda e isso se refletiu na escolha dos "Melhores do Ano" tradicionalmente promovida pelas revistas especializadas em heavy metal. Assim, os leitores de revistas brasileiras como Rock Brigade, Roadie Crew, Valhalla, Disconnected e Rock Underground elevaram o Angra aos primeiros lugares em praticamente todos os quesitos avaliados, como "Melhor Banda", "Melhor Disco" e "Melhor Show", além de consagrar individualmente Edu Falaschi (vocal), Kiko Loureiro (guitarra), Rafael Bittencourt (guitarra), Aquiles Priester (bateria), Felipe Andreoli (baixo) e o tecladista convidado Fábio Laguna.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">O mesmo se verificou na imprensa internacional, como através da tradicionalíssima revista japonesa Burrn!, cujos leitores escolheram "Temple Of Shadows" o melhor álbum de 2004 e "Spread Your Fire", a melhor música do ano. O Angra também foi escolhido em várias outras categorias, ficando no segundo posto como melhor banda e melhor capa de disco. Edu Falaschi também obteve o segundo lugar de melhor vocalista, ficando atrás apenas de Bruce Dickinson.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">A banda ainda foi premiada por diversos sites especializados em música, como o tradicional Whiplash. Além disso, "Temple Of Shadows" foi eleito o melhor álbum de heavy metal de 2004 pela rádio 89FM e recebeu o Prêmio Claro de Música na mesma categoria.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">De imediato, o Angra iniciou a tour de divulgação do álbum, sendo que, de setembro de 2004 a fevereiro de 2005, realizou mais de 50 shows. Desse total, 36 apresentações aconteceram no Brasil e abrangeram 19 estados e o Distrito Federal, sendo uma delas como headliner do Ceará Music diante de um público de 30 mil pessoas.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Em fevereiro, a banda embarcou rumo a mais uma tour européia, que totalizou 16 shows e passou por Itália, Suíça, França, Espanha, Bélgica, Inglaterra e Grécia. Em seguida, o destino foi um dos países em o Angra é mais popular, o Japão. Além dos shows em terras nipônicas tendo o Nightwish como convidado especial, a banda ainda se apresentou pela segunda vez em Taiwan e rumou, em seguida, para sua primeira passagem pela Oceania. Foram três shows na Austrália, país em que o Angra também conquistou um sem-número de admiradores.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Em abril, de volta ao Brasil, o quinteto retomou a tour brasileira, que se estendeu até a primeira quinzena de junho. Em meados desse mês, o Angra embarcou novamente em direção ao Velho Mundo, apresentando-se no Lorca Rock Festival, na Espanha, ao lado de Dream Teather e Iron Maiden. Em seguida, a banda foi à Itália para mais três shows nas cidades de Florença, Áscoli e Pádua, tocando imediatamente antes do Dream Teacher. De volta à Espanha, o Angra se apresentou no Bull Rock Festival, retornando em julho para o Brasil a fim de retomar a turnê nacional.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">De volta ao Brasil, o Angra se apresentou, no dia 9 de setembro, no Arena Skol Anhembi, em São Paulo, para um publico de mais de 28 mil pessoas, na condição de banda convidada, junto aos grupos Whitesnake e Judas Priest.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Em seguida, o grupo iniciou uma tour pelas Américas. Inicialmente, se apresentou nas cidades canadenses de Quebec e Montreal. Depois, foi a atração principal de um dos principais festivais do mundo, o ProgPower, que acontece anualmente em Atlanta, nos Estados Unidos.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Após tocar para canadenses e americanos, o grupo brasileiro iniciou uma série de sete shows pelas Américas Central e do Sul, incluindo países em que a banda nunca se apresentou. A turnê teve shows no México, El Salvador e Colômbia.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Na volta ao Brasil, o Angra promoveu em novembro um grande show em São Paulo, na renomada casa Via Funchal. Cerca de 4.500 fãs aclamaram a banda no mais longo show de sua carreira - foram quase três horas de música, no qual o Angra fez um autêntico apanhado de toda sua carreira e contou com a participação de diversos convidados, dentre os quais destacou-se o ex-guitarrista/vocalista do Helloween e atual líder do Gamma Ray Kai Hansen.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Após as festas de final de ano, a banda passou o primeiro semestre de 2006 completando a turnê de divulgação do disco "Temple Of Shadows". E o resultado desse intenso trabalho não poderia ser outro: como é de praxe, o Angra conquistou diversos prêmios nas votações anuais promovidas pela imprensa especializada junto ao público. As três principais revistas de rock do Brasil, Rock Brigade, Comando Rock e Roadie Crew, divulgaram resultados referentes a 2005 que consagram não apenas a banda (Melhor Show e Melhor de Todos os Tempos na Comando Rock e Melhor Show na Rock Brigade) como seus integrantes (Kiko Loureiro foi o Melhor Guitarrista e Aquiles Priester o Melhor Baterista na opinião dos leitores da Rock Brigade e Roadie Crew, sendo que nesta última Felipe Andreoli sagrou-se Melhor Baixista).</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Depois de se apresentar em quase todos os estados brasileiros e em praticamente todos os continentes (só não foram agendados shows na África), o grupo encerrou a vitoriosa turnê, que teve 124 apresentações, com alguns shows especiais, dentre os quais destacam-se a participação no tradicional festival Abril Pro-Rock, realizado em Recife e do qual o Angra foi o headliner, e a primeira passagem do grupo pela Venezuela, onde se apresentou no início de maio. O Angra também participou do tradicional festival Gods Of Metal, que aconteceu no dia 3 de junho, na Itália, e que completou neste ano sua décima edição. O encerramento da tour aconteceu em agosto, no Brasil Metal Union, festival que reúne as principais bandas de heavy metal do país e do qual o Angra participou pela primeira vez, na condição de convidado especial.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Em paralelo, o quinteto já vinha trabalhando nas composições que fariam parte de seu próximo disco, o recém-lançado "Aurora Consurgens". O tema central do novo disco é a mente humana, seu funcionamento e mistérios, além dos distúrbios psicológicos e mentais que estão a cada dia mais presentes na sociedade moderna. "Aurora Consurgens" é o nome de um livro escrito por São Tomás de Aquino e que foi utilizado por Jung para estabelecer relação entre os sonhos e os diferentes estados mentais. A arte da capa ficou novamente a cargo da artista portuguesa Isabel de Amorim.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">As gravações começaram em junho, no estúdio House Of Audio, na Alemanha, onde foi gravada a bateria, com produção de Dennis Ward. Os demais instrumentos e os vocais foram gravados no Via Musique Estúdios, no Brasil, também sob comando de Dennis e com assistência de Tiago Bianchi. Em seguida, o produtor viajou de volta para a Alemanha para mixar o material que foi, em seguida, encaminhado para o renomado produtor finlandês Mika Jussila para masterização.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Musicalmente, o novo álbum traz o Angra soando bem mais pesado do que de hábito, além demostrar alguns detalhes modernos, sem, contudo, abrir mão do estilo que sempre o caracterizou. O disco conta novamente com a habitual influência de música brasileira, além de trazer detalhes como arranjos orquestrais, uso de percussão e passagens acústicas que já se tornaram marcas registradas do Angra.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">A música "The Course Of Nature", além de ter sido escolhida como single do álbum, foi também a primeira a receber um videoclipe. As gravações aconteceram no início de setembro, em São Paulo, e contaram com roteiro da produtora e fotógrafa Carina Zaratin, que também dirigiu o clipe em conjunto com Fred Ouro Preto.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Com o disco pronto, a banda voltou à estrada. Inicialmente, foram realizados alguns shows de aquecimento no Brasil e, em seguida, o Angra já embarcou para uma minitour pela Ásia. O destaque da turnê foi a participação, no dia 14 de outubro, no Loud Park Festival, em Tóquio. O Angra tocou no palco principal, imediatamente antes do headliner, o Megadeth. Em seguida, a banda estará se apresentou pela primeira vez na China, além de tocar pela terceira vez em Taiwan.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">Em seguida, a banda retornou ao Brasil para dar início à tour nacional de "Aurora Consurgens" fazendo shows em diversas regiões do país.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">O lançamento mundial de "Aurora Consurgens " aconteceu no mês de outubro de 2007 e é, também, o principal marco das comemorações dos 15 anos de existência do Angra.</span><br />
<br style="font-family: "Lucida Sans Unicode", "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 14.7456px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="font-family: "lucida sans unicode" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 14.7456px;">No ano de 2008 os integrantes da banda dedicaram-se a discos solos a ministrar workshops e fazer participações em discos de outras bandas.</span>
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/5Y2jquQf9l0" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-88711854657959459612017-12-05T06:20:00.001-08:002017-12-05T06:20:28.718-08:00Engenheiros do Hawaii <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWIG-hvEK98VqTRRgMkZr7tpHDf2ih8FCcIwAwt2NjHIQ9Dvm2JW4ZcSU6AZSEP9cRzCkCTal8A2KRtYYKBkpMzmxjbnwUUTwNzX2zD2OxE5iKkHfnmomxUoaPhBRk9MbwXRltoKtr7Roj/s1600/engenheiros-do-hawaii-l.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="480" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWIG-hvEK98VqTRRgMkZr7tpHDf2ih8FCcIwAwt2NjHIQ9Dvm2JW4ZcSU6AZSEP9cRzCkCTal8A2KRtYYKBkpMzmxjbnwUUTwNzX2zD2OxE5iKkHfnmomxUoaPhBRk9MbwXRltoKtr7Roj/s320/engenheiros-do-hawaii-l.jpg" width="320" /></a></div>
Quatro estudantes da Faculdade de Arquitetura da UFRGS - Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Maltz (bateria), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Stein (guitarra) - resolveram formar uma banda apenas para uma apresentação em um festival da faculdade, que aconteceria por protesto à paralisação de aulas. Escolheram o nome Engenheiros do Hawaii para satirizar os estudantes de engenharia que andavam com bermudas de surfista, com quem tinham uma certa rixa.<br />
<br />
Começaram a surgir propostas para novos shows e, após, algumas apresentações em palcos alternativos de Porto Alegre juntamente com uma série de shows pelo interior do Rio Grande do Sul. A banda, em menos de quatro meses de carreira já consegue gravar duas músicas na coletânea Rock Grande do Sul (1985) com diversas bandas gaúchas, em razão de uma das bandas vencedoras do concurso adicionador à coletânea ter desistido da participação do álbum na última hora.<br />
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Quando a banda seguiu com seus ensaios, durante a greve da faculdade, Carlos Stein realizou uma viagem, o que acabou inviabilizando sua permanência no grupo, e, tempos depois, ele passa a integrar a banda Nenhum de Nós. Meses passaram, e os Engenheiros do Hawaii gravam o seu primeiro álbum: Longe Demais das Capitais, em 1986. O norte musical do disco apontava para um som voltado à música pop, muito próximo ao ska de bandas como o The Police e o Paralamas do Sucesso. Destacam-se as canções "Toda Forma de Poder" e "Segurança", que foram temas de novela, além de "Sopa de Letrinhas" e "Longe Demais das Capitais".<br />
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Antes de começarem as gravações do segundo disco, Marcelo Pitz deixa a banda por motivos pessoais. Com Gessinger assumindo o baixo, entra o guitarrista Augusto Licks, que havia trabalhado com Nei Lisboa, conhecido músico gaúcho.<br />
<br />
Os Engenheiros lançam o disco A Revolta dos Dândis, em 1987. A banda muda o direcionamento temático, iniciando uma trilogia baseada no rock progressivo, com discos com repetições de temas gráficos e musicais e letras em que ocorre a auto-citação. Os arranjos musicais são influenciados pelo rock dos anos 60, as letras são críticas, com ocorrência de várias antíteses e paradoxos e aparecem citações literárias de filósofos, como Camus e Sartre. Destaque para os hits "Infinita Highway", "Terra de Gigantes", "Refrão de Bolero" e a faixa título, dividida em duas partes. Começam os shows para grandes platéias nos centros urbanos do país, como o festival Alternativa Nativa, realizado entre 14 e 17 de junho de 1987. A partir desta data, os Engenheiros encheriam ginásios e estádios pelo Brasil afora. Porém, houve polêmicas e a banda chegou mesmo a ser acusada de elitista e fascista pelo conteúdo de suas letras. As polêmicas se intensificaram quando membros da banda se apresentaram com camisetas estampadas com a Estrela de Davi e a cruz suástica nazista.<br />
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O disco seguinte, Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém, de 1988, pode ser visto como uma continuidade do anterior, tanto pelo trabalho da capa do álbum como pelo tema e estilo de suas canções. Destaque para as músicas "Somos Quem Podemos Ser", "Cidade em Chamas", "Tribos & Tribunais", a faixa-título e "Variações Sobre o Mesmo Tema", esta última uma homenagem à banda Pink Floyd, com sua estética progressiva e dividida em três partes. O álbum também marca a saída dos Engenheiros da cidade de Porto Alegre, indo morar no Rio de Janeiro.<br />
<br />
Consolidada a nova formação, os Engenheiros lançam Alívio Imediato, de 1989, quarto disco da banda e o primeiro registro "ao vivo". Suas canções mostram uma retrospectiva de suas principais canções e as novas perspectivas a serem incorporadas, em especial o som mais eletrônico, presente na faixa título e na música "Nau à Deriva", ambas gravadas em estúdio e as demais gravadas ao vivo no Canecão, no Rio de Janeiro.<br />
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O disco seguinte, O Papa é Pop, de 1990 consolida a mudança de sonoridade da banda. Puxados pelo sucesso "Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", regravação de uma velha canção do grupo Os Incríveis, e a faixa-título, o quinto disco dos Engenheiros investe no som progressivo, calcado nos solos de guitarra de Licks e em uma base mais eletrônica de teclados e bateria. Gessinger passa a assumir também os teclados da banda e começam a surgir as baladas "piano e voz" da banda. São dele as canções "A Violência Travestida Faz Seu Trottoir", "O Exército de Um Homem Só" (dividida em duas partes), "Pra Ser Sincero" e "Perfeita Simetria". Em meio aos novos sucessos, uma antiga canção, "Refrão de Bolero", oriunda do segundo disco, "A Revolta dos Dândis", também era bastante executada pelas rádios. Aclamados pelo público e massacrados pela crítica, os Engenheiros do Hawaii consagram-se no Rock in Rio II, arrancando elogios do jornal americano New York Times, apesar de ignorados pela Folha de São Paulo.<br />
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O ano de 1991 marca o lançamento do sexto disco, Várias Variáveis, que completa a trilogia iniciada no segundo e terceiro discos da banda. Há redução dos efeitos eletrônicos e a retomada de um som mais rock'n'roll, mas não repete o mesmo sucesso do anterior, mesmo tendo a canção "Herdeiro da Pampa Pobre", regravação de um antigo sucesso de Gaúcho da Fronteira, bastante executada nas rádios. Este é um dos discos que contém as melhores letras do grupo, porém, o som não é o forte do álbum, sendo o mesmo questionado hoje até pelo próprio Gessinger. Pode-se dizer que foi um disco seminal, pois canções como "Piano Bar", "Muros & Grades" e "Ando Só", em regravações em outros discos, estabeleceram-se como algumas das melhores da banda.<br />
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No ano seguinte, 1992, é lançado o sétimo disco, Gessinger, Licks e Maltz, ou GLM, inspirado no famoso logotipo ELP de Emerson, Lake, And Palmer. O som continua mesclando elementos de MPB e rock progressivo, com destaque para as canções "Ninguém = Ninguém", "A Conquista do Espaço", "Pose (Anos 90)" e "Parabólica", canção que Gessinger fez em homenagem a sua filha Clara, nascida em fevereiro do mesmo ano.<br />
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O oitavo disco dos Engenheiros é o semi-acústico Filmes de Guerra, Canções de Amor, de 1993, gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. A banda considerava este disco como acústico, pois condicionava tal formato à ausência de bateria e às guitarras semi-acústicas. Na época não existia a febre de acústicos gravados pelos grandes nomes nacionais, o que denota o caráter visionário da banda. O disco foi gravado ao vivo por uma decisão da banda de gravar um álbum ao vivo a cada três álbuns, uma idéia da banda Rush, que faz o mesmo. Com guitarras acústicas, percussão, piano, acordeão e participação da Orquestra Sinfônica Brasileira em três faixas, regida por Wagner Tiso, as velhas canções – como "Muros & Grades", "O Exército de Um Homem Só" e "Crônica" – e novas composições – como "Mapas do Acaso" e "Quanto Vale a Vida?", ganharam arranjos que apontavam para o blues, a música folclórica gaúcha e a erudita, ressaltando a excelente qualidade das letras dos Engenheiros do Hawaii. A banda chegou a participar, ainda no mesmo ano, do festival Hollywood Rock Brasil, junto com os brasileiros do Biquini Cavadão, De Falla, Dr. Sin e Midnight Blues Band. Entretanto não foram bem recepcionados e receberam muitas vaias. Eles se apresentaram no mesmo dia de L7 e Nirvana<br />
O ano de 1993 marca também a primeira excursão dos Engenheiros pelo Japão e Estados Unidos da América. Porém, no final deste mesmo ano, discussões e rixas internas acabaram por resultar na saída do guitarrista Augusto Licks. Inicia-se uma longa disputa jurídica pela marca "Engenheiros do Hawaii", tendo Gessinger e Maltz finalmente ficado com o nome da banda.<br />
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O passo seguinte foi remontar os Engenheiros, com a entrada do guitarrista Ricardo Horn. Como ao vivo a coisa não ficou a contento, posteriormente, também ingressam na banda: Paolo Casarin (acordeão e teclados) e o guitarrista Fernando Deluqui (ex-RPM). Após dois anos sem gravar, os Engenheiros lançam o álbum Simples de Coração, em fins de 1995. O som é mais pesado, com climas regionais gaúchos dados pelo acordeão de Casarin. Destaque para as canções "A Promessa", "A Perigo", "Lance de Dados", "Ilex Paraguariensis" e "Simples de Coração". Havia ainda a canção "O Castelo dos Destinos Cruzados", em que o baterista Maltz assume os vocais.<br />
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O disco Simples de Coração também teve uma versão em inglês, que não chegou às vendas. Os fãs mais assíduos têm apenas as MP3s.<br />
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Paralelamente às gravações do Simples de Coração, Gessinger monta o trio "33 de Espadas", para tocar música instrumental. Ao fim da turnê de Simples de Coração, a banda passou por uma grave crise, pois a formação "quinteto" era temporária. Longe do sucesso de outros tempos, os Engenheiros começam a pensar em seguir outros caminhos.<br />
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O "33 de espadas" faz sua estréia já com a formação que viria se chamar "Gessinger Trio", tendo Luciano Granja na guitarra e Adal Fonseca na bateria. O grupo lançou o disco, também intitulado "Gessinger Trio" (HG3), em 1996. O clima enxuto do disco, basicamente com bateria, baixo e guitarra, lembra os primeiros trabalhos de Gessinger, como exemplificam as canções "Vida Real", "Freud Flintstone", "De Fé" e "O Preço".<br />
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Paralelo à esse fato, Carlos Maltz envolve-se numa trilha mística e resolve abandonar os Engenheiros. A partir daí, o baterista monta o grupo "A Irmandade".<br />
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Durante a turnê do Gessinger Trio, há uma constante troca de nome das bandas. Os shows que deveriam ser anunciados como HG3 ainda eram apresentados como Engenheiros do Hawaii. A verdade é que para um produtor anunciar um show dos Engenheiros do Hawaii, banda nacionalmente conhecida era muito mais fácil e rentável que apresentar como Gessinger Trio, nome absolutamente desconhecido.<br />
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Reconhecendo que era inviável seguir com o nome da nova banda, Gessinger volta a admitir-se como engenheiro do Hawaii. Para que haja alguma diferença entre o Gessinger Trio e o "novo" engenheiros do Hawaii, ele convida Lúcio Dorfmann a assumir os teclados do grupo, configurando um novo som ao grupo, bem próximo ao pop que predominava no mercado musical da época.<br />
O disco Minuano, de 1997, marca a volta dos Engenheiros com este nome.<br />
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O disco, que mescla influências regionalistas, tecnologia e que conta com arranjos de violino que lembram o folk, tornam este o disco mais leve e com a sonoridade mais vaga da banda. Emplaca o sucesso "A Montanha", além de outras belas canções como "Nuvem", "Faz Parte" e "Alucinação", uma cover para uma antiga canção de Belchior. O disco seguinte, Tchau Radar!, de 1999, exibe um Engenheiros mais maduro, onde as influências musicais da banda ficam mais evidentes (folk rock, rock'n roll dos anos 60, rock progressivo e MPB) com belas composições de Gessinger, como "Eu Que Não Amo Você'", "Seguir Viagem" e "3X4" além de duas covers: "Negro Amor" ("It's All Over Now Baby Blue", de Bob Dylan) e "Cruzada" (de Tavinho Moura e Marcio Borges), esta contando com arranjos de orquestra, como é comum em várias faixas do álbum.<br />
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Da turnê de Tchau Radar!, surgiu o terceiro disco "ao vivo" da banda, e o décimo segundo de sua carreira: 10.000 Destinos. Novamente, Gessinger repassa o repertório consagrado da banda em novas versões divididas em um set acústico e um elétrico e conta com a participação de Paulo Ricardo, cantando "Radio pirata" do RPM, e do gaiteiro Renato Borghetti nas canções "Refrão de um Bolero" e "Toda Forma de Poder". Como faixas-bônus, gravadas em estúdio, acompanham as inéditas "Números" e "Novos horizontes", além do cover "Quando o Carnaval Chegar", de Chico Buarque. Este álbum também rendeu o primeiro DVD e terceiro VHS da banda, também intitulado 10.000 destinos.<br />
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Alguns meses após a apresentação no Rock in Rio III, Lúcio, Adal e Luciano saem da banda e montam outro grupo, a Massa Crítica, mudando novamente a formação dos Engenheiros<br />
Lúcio, Adal e Luciano são substituídos por Paulinho Galvão (guitarra), Bernardo Fonseca (baixo) e Gláucio Ayala (bateria). Gessinger volta a tocar guitarra, após 14 anos responsável pelo contrabaixo dos Engenheiros.<br />
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Com essa nova formação eles regravam algumas músicas da banda e lançam uma re-edição de seu último disco, agora intitulado 10.001 Destinos. Duplo, traz as mesmas faixas do disco precursor, e novas versões de estúdio das canções "Novos Horizontes", "Freud Flinstone", "Nunca Se Sabe", "Eu Que Não Amo Você", "A Perigo", "Concreto e Asfalto" e "Sem você (É Foda!)".<br />
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Começava com esta formação, seguindo novamente o mercado musical (quando bandas mais pesadas começaram a ter mais espaço), de som mais limpo e pesado. Isso se confirma em 2002, com o lançamento do disco Surfando Karmas & DNA, disco que consolida a nova fase da banda, e que tem a participação especial do ex-Engenheiros Carlos Maltz na faixa "E-stória". São destaques do disco a faixa título e as canções "Terceira do Plural", "Esportes Radicais", "Ritos de Passagem" e "Nunca Mais". Há influência do punk rock e pop rock nas novas canções.<br />
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O disco seguinte, Dançando no Campo Minado, de 2003, mantém a regra: sonoridade muito similar ao seu antecessor com músicas curtas, guitarras pesadas e poesia crítica de Gessinger denunciando os males da globalização, da desilusão política e ideológica e da guerra, nas canções "Fusão a Frio", "Dançando no Campo Minado", "Dom Quixote" e "Segunda Feira Blues" (partes I e II, esta última novamente com a participação de Carlos Maltz), porém, convivendo com um certo otimismo na parte mais emotiva da vida. Emplaca nas rádios a canção Até o Fim.<br />
Para comemorar os vinte anos de banda, completados em 2005, os Engenheiros do Hawaii lançaram o CD e DVD Acústico MTV. O acústico tem as participações especiais dos músicos Humberto Barros (órgão hammond) e Fernando Aranha (violões). Este último já havia feito uma participação especial, tocando uma música do CD dançando no campo minado.<br />
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O acústico conta com a participação especial de Carlos Maltz, que divide a voz com Gessinger na canção "Depois de Nós", de sua própria autoria. O disco conta com a participação de Clara, filha do vocalista, na canção "Pose" (executada com grande parte da letra cortada, fato que se repete na história da banda). Também são gravadas canções do Gessinger Trio como "O Preço" e "Vida Real" (esta última música de trabalho). Por fim, acrescentam-se ainda as canções inéditas "Armas Químicas e Poemas" e "Outras Frequências".<br />
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Fernando Aranha, assume o posto de guitarrista da banda. Humberto Barros, que não seguiu na turnê com os Engenheiros porque tinha compromisso com o Kid Abelha, foi substituído pelo jovem músico Pedro Augusto nos teclados. Este acaba sendo efetivado no disco seguinte.<br />
O novo disco foi gravado nos dias 30 e 31 de maio de 2007, em São Paulo, no Citibank Hall, e foi lançado em agosto de 2007 com nove faixas inéditas, além de nove regravações. O disco quebrou a seqüencia de a cada 3 discos em estúdio, ser gravado um "ao vivo". Também foi palco de novas experiências para Gessinger, como a viola caipira que usa em algumas músicas do álbum. Segundo ele, se tivesse que rever todas as obras dos Engenheiros do Hawaii, 'Novos Horizontes' é o que não mexeria em nada. Destaque maior para as faixas inéditas "Guantánamo", "Coração Blindado", "No Meio de Tudo, Você" e "Quebra Cabeça".<br />
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No fim de 2007, o então baixista Bernardo Fonseca sai da banda e Humberto Gessinger assume o baixo. Desde então a banda voltou a utilizar guitarras em seus shows.<br />
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No ano de 2008, após shows pelo Brasil inteiro, a banda termina a turnê acústica, começada em 23 de julho de 2004 com o lançamento do Acústico MTV.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/kJuOcrREidI" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-24255453582345387542017-12-05T06:08:00.002-08:002017-12-05T06:08:59.790-08:00Legião Urbana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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A banda foi formada em agosto de 1982, após a dissolução do Aborto Elétrico, grupo seminal da cena punk de Brasília, o qual também originou o Capital Inicial. Para compor, Renato Russo se inspirava em bandas como The Smiths, The Cure e Joy Division.<br />
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A primeira apresentação da Legião Urbana aconteceu em 5 de setembro de 1982 na cidade mineira de Patos de Minas, durante o festival Rock no Parque, que contou com outras oito atrações, entre elas a da Plebe Rude, que abriu o palco para a Legião.<br />
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Esse foi o único concerto em que a banda apareceu com a sua primeira formação: Renato Russo (vocalista e baixista), Marcelo Bonfá (baterista), Paulo Paulista (tecladista) e Eduardo Paraná (guitarrista). Após a apresentação, Paulo Paulista e Eduardo Paraná deixaram a Legião. O próximo guitarrista seria Ico Ouro-Preto (irmão de Dinho Ouro-Preto, vocalista do Capital Inicial), mas foi logo substituído por Dado Villa-Lobos, que assumiu a guitarra da Legião em março de 1983.<br />
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Em 23 de julho de 1983, a Legião faz no Circo Voador, Rio de Janeiro, um concerto que mudaria a história da banda. Após a apresentação, eles são convidados a gravar uma fita demo com a EMI. No ano seguinte entra o baixista Renato Rocha e começa então a gravação do primeiro disco.<br />
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O primeiro álbum Legião Urbana, lançado em 2 de janeiro de 1985, é extremamente politizado, com letras que fazem críticas contundentes a diversos aspectos da sociedade brasileira. Paralelo a isso, possui canções de amor que foram marcantes na história da música brasileira, como "Será", "Ainda é cedo" e "Por Enquanto", esta última que é considerada como a melhor faixa de encerramento de um disco, segundo Arthur Dapieve, crítico e amigo de Renato Russo.<br />
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O segundo álbum, Dois, foi lançado em 1986. O disco deveria ser duplo e se chamar Mitologia e Intuição, mas o projeto foi recusado pela gravadora, fazendo com que o disco saísse simples. Em seu começo é possível ouvir um pouco da canção "Será" envolto a ruídos de rádio e do hino da Internacional Socialista. É o segundo álbum mais vendido da banda, com mais de 1,2 milhão de cópias, e considerado por muitos o mais romântico. "Tempo Perdido" fez um grande sucesso e se tornou num dos clássicos da Legião. "Eduardo e Mônica", "Índios" e "Quase Sem Querer" também fizeram sucesso.<br />
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Que País É Este 1978/1987 pode ser considerada a primeira coletânea feita pela banda de Brasília, embora todas as faixas tivessem sido regravadas e produzidas para este álbum e em estúdio. Este material foi programado para entrar no antigo projeto Mitologia e Intuição, que foi abortado pela gravadora. Das nove canções do disco, sete eram do antigo Aborto Elétrico. Esta é a obra mais punk da Legião Urbana e contém em seu encarte uma breve história do grupo. Foi o último trabalho oficial com a participação do então baixista Renato Rocha. Seu título provisório era Mais do Mesmo.<br />
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O álbum As Quatro Estações de 1989 é considerado por muitos o melhor trabalho deles, além de conter o maior número de hits: são onze canções, das quais pelo menos nove foram tocadas incessantemente nas rádios. É o álbum mais vendido da Legião, com mais de 1,7 milhão de cópias, é também considerado o disco mais "religioso". O baixista Renato Rocha tocou com o trio nos três primeiros álbuns e chegou a gravar o baixo de algumas faixas desse álbum, mas acabou por deixar o grupo devido a desentendimentos com os outros membros. As linhas de baixo originalmente gravadas por Rocha foram regravadas por Dado e Renato, que se revezaram nos baixos e guitarras.<br />
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Lançado em Novembro de 1991, V é o disco mais melancólico. Renato estava em um momento complicado de sua vida, com a descoberta de que era soropositivo um ano e meio antes, os problemas no relacionamento com o namorado americano, Robert Scott Hickman, e o alcoolismo. O álbum é recheado de canções atípicas para os "padrões" da banda. A atmosfera de "Metal Contra as Nuvens", com seus mais de onze minutos de duração, é um dos destaques, assim como a densa "A Montanha Mágica", a crítica social de "O Teatro dos Vampiros" e a melancólica "Vento no Litoral". Para boa parte dos fãs mais fervorosos, esta é a obra-prima da Legião Urbana.<br />
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O álbum O Descobrimento do Brasil de 1993, época em que Renato Russo tinha iniciado o tratamento para livrar-se da dependência química e mostrava-se otimista quanto ao seu sucesso. Ainda assim, as letras oscilam entre tristeza e alegria, encontros e despedidas. É como se, para seguir em frente, fosse necessário deixar muitas coisas para trás, e não se pudesse fazer isso sem uma boa dose de nostalgia. Desta forma, Descobrimento é um álbum com fortes notas de esperança, mas permeado por tristeza e saudosismo. Ainda assim, é considerado por muitos o álbum mais "alegre" e delicado da Legião Urbana. E um dos que menos tocou nas rádios.<br />
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O último concerto da Legião Urbana aconteceu em 14 de janeiro de 1995, na casa de apresentações "Reggae Night" em Santos, litoral do estado de São Paulo. No mesmo ano, todos os discos de estúdio da banda até 1993 foram remasterizados no lendário estúdio britânico Abbey Road Studios, em Londres, famoso por vários discos dos Beatles; e lançados em uma lata, intitulada "Por Enquanto 1984-1985". A lata também incluía um pequeno livro, com um texto escrito pelo antropólogo Hermano Vianna, irmão do músico Herbert Vianna.<br />
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Há quem considere o álbum A Tempestade (ou O Livro dos Dias), lançado em 20 de setembro de 1996, o último da banda. Além disso, o álbum possui densas e belíssimas músicas, alternando o rock clássico de "Natália" e "Dezesseis", ao lirismo de "L'Avventura", "A Via Láctea", "Leila", "1º de Julho" e "O Livro dos Dias" e ao classicismo de "Longe do Meu Lado". As letras, em geral, abordam temas como solidão, passado, homossexualismo, AIDS, amor, intolerância e injustiças, o que faz do disco um dos mais belos da música brasileira.<br />
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Algumas canções do disco sugerem uma despedida antecipada, como diz o trecho "e quando eu for embora, não, não chore por mim", da canção "Música Ambiente". As fotos do encarte foram tiradas próximas à época do lançamento, exceto a de Renato, que foi aproveitada da sessão de fotos do seu álbum solo Equilíbrio Distante de 1995, já que o cantor se recusou a fotografar para o disco. Este álbum foi lançado inicialmente como um livrinho com capa de papelão e depois como álbum tradicional (caixa de plástico). A foto do guitarrista Dado é diferente entre as duas versões. Com exceção de "A Via Láctea", as demais faixas do álbum possuem apenas a voz guia de Renato, que não quis gravar as vozes definitivas. Também não foram incluídas as frases "Urbana Legio Omnia Vincit" e "Ouça no Volume Máximo", presentes nos discos do grupo. Em seu lugar, uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma república federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus".<br />
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O fim oficial da banda aconteceu em 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do mentor, líder e fundador da banda. Renato Russo faleceu 21 dias após o lançamento de A Tempestade, no dia 11 de Outubro de 1996.<br />
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Uma Outra Estação foi um álbum póstumo. A ideia original era de que A Tempestade fosse um álbum duplo. Como saiu simples, as sobras de estúdio foram compiladas nesse álbum de 1998. Canções como "Clarisse" ficaram de fora do álbum anterior por desejo do próprio Renato, que a considerava com uma temática muito pesada. A letra da canção "Sagrado Coração" consta no encarte porém não possui registro da voz de Renato. O álbum conta com participações especiais como Renato Rocha, baixista dos primeiros discos da Legião, e Bi Ribeiro, baixista dos Paralamas do Sucesso.<br />
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A banda então prossegue fazendo sucesso e vendendo muitos discos, mas sem tocar mais, e se seguem muitas entrevistas e reportagens com os ex-integrantes, Dado e Bonfá. Muitos começam a ouvir as músicas da banda após a morte de Renato, aclamado por alguns até mesmo como herói, embora sem nenhum feito heroico, mas perpetuado como um portador de uma visão crítica e realista.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/OSwzliuoVb0" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1446963842087628747.post-51649177161625235542017-12-05T05:55:00.001-08:002017-12-05T05:55:42.057-08:00Renato e Seus Blue Caps<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Grupo formado no início dos anos 60 pelos irmãos Renato, Edson e Paulo Cesar, jovens moradores do bairro da Piedade, no Rio de Janeiro, com o nome Bacaninhas do Rock da Piedade. O primeiro nome foi censurado e o radialista Jair de Taumaturgo sugeriu o nome definitivo, inspirado no conjunto norte-americano Gene Vincent And His Blue Caps. Tocaram no rádio e em programas de televisão, como Os Brotos Comandam, da TV Rio, apresentado por Carlos Imperial. Gravaram o primeiro compacto em 1962 e se notabilizaram principalmente pelas versões que faziam de músicas americanas, como "Menina Linda", versão de "I Should Have Known Better", "Até o Fim", versão de You Won't See Me" (ambas de Lennon/ McCartney) e "Escândalo", versão de "Shame And Scandal In The Family" (Donaldson/ Brown). Já em 1963 Edson saiu do grupo e iniciou carreira solo com o nome Ed Wilson. Foi substituído por Erasmo Carlos, que teve uma participação breve no grupo.<br />
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Tornaram-se um sucesso se apresentando no programa Jovem Guarda, em shows, festas e bailes. Renato teve composições gravadas por outros artistas, como Roberto Carlos e Leno e Lilian. O grupo era formado por Renato Barros, voz; Erasmo Carlos, substituto de Edson Barros, voz; Carlinhos, guitarra; Tony e mais tarde Gelson, bateria; Paulo César Barros, baixo; e Cid, saxofone.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/RsvDBZnGqFo" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0